Bem-Vindos Welcome Bienvenido

Bem-vindos à Óptica Atlantis, um espaço totalmente dedicado ao mundo da óptica e aos seus componentes em que você pode consultar e retirar informações sobre óptica, consultar novidades e noticias relacionadas com este tema. A função deste espaço é ajudá-lo a compreender melhor os seus olhos e a sua visão.

"Os olhos são os senhores da astronomia e os autores da cosmografia; eles desvendam e corrigem toda a arte da humanidade; conduzem os homens ás partes mais distantes do mundo; são os príncipes da matemática, e as ciências que os têm por fundamento são perfeitamente correctas.Os olhos medem a distância e o tamanho das estrelas; encontram os elementos e suas localizações; eles... deram origem à arquitectura, à perspectiva, e à divina arte da pintura...Que povos, que línguas poderão descrever completamente sua função! Os olhos são a janela do corpo humano pela qual ele abre os caminhos e se deleita com a beleza do mundo".


>>>>>>>>Este Espaço está em permanente actualização<<<<<<<<

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Um milhão de euros para pesquisa revolucionária

Termina no dia 31 de Dezembro o prazo para inscrições no Prémio de Visão António Champalimaud 2008, concedido pela Fundação Champalimaud.De acordo com os organizadores do prémio António Champalimaud, o galardão tem como objectivo o reconhecimento de realizações científicas, clínicas e/ou humanitárias excepcionais. A sua atribuição alterna consoante os anos: em anos pares, o prémio valoriza as descobertas no campo da visão; em anos ímpares, reconhece as contribuições para minimizar os efeitos das pertubações e perda da visão, especialmente nos países em vias de desenvolvimento.A pesquisa vencedora receberá aquele que é considerado o maior prémio em termos financeiros da área: um milhão de euros. Em 2008, o prêmio será atribuído, pela primeira vez, a grupos de pesquisa envolvidos em investigação científica.A fundação portuguesa, criada em memória do António Champalimaud, procura, entre outros objectivos, estimular o progresso científico em busca de soluções para regiões carentes em países em desenvolvimento.

Dia Mundial da Visão


No Dia Mundial da Visão, que se assinala hoje, dia 9 de Outubro, a Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO) não quer deixar passar a data sem alertar os portugueses para a importância de um diagnóstico precoce nas doenças oculares.Segundo Jorge Breda, presidente da SPO, “neste dia, é importante alertar os portugueses para três patologias oculares que são causas de má visão e cegueira, mas que podem ser perfeitamente evitadas se diagnosticadas e tratadas atempadamente”.A primeira é a diabetes, doença que provoca ao longo do seu tempo de evolução alterações da estrutura das artérias, modificando assim a irrigação dos tecidos.O tecido da retina é um tecido nervoso, muito sensível à má perfusão sanguínea, que quando ocorre leva à destruição das suas células e portanto a dificuldades visuais. Mas, afirma Jorge Breda “o mais importante, é que uma pessoa pode estar a ver 10/10 em cada olho, e sentir-se muito bem, e todavia estar a ficar com os olhos gravemente minados pela doença”.Esta, incide-se sub-repticiamente, sem alterar a visão, portanto sem dar sintomas, e quando estes aparecem na maioria das vezes já é tarde. Por isso, alerta a SPO “a doença ocular da diabetes tem de ser diagnosticada antes dos doentes se queixarem, e por isso todos os diabéticos, mesmo que estejam controlados, têm de ser regularmente observados por um oftalmologista”.Também o glaucoma é alvo de atenção especial por parte da SPO pois existem pessoas em que as fibras do nervo óptico morrem e desaparecem antes do tempo. O nervo óptico é uma espécie de cabo coaxial que transporta para o cérebro os estímulos desencadeados pela luz sobre as células da retina, onde são transformados e percebidos como imagens. Sem este transporte não há visão. Em algumas pessoas as fibras do nervo óptico degeneram progressivamente e desaparecem.É mais uma vez um processo insidioso, o doente não dá por ela, porque todos os dias perde algumas fibras e o seu campo visual vai diminuindo. O doente coloca os óculos, vê 100% ao perto e ao longe e julga que está bem. Todavia, quando o oftalmologista observa o seu fundo ocular, verifica que o aspecto da retina ou do nervo óptico não é o ideal. O glaucoma é provocado por vários factores, um dos quais é o aumento da tensão ocular, mas há pessoas com glaucoma grave e tensão ocular normal. Por tudo isto a SPO afirma que “é preciso fazer o rastreio, através da observação cuidadosa da retina e do nervo óptico. Todas as pessoas com história de glaucoma na família devem ser observadas, porque têm maior probabilidade de o vir a ter também, assim como toda a população, pelo menos a partir dos 40 anos”.Por fim, a SPO destaca a necessidade de se efectuarem exames às crianças até aos três anos pois, dos 100.00 bebés que nascem todos os anos em Portugal, cerca de 5.000 podem vir a ser amblíopes. Como é sabido as crianças não vêem ao nascer. Estas aprendem a ver, à medida que as suas células cerebrais vão sendo estimuladas com imagens nítidas. Mas, se um dos olhos tiver uma deficiência como um certo astigmatismo, uma determinada hipermetropia, um valor elevado de miopia, isso significa que esse olho não vai estimular devidamente as células cerebrais que lhe correspondem, que irão ficar atrofiadas para o resto da vida, uma vez que há um período na infância que é próprio para o seu desenvolvimento.Por outro lado, se houve um desvio ocular, ou seja estrabismo, mesmo que muito pequeno, o cérebro como que “desliga” esse olho para não ver duas imagens. Então mais uma vez, vamos ter atrofia das células cerebrais conectadas com esse olho e portanto impossibilidade de visão. É a isto que se chama ambliopia, que ao fim e ao cabo é como que uma “cegueira cerebral”, uma má visão apesar de olho estar bom (estrabismo) ou com a deficiência corrigida (óculos).

Infant Vision


Babies learn to see over a period of time, much like they learn to walk and talk. They are not born with all the visual abilities they need in life. The ability to focus their eyes, move them accurately, and use them together as a team must be learned. Also, they need to learn how to use the visual information the eyes send to their brain in order to understand the world around them and interact with it appropriately.
From birth, babies begin exploring the wonders in the world with their eyes. Even before they learn to reach and grab with their hands or crawl and sit-up, their eyes are providing information and stimulation important for their development.
Healthy eyes and good vision play a critical role in how infants and children learn to see. Eye and vision problems in infants can cause developmental delays. It is important to detect any problems early to ensure babies have the opportunity to develop the visual abilities they need to grow and learn.
Parents play an important role in helping to assure their child's eyes and vision can develop properly. Steps that any parent should take include:
-Watching for signs of eye and vision problems.
-Seeking professional eye care starting with the first comprehensive vision assessment at about 6 months of age.
-Helping their child develop his or her vision by engaging in age-appropriate activities.

Development Steps:
At birth, babies can't see as well as older children or adults. Their eyes and visual system aren't fully developed. But significant improvement occurs during the first few months of life.
The following are some milestones to watch for in vision and child development. It is important to remember that not every child is the same and some may reach certain milestones at different ages.

-Birth to four months:

At birth, babies can't see the biggest letter on the eye chart (approximately 20/200 visual acuity). An older child or adult with normal vision can see this letter as far away as 200 feet. Up to about 3 months of age, babies' eyes do not focus on objects more than 8 to 10 inches from their faces.
During the first months of life, the eyes start working together and vision rapidly improves. Eye-hand coordination begins to develop as the infant starts tracking moving objects with his or her eyes and reaching for them. By eight weeks, babies begin to focus their eyes on the faces of a parent or other person near them.
For the first two months of life, an infant's eyes are not well coordinated and may appear to wander or to be crossed. This is usually normal. However, if an eye appears to turn in or out constantly, an evaluation is warranted.
Babies should begin to follow moving objects with their eyes and reach for things at around four months of age.

Five to eight months:

During these months, control of eye movements and eye-body coordination skills continue to improve.
Depth perception, which is the ability to judge if objects are nearer or farther away than other objects, is not present at birth. It is not until around the fifth month that the eyes are capable of working together to form a three-dimensional view of the world and begin to see in depth.
Although an infant's color vision is not as sensitive as an adult's, it is generally believed that babies have good color vision by five months of age.
Most babies start crawling at about 8 months old, which helps further develop eye-hand-foot-body coordination. Early walkers who did minimal crawling may not learn to use their eyes together as well as babies who crawl a lot.

Nine to twelve months:

At around 9 months of age, babies begin to pull themselves up to a standing position. By 10 months of age, a baby should be able to grasp objects with thumb and forefinger.
By twelve months of age, most babies will be crawling and trying to walk. Parents should encourage crawling rather than early walking to help the child develop better eye-hand coordination.
Babies can now judge distances fairly well and throw things with precision.

One to Two years:

By two years of age, a child's eye-hand coordination and depth perception should be well developed.
Children this age are highly interested in exploring their environment and in looking and listening. They recognize familiar objects and pictures in books and can scribble with crayon or pencil.

Signs of eye and vision problems:

The presence of eye and vision problems in infants is rare. Most babies begin life with healthy eyes and start to develop the visual abilities they will need throughout life without difficulty. But occasionally, eye health and vision problems can develop. Parents need to look for the following signs that may be indications of eye and vision problems:
-Excessive tearing - this may indicate blocked tear ducts
-Red or encrusted eye lids - this could be a sign of an eye infection
-Constant eye turning - this may signal a problem with eye muscle control
-Extreme sensitivity to light - this may indicate an elevated pressure in the eye
-Appearance of a white pupil - this may indicate the presence of an eye cancer
The appearance of any of these signs should require immediate attention by your pediatrician or optometrist.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Extraocular Muscles

The extraocular muscles are the six muscles that control the movements of the (human) eye. The actions of the extraocular muscles depend on the position of the eye at the time of muscle contraction.

The Innervation:

The nuclei or bodies of these nerves are found in the brain stem. The nuclei of the abducens and oculomotor nerves are connected. This is important in coordinating motion of the lateral rectus in one eye and the medial action on the other. Two antagonistic muscles, like the lateral and medial recti. Contraction of one leads to inhibition of the other. Muscles shows small degrees of activity even when resting, keeping the muscles taut. This "tonic" activity is brought on by discharges of the motor nerve to the muscle.

Coordination of Movement Between Both Eyes:

Intermediate directions are controlled by the simultaneous actions of multiple muscles. When one shifts the gaze horizontally, one eye will move laterally (toward the side) and the other will move medially (toward the midline). This may be neurally coordinated by the central nervous system, to move together and almost involuntarily. This is a key factor in the study of squint, namely, the inability of the eyes to be directed to one point.
There are two main kinds of movement: conjugate movement (the eyes move in the same direction) and disjunctive (opposite directions). The former is typicsl when shifting gaze right or left, the latter is convergence of the two eyes on a near object. Disjunction can be performed voluntarily, but is usually triggered by the nearness of the target object. A "see-saw" movement, namely, one eye looks up and the other down, is possible, but not voluntarily; this effect is brought on by putting a prism in front of one eye, and the relevant image is apparently displaced. However, to avoid double vision from noncorrsponding points from, the eye with the prism must move up or down, following the image passing through the prism. Likewise torsion (rolling) on the anteroposterior axis (from the front to the back) can occur naturally, as when one tips his head to one shoulder, the torsion, in the opposite direction, keeps the image vertical.
Paths:
These extraocular muscles have their origin in the back of the orbit in a fibrous ring called the annulus of Zinn, then course forward through the orbit and insert onto the globe on its anterior half (i.e., in front of the eye's equator). These muscles are named after their straight paths, and are called the four rectus muscles, or four recti.
-superior rectus
-inferior rectus
-medial rectus
-lateral rectus
The other two extraocular muscles follow more complicated paths.
-The superior oblique muscle originates at the back of the orbit (a little closer to the medial rectus) and courses forward to a rigid pulley, called the trochlea, on the upper, nasal wall of the orbit. The muscle passes through the pulley, turning sharply across the orbit, and inserts on the lateral, posterior part of the globe. Thus, the superior oblique goes backward for the last part of its path, and because it goes over the top of the eye, it pulls it downward and laterally.
-The last muscle is the inferior oblique, which originates at the lower front of the nasal orbital wall, and passes under the LR to insert on the lateral, posterior part of the globe. Thus, the inferior oblique pulls the eye upward and laterally.

Contact Lens

A question many newbie wearers have is:
"How can I tell if my contact lens is inside-out?"

The trick is to place the lens on your finger so that a cup is formed. Then hold the lens up directly in front of your eyes so you're looking at the side of the cup.
If the lens forms a "U" with the top edges flared out, it's inside out. If it forms just a "U," it's in the correct position.
If you're wearing lenses with a handling tint, another way is to place the lens on your fingertip and then look down at it. The edge of a tinted lens should look very blue (or green, depending on the tint); that won't be the case if the lens is inverted.
Some contact lenses also have a laser marking, such as the brand name, on the edge to help you. If you can read it properly, the lens is not inside out. Don't worry if you place a contact lens in your eye inside out. The lens will feel uncomfortable, but it can't do any damage.

Applying Your Contact Lenses

Make sure you wash your hands thoroughly before applying your contact lenses, but avoid overly scented or oily soaps that might adhere to the lens surface. Especially avoid using products containing lanolin.
Some eye doctors say to always apply the first contact lens in the same eye, so you'll avoid the possibility of mixing up lenses for the right eye and left eye.
Other basic guidelines for contact lens application include:
Gently shake your lens case containing the storage solution, to loosen the contact lens should it be stuck. (Don't try pulling at the lens with your finger, or you might damage it.)
Slide the lens out of its case and into the palm of your hand. Rinse thoroughly with the appropriate contact lens solution.
Place the contact lens on the tip of your index or middle finger, which should be dry or mostly dry.
With the fingers and thumb of your other hand, simultaneously pull up on your upper eyelid and down on your lower eyelid.
Position the lens on your eye while looking upward or forward, whichever you find to be easier. You also can apply the contact lens by placing it on the white of the eye closest to your ear.
Roll your eyes in a complete circle to help the lens settle, then blink.

Removing Your Contact Lenses

Always wash your hands before removing contact lenses. If you are standing in front of a sink, make sure you use a clean paper towel to cover the drain where the contact lens might accidentally fall.
To remove soft contact lenses, look upward or sideways while you pull down on your lower eyelid. With a finger, gently maneuver the lens onto the white of your eye. There, you can very gently pinch the lens together with your index finger and thumb and lift it off the eye. Until you master contact lens removal, you might consider keeping your fingernails clipped to avoid accidentally scratching and damaging your eye.
Rigid contact lenses can be removed by holding out the palm of your hand, bending over, and then opening your eye wide. With one finger of your other hand, pull on the skin of your eye's outside corner straight out toward your ear with your eye wide open. Then blink. The contact lens should pop right out and into your open palm.
Devices for removing contact lenses, known as "plungers," also are available from your eye doctor, and can be used to touch and directly remove a lens from your eye. Just make sure you touch only the lens and not your eye's surface with this device.
While you might hear a myth or two about someone "losing" a contact lens in the back of the eye, this is actually impossible because of a membrane that connects your eye to the back of your eyelid.
Contact Lenses and UV Light
Researchers have linked ultraviolet (UV) light to the formation of cataracts. Exposure to excessive UV light also may result in a condition called photokeratitis.
That's why some lenses now incorporate a UV-blocking agent. You can't tell if a contact lens has a UV blocker just by looking at it — the blocker is provided in clear form, so as not to disturb vision. The contact lens packaging will specify if the product has a UV blocker, or you can ask your eye doctor.
Very important: UV-blocking contacts are not meant to replace sunglasses. A contact lens covers only your cornea, not your entire eye.
However, UV-blocking contact lenses do help protect the portion of the white of your eye that is covered from formation of growths such as pingueculae and pterygia.
Sunglasses with UV protection can cover more of your eye and the parts of your face that surround the eye, depending on the size of the sunglass lens. That's why contacts with UV blockers are designed to complement sunglass use as an added protection.

A Visão dos Gatos


Medir os sentidos dos animais pode ser difícil, principalmente por que não existem meios explícitos de comunicação entre o objecto do teste e o examinador. Entretanto, testes indicam que a visão aguçada dos gatos é largamente superior no período noturno em comparação aos humanos, mas menos eficaz durante o dia.
Os gatos, como os cães, possuem o tapetum lucidum, uma membrana posicionada dentro do globo ocular que reestimula a retina ao refletir a luz na cavidade. Enquanto esse artifício melhora a visão noturna, parece reduzir a acuidade visual na presença de luz abundante. Quando há muita luminosidade, a pupila em formato de fenda fecha-se o máximo possível, para reduzir a quantidade de luz a atingir a retina, o que também resguarda a noção de profundidade. O tapetum e outros mecanismos dão aos gatos um limiar de detecção de luminosidade 7 vezes menor que a dos humanos.
Os gatos têm, em média, campo visual estimado em 200°, contra 180° dos humanos, com sobreposição binocular mais estreita que a dos humanos. Como em muitos predadores, os olhos ficam posicionados na parte frontal da cabeça do animal, ampliando a noção de profundidade em detrimento da largura do campo de visão.
O campo de visão depende principalmente do posicionamento dos olhos, mas também pode estar relacionada com a construção dos olhos. Ao invés da fóvea que dá aos humanos excelente visão central, os gatos têm uma faixa central marcando a intersecção binocular. Aparentemente os gatos conseguem diferenciar cores, especialmente à curta distância, mas sem subtileza apreciável, em termos humanos.
Os gatos também possuem uma terceira membrana protectora dos olhos, a membrana de nictação (que é o acto de fechar os olhos instintivamente na presença de luz intensa). Essa membrana fecha parcialmente quando o animal está doente. Se o gato mostra frequentemente essa terceira pálpebra, é um possível indicativo de doença.

Contactologia

A Contactologia é uma especialidade da Optometria que tem por objectivo o desenho, fabricação e adaptação da lente de contacto (LC) mais adequada em função dos resultados do exame optométrico. Esta especificidade foi reconhecida pela Academia Americana de Optometria ( AAO ), em 1945, e exige que o Optometrista que pretende adaptar LC possua uma formação específica. O grau de rigor necessário para a adaptação de LC incrementou-se após a declaração da Food and Drug Administration ( FDA ), em 1968, nos Estados Unidos da América (EUA), que atribuiu às LC a categoria de produtos sanitários.
A prática da Contactologia consiste, basicamente, em submergir uma pequena lente no fluido lacrimal, tornando-a pouco visível, confortável e capaz de proporcionar uma adequada compensação óptica, durante o tempo necessário, sem prejudicar a saúde ocular a curto, médio e longo prazo. É tarefa do Optometrista especializado em LC determinar qual a lente apropriada para cada paciente em função das condições que apresenta, sintomas, sinais oculares e resultados do exame refractivo, devidamente anotado na ficha clínica.
Correctamente desenhada e adaptada, uma LC compensa e, por vezes, reduz ametropias , (Link para problemas mais comuns: refractivos) irregularidades corneais e determinadas disfunções binoculares. As LC são também amplamente utilizadas como ajudas terapêuticas em diversas patologias do segmento anterior do olho e mesmo em anomalias de tipo funcional, tais como a ambliopia ou as dificuldades para a visão cromática. Actualmente, tem vindo a confirmar-se a hipótese de que determinados tipos de LC podem ter um papel fundamental na diminuição da progressão da miopia em crianças.

Actualmente, existem múltiplos tipos de lentes de contacto fabricadas em materiais hidrofílicos (LCH) e rígidos permeáveis aos gases (RPG), com diferentes desenhos como se mostra na tabela 1 . Em Portugal, como noutros países, o maior leque de escolha de LC tóricas e multifocais bem como os seus desenhos mais aperfeiçoados.

A classificação das lentes de contacto actuais não é simples dado que as suas características e aplicações são bastante diferentes. Uma classificação rigorosa das LC exige que sejam considerados diferentes aspectos que as caracterizam. A seguir sugerem-se duas das classificações mais abrangentes, segundo o material de que são fabricadas e o propósito de uso das mesmas.



- LC rígidas (LCR) : são compostas essencialmente de poli-metil metacrilato (PMMA). O seu tamanho costuma ser inferior a 9.5 mm e actualmente são muito pouco utilizadas.
- LC rígidas permeáveis aos gases (LCRPG) : também se denominam de semi-rígidas e a diferença das de LCR que são impermeáveis ao oxigénio, estas incorporaram componentes poliméricos que lhe dão mais flexibilidade e permeabilidade aos gases. O seu tamanho varia entre 8.5 e 11 mm e dado que unicamente se adaptam sobre a superfície corneal são também denominadas de lentes corneais igual que as LCR de PMMA. Estas lentes classificam-se habitualmente nos seguintes grupos:
- Acrilato de silicone (SA) : lentes em que os constituintes principais são o metil metacrilato (MMA) e o siloxano. São lentes de menor permeabilidade aos gases, mais hidrofóbicas e mais rígidas.
- Acrilato de flúor-silicone (FSA) : lentes que para além dos constituintes das lentes de SA incorporam também o flúor. São habitualmente lentes de maior permeabilidade aos gases, maior hidrofilia e resistência à adesão de depósitos e mais flexíveis.
- LC hidrofílicas convencionais (LCH) : são compostas por monómeros hidrofílicos, esencialmente hidroxi-etil metacrilato (HEMA) com outros monómeros que lhes conferem distintas propriedades (humectação, permeabilidade aos gases, entre outras). O tamanho habitual para estas lentes é de 13.5 a 15.5 mm de diâmetro. A característica principal é que a permeabilidade aos gases depende do teor de água que pode variar entre 38 e 74% nas lentes mais utilizadas. Habitualmente classificam-se segundo o seu teor de água em baixa hidratação (<50%)>- LC hidrofílicas bio-miméticas (LCHB-M) : também são denominadas de bio-compatíveis, no entanto, a biocompatibilidade deve estar presente em todas as lentes aptas para o uso em seres humanos pelo que o termo bio-mimético é mais específico destas lentes. Igual que as anteriores são compostas por monómeros hidrofílicos, no entanto, alguns dos monómeros que contêm têm demonstrado uma maior eficácia na resistência à desidratação e contaminação por depósitos, pelo que se incluem num grupo aparte.
- LC hidrofílicas de hidrogel de silicone (LCH-S) : são compostas de monómeros hidrofílicos e outros hidrofóbicos (siloxano), conferindo estes últimos uma elevada transmisibilidade. Ao contrario do que acontece com as LCH convencionais, o grau de hidratação relaciona-se inversamente com a permeabilidade aos gases para valores de hidratação abaixo dos 50%. Actualmente, estas lentes são também abrangidas pela classificação FDA.
- LC híbridas : são fabricadas com materiais hidrofílicos no bordo e materiais RPG na zona central.
- LC de silicone : a sua principal característica é a permeabilidade aos gases muito alta, no entanto são muito desconfortáveis. O seu uso fica reservado quase exclusivamente à adaptação em crianças operadas de catarata congénita para a compensação da elevada hipermetropia resultante da extracção do cristalino.



- LC esféricas : podem ser fabricadas de qualquer material e serve para compensar defeitos de refracção esféricos e ainda astigmatismos corneais se fossem LCR, LCRPG ou híbridas.
- LC asféricas: são fabricadas principalmente de materiais RPG e hidrofílicos, e as suas principais finalidades são a melhor adaptação à superfície corneal (também asférica) correcção de astigmatismos baixos e melhora a qualidade visual. A principal característica que as define é o factor de excentricidade que pode ser padrão nas lentes para adaptações convencionais ou valores mais elevados para córneas irregulares como é o caso do queratocone .
- LC tóricas: são fabricadas principalmente de materiais RPG, hidrofílicos, e hidrogel de silicone e o seu principal propósito e a compensação de todo o tipo de astigmatismo .
- LC bifocais/multifocais: são fabricadas principalmente de materiais RPG, hidrofílicos, e hidrogel de silicone e o seu principal propósito e a compensação da presbiopia .
- LC de geometria inversa: são fabricadas de materiais RPG e utilizam-se principalmente para a redução da miopia por moldagem da córnea ( ortoqueratologia ). Também se aplicam em córneas de geometria oblatada (córneas mais planas no centro que na periferia, normalmente resultado de algum procedimento cirúrgico ou traumático).
- LC especiais para astigmatismo irregular: estas lentes possuem desenhos especiais para a sua adaptação sobre córneas com graus severos de irregularidade ( queratocone , cicatrizes corneais, irregularidades post-cirúrgicas, etc). São fabricadas principalmente de materiais RPG mas também existem algumas lentes deste tipo fabricadas com materiais hidrofílicos.
- LC hidrofílicas: a diferença com as lentes normais é a sua maior espessura para minimizar a flexão da lente sobre a superfície irregular.
- LC RPG: as principais diferenças com as LCRPG antes referidas costumam ser uma maior excentricidade na superfície posterior, tamanho reduzido de zona óptica e/ou desenhos especiais de curvas periféricas.
- LC Esclerais: estas lentes utilizam-se quando as irregularidades são tão graves que impedem a adaptação satisfatória sobre a superfície corneal e limbal. Têm tamanhos superiores a 15 mm de diâmetro.
- LC terapêuticas: são fabricadas de materiais hidrofílicos e a sua função principal é proteger a superfície ocular em diferentes situações patológicas ou após cirurgia ocular. 4
- LC cosméticas e de cor: estas lentes são fabricadas de materiais hidrofílicos e os seus propósitos de uso permitem ainda estabelecer uma sub-classificação
- Lentes de cor : a finalidade é simplesmente mudar a cor dos olhos.
- Lentes espectrais : a sua coloração é uniforme e a função é filtrar selectivamente algumas radiações do espectro visível para proporcionar uma visão de maior contraste. Utilizam-se principalmente na prática de desportos ao ar livre e em doenças degenerativas da retina.
- Lentes cosméticas : utilizadas para mascarar defeitos da superfície ocular ou estrabismos .
- Lentes de oclusão : o propósito é impedir a passagem da luz pela área pupilar.


O uso de LC, a nível mundial, passou de apenas dois milhões de usuários, em 1975, para mais de cem milhões na actualidade, demonstrando a espectacular expansão da adaptação e utilização de LC nas últimas décadas. Prevê-se um crescimento que atinja os 150 milhões de usuários até ao ano 2010, segundo dados fornecidos pela International Association of Contact Lens Educators ( IACLE ). A distribuição por regiões mundiais é a seguinte:

· E.U.A: 32 milhões.
· Ásia: 17 milhões.
· Europa: 17 milhões.
· Austrália: 0.5 milhões.
· América Latina e resto de países: 8.5 milhões.


1.4. Acreditação e supervisão da actividade contactológica
1.4.1. As fórmulas poliméricas
Existem, actualmente, vários organismos que supervisionam o desenvolvimento, produção e adaptação de novas LC. Refere-se aqui o exemplo dos E.U.A, onde a produção de LC está regulada de um modo mais estrito, usualmente servindo de referência para o resto dos países. O primeiro ponto a considerar é a nomenclatura dos materiais a serem utilizados no fabrico de LC. Estes são inicialmente designados pela United States Adopted Names (USAN), que procede à padronização da denominação dos materiais a serem utilizados como produtos sanitários, em função das suas características químicas e farmacológicas. Os nomes dados pela USAN não podem ser adoptados por nenhuma empresa como propriedade (polymacon, hilafilcon A, ou paflufocon D, são alguns exemplos desta nomenclatura).

1.4.2. Os ensaios clínicos
Quanto à distribuição comercial, a FDA deve também ser referida por se tratar do órgão com capacidade para autorizar o uso de produtos alimentares e sanitários em humanos nos E.U.A., abrangendo também as LC desde 1968. Actualmente, tal como acontece com os medicamentos, as LC têm de superar rigorosos testes sistematizados em protocolos de investigação, nos centros de referência existentes em todo o mundo, antes de serem comercializadas. Nestes centros, verifica-se a biocompatibilidade dos novos materiais que os fabricantes pretendem comercializar e as vantagens que fornecem face a outros produtos já disponíveis no mercado.

1.4.3. O fabrico e o controlo de qualidade
Quanto ao fabrico, outros organismos uniformizadores elaboram guias de tolerância destinados aos fabricantes, com o objectivo de que estes ofereçam produtos com a máxima qualidade e com os mais altos índices de reprodutibilidade. É o caso das normas ANSI ( American National Standards Institute ) , ISO ( International Organization for Standardization ), BSI ( British Standards Institution ), SA ( Standards Australia ) e CEN ( European Committee for Standardization ).

1.4.4. O ensino da Contactologia
No que diz respeito à padronização dos procedimentos de adaptação, a organização mais importante a nível mundial na actualidade é a International Association of Contact Lens Educators ( IACLE ). Esta organização é constituída por docentes dedicados ao ensino da Contactologia em países de todo o mundo. Proporciona formação contínua aos educadores, bem como material docente para as aulas dos centros universitários em que se leccionam as especialidades optométricas. A indústria tem reconhecido o trabalho da IACLE na melhoria dos níveis de conhecimento e desempenho dos profissionais envolvidos na prescrição e adaptação de LC, financiando os projectos realizados por esta organização. O esquema de trabalho da IACLE está orientado fundamentalmente para a "educação dos educadores". Pretende-se, com isto, que o paciente seja o último beneficiário de todo o processo formativo fornecido a docentes e estudantes que, posteriormente, proporcionarão melhores e mais seguras opções de compensação com LC à sociedade. Actualmente, este organismo agrupa mais de 500 profissionais do ensino da Contactologia em mais de 60 países, realizando uma intensa actividade educativa, principalmente em países em vias de desenvolvimento da Ásia e América Latina. Esta formação está a cargo principalmente dos membros acreditados como Fellow of IACLE . Também tem sido importante para a estandardização do ensino da Contactologia nos países europeus o programa recomendado pela Associação Europeia de Universidades, Escolas e Colégios de Optometria (AEUSCO).

2. Reflexão sobre as tendências, actividade científica, presente e futuro da Contactologia

O colectivo optométrico e em geral, todas aquelas pessoas envolvidas de um ou outro modo na atenção visual da população mundial assistimos actualmente a rápidas mudanças, reflexo da vertiginosa evolução tecnológica e científica do nosso tempo, comum a todos os domínios da ciência. Cada vez com mais frequência, são apresentadas novas abordagens terapêuticas nas que o optometrista como profissional responsável da atenção visual primária tem um papel decisivo. A Contactologia é o paradigma desta evolução, sendo possivelmente a área mais interdisciplinar da Optometria, sendo a que mais tem evoluído nos últimos 50 anos.
Seguramente os mais veteranos ainda se lembrem da altura em que apenas se adaptavam lentes de contacto rígidas de metacrilato (PMMA). Estes mesmos profissionais assistiram estupefactos à aparição das lentes hidrofílicas introducidas pelo Professor Otto Witcherle e o seu colega o Dr. Dravoslav Lim na Academia Checa de Ciências entre as décadas de 50 e 60, as lentes de contacto rígidas permeáveis aos gases (RPG), o uso prolongado, com os seus avanços e retrocessos ou as lentes descartáveis; por citar apenas alguns dos eventos mais importantes desta revolução. No entanto, na actualidade já não entendemos a Contactologia sem as lentes de contacto descartáveis, as lentes tóricas, multifocais, a ortoqueratologia , ou os materiais de alta permeabilidade que têm vindo a ganhar terreno nas novas adaptações de lentes de contacto, demonstranto por outra parte que os profisionais da Contactologia estão atentos às intonações e tratam de as proporcionar aos seus pacientes para garantir uma melhor saúde visual.


A Contactologia, que em certo modo viu a sua evolução interrompida pela expansão da cirurgia refractiva , soube reagir espectacularmente com novos materiais, novos desenhos e novas soluções terapêuticas, sem esquecer os avanços em sistemas de manutenção e limpeza que expandiram o âmbito de acção do contactologista para além das expectativas mais optimistas. Evidentemente a industria das lentes de contacto teve uma responsabilidade fundamental neste âmbito, mas não podemos esquecer os milhares de investigadores que anonimamente desde os seus laboratórios em todo o mundo se esforçaram para consolidar o conhecimento científico à volta das lentes de contacto e a sua área de acção, a superfície ocular. O impacto destes trabalhos é cada dia mais evidente, com visibilidade nos jornais científicos mais prestigiados na área da Optometria e Ciências da Visão, a fisiologia ou os biomateriais, entre outras. Basta referir que segundo dados obtidos da base de dados da National Library of Medicine nos três períodos de 18,3 anos decorrentes entre 1950 e 2005, o número de publicações sobre lentes de contacto ( contact lenses ) aumentou de 970 entre 1950 e 1968 para 3718 e 4571 nos períodos 69-87 e 88-05, respectivamente.
Podemos assim dizer, que a tão anunciada crise, serviu como quase sempre acontece para reforçar esta área do ponto de vista clínico e desde logo do ponto de vista comercial. Mas também é certo que não tudo está feito. Na figura 4 apresenta-se um gráfico com a frequência de sintomas de secura ocular referida por utilizadores de LCH em relação a pessoas que não utilizam LC. De facto todos sabemos que as lentes de contacto actuais não satisfazem as demandas e exigências da totalidade dos seus pacientes. Continuamos a ter uma importante proporção de utilizadores que deixam de o ser por diversos motivos (económicos, conveniência, conforto, complicações, etc.) que fazem com que o mercado da LC cresça a um ritmo menor do que o esperado, tendo em consideração a proporção de novos usuários que cada ano conquistamos.

Por isso não podemos atenuar a pesquisa de novas soluções para melhorar o conforto e a tolerância das LC. Esta deve ser intensificada, bem como a procura de novas técnicas para satisfazer as necessidades dos usuários de LC e principalmente dos potenciais usuários destes elementos de compensação visual ( figuras 5 e 6 ). É responsabilidade de todos colaborar, cada qual desde o seu local de trabalho, na evolução da Contactologia do futuro, cujos limites ninguém na actualidade se atreve a prognosticar. Considerando que em Portugal aproximadamente existem 300.000 utilizadores de lentes de contacto (3% da população) e que a sua incidência de utilização noutros países atinge os 15%, podemos esperar que nos próximos anos a proporção de usuários possa aumentar no mínimo em outros 300.000 utilizadores, valor que nos colocaria na órbita de países como o Reino Unido (aproximadamente 6% da população usa LC). Teremos que estar preparados.
Todos aqueles que desejam acompanhar e participar nestes desenvolvimentos, devem ser conscientes que as mudanças serão rápidas, por vezes frustrantes pela sua celeridade. Exigirão de nós, profissionais de Contactologia, uma constante actualização, muito estudo e principalmente confiança e rigor na nossa actividade profissional, antepondo à frente de tudo a saúde visual dos nossos pacientes. O certo é que ainda ficam alguns problemas por resolver e muitos novos horizontes por explorar.


Blepharitis (Blefarite)

Blepharitis is a noncontagious inflammation of the eyelids that usually affects the lower part of the lid and eyelashes. It is usually characterized by excess oil production in the meibomian glands near the eyelid, which creates a favorable environment for bacterial growth. Repeated occurrences of styes or hordeolum (inflammation of the eyelid's sebaceous gland) and chalazia (swelling that results from a blockage of the meibomian glands) are also associated with blepharitis.
Blepharitis does not usually affect vision or damage the eye. It is a chronic, manageable condition in most cases. If left untreated, it can lead to a more serious condition called ulcerative blepharitis. This is usually caused by a bacterial infection and can cause loss of eyelashes, eyelid scarring, and inflammation of the cornea.
Incidence and Prevalence Blepharitis is a common eye disorder throughout the world. It affects people of all ages, but blepharitis caused by seborrhea is seen more frequently in older patients.
Risk Factors
Chronic blepharitis is often linked to occupations in which the hands are dirty for much of the day. Poor hygiene is also a risk factor. Seborrheic dermatitis of the face or scalp is also a common risk factor. Dermatitis caused by herpes simplex, varicella-zoster virus, allergies, and staphylococcus may also cause blepharitis. It has also been associated with rosacea.
Drugs and allergens can cause acute blepharitis. Chronic cases can be aggravated by environmental irritants such as exposure to chemical fumes, smoke, and smog.
Causes
Blepharitis is usually caused by seborrheic dermatitis (a skin disorder that causes itching, flaking, and inflammation) or a bacterial infection. Infections are usually caused by staphylococcus bacteria, which live on human skin and usually cause no harm. When this bacteria causes blepharitis, the normal cycle of the bacterial colonies has usually been altered by excess oil production. Blepharitis can also be caused by allergies or lice infestation in the eyelashes.
Signs and Symptoms:
Symptoms include itching, burning, and redness around the edge of the eyelids in both eyes, excessive tearing, and a loss of eyelashes. Blepharitis associated with seborrhea often causes greasy, easily removable scales ("dandruff") on the eyelid, close to the lash line. Other symptoms of seborrheic blepharitis are feeling that a foreign object is in the eye or a sandy or gritty sensation.
With ulcerative blepharitis, small pustules that eventually crust and bleed develop in the follicles of the eyelashes. Lashes are often stuck together by dried secretions upon awakening. In some cases, it can also cause dry eyes, resulting from an imbalance in the quantity and/or quality of the tears.
Diagnosis:
Routine examination of the eyelids and eyelashes is usually sufficient to diagnose blepharitis. A slit lamp microscope is used for more detailed inspection. This is a microscope with an attached light that allows the doctor to examine the eye under high magnification and is used for examination of the cornea, iris, and lens.
Treatment:
Carefully cleaning the eyelids is usually all that is needed to control symptoms and prevent complications.
The edges of the eyelids can be gently scrubbed with tearless shampoo using a cotton-tipped applicator or lint-free washcloth wrapped around the index finger. The eyelids may need to be cleaned several times a day until symptoms clear up. Warm compresses applied to the eyelids can loosen crusted secretions.
Sometimes the doctor prescribes a specially formulated eyelid cleanser to clear the lash area of crusts and scaling. For severe cases, especially those associated with bacterial infection, a topical antibiotic ointment may be prescribed. Corticosteroid ointments provide short-term relief. In stubborn cases, oral antibiotics might be prescribed. Antibiotic and steroid drops may be used to treat inflammation that has spread to the cornea.
If lice are the cause, petroleum jelly can be applied along the base of the eyelashes to eliminate them.
Prevention:
Keeping the eyelids, scalp, and face clean is the most effective way to prevent blepharitis and its recurrence. Avoiding exposure to smoke and chemical fumes and obtaining treatment for skin disorders like rosacea and seborrhea also helps prevent blepharitis.

sábado, 4 de outubro de 2008

Onda de assaltos ás ópticas

Nos ultimos dois meses tem-se registado inumeros assaltos a Opticas na Zona Norte (totalizando mais de 20), segundo informou a APFAO, pela voz do seu presidente Fernando Eugénio."Por informações recolhidas, os assaltantes roubam tudo o que se encontra dentro da Optica nomeadamente, Oculos de sol, armações, computadores (exceptuando bolsas dos oculos).
A comercialização dos produtos roubados deverá ocorrer dentro do nosso território, através de diversos canais", refere a associação em comunicado.
Assim, Fernando Eugénio solicita a todas as entidades do sector que alertem as autoridades oficiais ou ANO/APFAO quando se verificarem os seguintes casos:
# Um cliente final que se dirija a uma Optica com um oculo de sol ou armação a solicitar uma bolsa ou outra situação que levante suspeitas;
# Oferta junto dos Ópticos de quantidades de oculos de proveniência duvidosa;# Solicitação de grande quantidade de bolsas sem razão justificável;
# Conhecimento de locais/individuos que procedam a venda de oculos e armações originais;
# Agentes comerciais das Empresas distribuidoras que verifiquem locais onde estarão a ser vendidas marcas que não foram adquiridas pelas vias normais.

Lentes de contacto Biónicas

Investigadores norte-americanos estão a desenvolver uma tecnologia que, no futuro, permitirá a disponibilização de informações no campo de visão.Especialistas da Universidade de Washington, com o apoio da National Science Foundation, criaram uma lente de contacto flexível, segura e que integra circuitos electrónicos. No futuro, prevê-se que estas lentes possam ser utilizadas para mostrar informações no campo de visão do usuário. "Olhando pelas lentes, o usuário vê o que o display está a gerar sobreposto à imagem do mundo exterior", explicou Babak Parviz, professor assistente de engenharia eléctrica.As aplicações da lente no dia-a-dia são, para já, utópicas. No entanto, é uma realidade cada vez menos distante. Seria possível, por exemplo, a um motorista visualizar o melhor itinerário; um militar receber ordens de manobras ou, simplesmente, um estudante aceder à internet.Os primeiros protótipos já estão em testes em coelhos mas apenas por curtos períodos de tempo (de até 20 minutos). Segundo os cientistas, o uso da lente não tem qualquer efeito negativo.O invento é composto de camadas muito finas de plástico e componentes eletrônicos com espessura de alguns nanômetros.Ainda não existe data para o lançamento da versão final da lente. No entanto, a versão básica que mostra alguns pixels de informação deve ser disponibilizada brevemente.

Óculos simulam televisão de 40 polegadas


O modelo já foi apresentado oficialmente e estará disponível, brevemente, no mercado norte-americano por 200 euros. Não se trata de uma novidade mas multiplica-se a oferta de óculos capazes de mostrar vídeos. A diferença, essa, está na sofisticação e design oferecido pelos fabricantes. Desta feita, foi a empresa Myvu que, durante a feira de tecnologia CES 2008, apresentou dois novos modelos. A peça Myvu Crystal simula as imagens de um televisor com 40 polegas. As outras opções da mesma linha chegam a 27 polegadas.Este modelo oferece ao usuário uma visão ampla das imagens e mais qualidade do que outras alternativas já existentes no mercado. No entanto, é o próprio fabricante a admitir que ainda não substitui a experiência de assistir à própria televisão... mas a evolução caminha nesse sentido. Os óculos têm fones e a bateria dura cerca de quatro horas. Outra alternativa apresentada pela empresa é uma peça que também funciona como óculos de sol. Assim, o usuário pode assistir a videos na parte inferior do acessório, enquanto a parte de cima permite que veja em frente. Actualmente, o único acessório disponível do fabricante é a Myvu Solo Plus, uns óculos que simulam uma tv de 27 polegadas e que não está disponível em versão solar.