Os raios notáveis são aqueles em que nós conhecemos os seus comportamentos de reflexão.
Temos então quatro raios incidentes que conhecemos o comportamento:
1º Todo o raio de luz que incide paralelamente ao eixo principal é reflectido na direcção do foco do espelho.
2º Todo o raio de luz que incide na direcção do foco é reflectido paralelamente ao eixo principal.
3º Todo o raio de luz que incide na direcção do centro de curvatura é reflectido na mesma direcção.
4º Todo o raio de luz que incide no vértice do espelho é reflectido simetricamente em relação ao eixo principal.
Bem-Vindos Welcome Bienvenido
Bem-vindos à Óptica Atlantis, um espaço totalmente dedicado ao mundo da óptica e aos seus componentes em que você pode consultar e retirar informações sobre óptica, consultar novidades e noticias relacionadas com este tema. A função deste espaço é ajudá-lo a compreender melhor os seus olhos e a sua visão.
"Os olhos são os senhores da astronomia e os autores da cosmografia; eles desvendam e corrigem toda a arte da humanidade; conduzem os homens ás partes mais distantes do mundo; são os príncipes da matemática, e as ciências que os têm por fundamento são perfeitamente correctas.Os olhos medem a distância e o tamanho das estrelas; encontram os elementos e suas localizações; eles... deram origem à arquitectura, à perspectiva, e à divina arte da pintura...Que povos, que línguas poderão descrever completamente sua função! Os olhos são a janela do corpo humano pela qual ele abre os caminhos e se deleita com a beleza do mundo".
>>>>>>>>Este Espaço está em permanente actualização<<<<<<<<
"Os olhos são os senhores da astronomia e os autores da cosmografia; eles desvendam e corrigem toda a arte da humanidade; conduzem os homens ás partes mais distantes do mundo; são os príncipes da matemática, e as ciências que os têm por fundamento são perfeitamente correctas.Os olhos medem a distância e o tamanho das estrelas; encontram os elementos e suas localizações; eles... deram origem à arquitectura, à perspectiva, e à divina arte da pintura...Que povos, que línguas poderão descrever completamente sua função! Os olhos são a janela do corpo humano pela qual ele abre os caminhos e se deleita com a beleza do mundo".
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terça-feira, 26 de dezembro de 2006
Espelho esféricos
Um espelho esférico é uma calote esférica em que uma superfície é reflectora, se for a interna o espelho é côncavo, se for externa o espelho é convexo.
Espelhos esféricos de Gauss- Para que o espelho seja considerado de Gauss é necessário que:
Os raios incidentes devem ser paralelos ou pouco inclinados em relação ao eixo principal e próximo dele.
Focos de um espelho de Gauss- o foco é um ponto que se encontra no eixo principal exactamente no ponto médio do raio de curvatura do espelho.
É caracterizado por:
- Os raios incidentes paralelos são reflectidos na direcção do foco.
- Os raios incidentes na direcção do raio são reflectidos paralelamente ao eixo principal.
Espelhos esféricos de Gauss- Para que o espelho seja considerado de Gauss é necessário que:
Os raios incidentes devem ser paralelos ou pouco inclinados em relação ao eixo principal e próximo dele.
Focos de um espelho de Gauss- o foco é um ponto que se encontra no eixo principal exactamente no ponto médio do raio de curvatura do espelho.
É caracterizado por:
- Os raios incidentes paralelos são reflectidos na direcção do foco.
- Os raios incidentes na direcção do raio são reflectidos paralelamente ao eixo principal.
Reflexão em espelhos planos
Existem duas leis da reflexão:
1º Os raios incidentes, os reflectidos e a linha normal estão no mesmo plano.
2º O ângulo de incidência é igual ao ângulo de reflexão.
1º Os raios incidentes, os reflectidos e a linha normal estão no mesmo plano.
2º O ângulo de incidência é igual ao ângulo de reflexão.
Principios da Propagação dos Raios de luz
1º Propagação Rectilinea- em meios homogénios e transparentes a luz viaja em linha recta.
2º Reversibilidade dos raios luminosos- a trajectória dos raios luminosos não depende do sentido do percurso.
3º Indepência dos raios luminosos- após o cruzamento dos raios de luz cada um deles segue o seu percuros como se os outros não existissem.
4º Tempo mínimo- a luz escolhe a trajectória que demora menos tempo.
2º Reversibilidade dos raios luminosos- a trajectória dos raios luminosos não depende do sentido do percurso.
3º Indepência dos raios luminosos- após o cruzamento dos raios de luz cada um deles segue o seu percuros como se os outros não existissem.
4º Tempo mínimo- a luz escolhe a trajectória que demora menos tempo.
Fenómenos Ópticos
Reflexão- É um fenómeno em que os raios luminosos não passam para o meio seguinte e voltam ao mesmo meio. Existem dois tipos de reflexão: A Reflexão Regular e a Reflexão Difusa.
Na Reflexão regular os raios luminosos retornam ao meio 1 não perdendo o paralelismo, isto é, consegue-se formar uma imagem nítida reflectida e ocorre em corpos polidos.Na Reflexão difusa os raios reflectidos perdem o paralelismo e não há formação de imagem reflectida. Este fenómeno(difusão) é o responsável pelas cores.
Refracção- é a mudança da velocidade de luz ao mudar de meio óptico. Na maior parte dos casos há mudança de direcção dos raios luminosos.
Absorção- acontece sempre que a luz não é reflectida nem refractada é absorvida, origina o aquecimento dos corpos.
Difracção- é a interferência da luz com o bordo livre matéria, sempre que este tenha dimensões da mesma ordem de grandeza do comprimento de onda da radiação.
Polarização- a luz branca é emitida não polarizada, isto é , as ondas vibram em todos os planos direccionais. A Polarização é quando a luz vibra apenas num plano. Isto acontece quando passa por um polarizador(polaróides, óculos escuros) ou quando é reflectida.
Estes fenómenos não ocorrem isoladamente, acontecem em simultâneo e em percentagens que dependem do meio óptico em que estam envolvidos.
Na Reflexão regular os raios luminosos retornam ao meio 1 não perdendo o paralelismo, isto é, consegue-se formar uma imagem nítida reflectida e ocorre em corpos polidos.Na Reflexão difusa os raios reflectidos perdem o paralelismo e não há formação de imagem reflectida. Este fenómeno(difusão) é o responsável pelas cores.
Refracção- é a mudança da velocidade de luz ao mudar de meio óptico. Na maior parte dos casos há mudança de direcção dos raios luminosos.
Absorção- acontece sempre que a luz não é reflectida nem refractada é absorvida, origina o aquecimento dos corpos.
Difracção- é a interferência da luz com o bordo livre matéria, sempre que este tenha dimensões da mesma ordem de grandeza do comprimento de onda da radiação.
Polarização- a luz branca é emitida não polarizada, isto é , as ondas vibram em todos os planos direccionais. A Polarização é quando a luz vibra apenas num plano. Isto acontece quando passa por um polarizador(polaróides, óculos escuros) ou quando é reflectida.
Estes fenómenos não ocorrem isoladamente, acontecem em simultâneo e em percentagens que dependem do meio óptico em que estam envolvidos.
Meios Ópticos
Meios Transparentes- São aqueles que deixam passar a luz com o mínimo de interferência.
O observador vê o objeto com nitidez através do meio.Ex: aquário, ar, vidro comum, papel, etc...
Meios Translúcidos- São aqueles que deixam passar a luz mas não se consegue ver nítido através deles. O observador não vê o objeto com nitidez através do meio.Ex: vidro fosco, papel vegetal, tecido fino, etc...
Meios Opacos- São aqueles que não deixam passar a luz.O observador não vê o objeto através do meio.Ex: parede de tijolos, portão de madeira, placa metálica, etc...
O observador vê o objeto com nitidez através do meio.Ex: aquário, ar, vidro comum, papel, etc...
Meios Translúcidos- São aqueles que deixam passar a luz mas não se consegue ver nítido através deles. O observador não vê o objeto com nitidez através do meio.Ex: vidro fosco, papel vegetal, tecido fino, etc...
Meios Opacos- São aqueles que não deixam passar a luz.O observador não vê o objeto através do meio.Ex: parede de tijolos, portão de madeira, placa metálica, etc...
domingo, 24 de dezembro de 2006
Fontes de Luz
Fontes Primárias- São aquelas que têm luz própria(Lâmpadas, Sol).
Fontes Secundárias- São aquelas que não têm luz própria, apenas reflectem a luz(Papel).
Fontes Pontuais- São aquelas que têm dimensões despreziveis quando comparadas com a distância que as separa dos corpos que são iluminados.
Fontes Extensas- São aquelas que têm dimensões não despreziveis.
Fontes monocromáticas- São aquelas que apenas têm um comprimento de onda(uma cor).
Fontes Policromáticas- São aquelas que têm vários comprimentos de onda. Ex:Luz solar(sete cores).
Fontes Secundárias- São aquelas que não têm luz própria, apenas reflectem a luz(Papel).
Fontes Pontuais- São aquelas que têm dimensões despreziveis quando comparadas com a distância que as separa dos corpos que são iluminados.
Fontes Extensas- São aquelas que têm dimensões não despreziveis.
Fontes monocromáticas- São aquelas que apenas têm um comprimento de onda(uma cor).
Fontes Policromáticas- São aquelas que têm vários comprimentos de onda. Ex:Luz solar(sete cores).
Feixes de luz e Ano de Luz
Os Feixes de luz são conjuntos de raios de luz. Existem três tipos de feixes: os feixes cilíndricos ou paralelos, os feixes divergentes e os feixes convergentes.
Ano de Luz é a distância percorrida pela luz num ano e é igual a:
365 x 24 x 3600 x 300 000km
365- Dias de um ano
24- Horas de um dia
3600- Segundos por hora
300 000- Velocidade da luz
Ano de Luz é a distância percorrida pela luz num ano e é igual a:
365 x 24 x 3600 x 300 000km
365- Dias de um ano
24- Horas de um dia
3600- Segundos por hora
300 000- Velocidade da luz
quinta-feira, 14 de dezembro de 2006
Ondas
Explicação da experiência de Thomas Young- Para perceber a teoria de thomas young é necessário compreender perfeitamente o conceito de onda e o conceito de interferência de ondas.
Conceito de Onda- Uma onda é uma perturbação ou sinal ou abalo que se propaga numa determinada direcção e com uma determinada velocidade num determinado meio.
Tipos de Onda
-Onda Mecânica é aquela que precisa de um meio para se propagar.
-Onda Electromagnética é aquela que não precisa de um meio para se propagar( propaga-se até no vazio).
-Onda Longitudinal é aquela em que a perturbação tem a mesma direcção que a propagação da onda.
-Onda Transversal é aquela em que a perturbação ou sinal é perpendicular à direcção da propagação da onda.
A Velocidade de um pulso ou sinal em meios unidimensionais depende de:
-Tensão ou rigidez do material.
-Densidade linear do meio.
Ondas Periódicas- é uma onda que se refecte em intervalos de tempo iguais.
Comprimento de onda- é a distância entre dois pontos consecutivos com a mesma elongação.
Frequência- é o nº de ondas que passam num segundo.
Período- é o tempo necessário para que uma onda completa passe.
Conceito de Onda- Uma onda é uma perturbação ou sinal ou abalo que se propaga numa determinada direcção e com uma determinada velocidade num determinado meio.
Tipos de Onda
-Onda Mecânica é aquela que precisa de um meio para se propagar.
-Onda Electromagnética é aquela que não precisa de um meio para se propagar( propaga-se até no vazio).
-Onda Longitudinal é aquela em que a perturbação tem a mesma direcção que a propagação da onda.
-Onda Transversal é aquela em que a perturbação ou sinal é perpendicular à direcção da propagação da onda.
A Velocidade de um pulso ou sinal em meios unidimensionais depende de:
-Tensão ou rigidez do material.
-Densidade linear do meio.
Ondas Periódicas- é uma onda que se refecte em intervalos de tempo iguais.
Comprimento de onda- é a distância entre dois pontos consecutivos com a mesma elongação.
Frequência- é o nº de ondas que passam num segundo.
Período- é o tempo necessário para que uma onda completa passe.
Raios de luz
Raios de luz são uma representação gráfica do sentido e da direcção da propagação da luz.
Teoria Ondulatória- Defendida por Huygens, que postula que a luz são ondas que se propagam num meio material com elevada velocidade.
Vantagens- explica a refracção, reflexão e difracção.
Desvantagens- Precisa de um meio material para se propagar.
Teoria Corpuscular- Defendida por Newton, postula que a luz são partículas que viajam em linha recta em meios transparentes e homogénios.
Vantagens- explica a reflexão e a cor dos diferentes componentes, explica a dispersão da luz.
Desvantagens- não consegue explicar a difracção.
Teoria Duol- Einstein, explicou o efeito foto eléctrico que só era explicável pela teoria corpuscular. Nesta fase da história da óptica tinhamos algumas experiências que eram aplicadas pela teoria ondulatória, outros só pela teoria corpuscular. Então esta teoria depende de que a luz ás vezes comporta-se como uma onda e outras vezes comporta-se como partículas, daí chama-se teoria duol.
Teoria Electromagnética Quântica- Esta teoria defende que a luz são partículas com características muito especiais fora do senso comum.
Teoria Ondulatória- Defendida por Huygens, que postula que a luz são ondas que se propagam num meio material com elevada velocidade.
Vantagens- explica a refracção, reflexão e difracção.
Desvantagens- Precisa de um meio material para se propagar.
Teoria Corpuscular- Defendida por Newton, postula que a luz são partículas que viajam em linha recta em meios transparentes e homogénios.
Vantagens- explica a reflexão e a cor dos diferentes componentes, explica a dispersão da luz.
Desvantagens- não consegue explicar a difracção.
Teoria Duol- Einstein, explicou o efeito foto eléctrico que só era explicável pela teoria corpuscular. Nesta fase da história da óptica tinhamos algumas experiências que eram aplicadas pela teoria ondulatória, outros só pela teoria corpuscular. Então esta teoria depende de que a luz ás vezes comporta-se como uma onda e outras vezes comporta-se como partículas, daí chama-se teoria duol.
Teoria Electromagnética Quântica- Esta teoria defende que a luz são partículas com características muito especiais fora do senso comum.
Aberrações
Aberrações- Existem dois tipos principais de aberrações, as que dependem do comprimento de onda, que são as aberrações cromáticas e as que não dependem de comprimento de onda que são as monocromáticas, dentro das monocromáticas temos as aberrações esféricas, astigmática, coma, distorção e de curvatura de campo.
Aberração Cromática- Depende do comprimento de onda da radiação, isto é, quando temos ao mesmo tempo dois componentes de onda diferentes eles vão convergir em pontos diferentes.
Quanto mais afastados entre si forem os comprimentos de onda maior é a aberração cromática. Esta aberração não ocorre em radiações monocromáticas.
Aberração Esférica- Surge devido ao facto de os raios mais afastados do centro óptico, serem mais desviados do que os raios paraxiais. (isto é, junto ao centro óptico).
Esta aberração não depende da inclinação dos raios luminosos, isto é, ocorre mesmo em raios que incidam perpendicularmente. Esta aberração só depende da distância do centro óptico ao ponto de incidência do raio. Estas aberrações não têm significado na óptica paraxial, isto é, desprezam-se quando os raios incidem junto ao centro óptico.
Esta aberração ocorre em lentes esféricas.
Nota: Óptica paraxial é aquela em que os raios incidentes estão todos muito próximos do centro óptico das lentes.
Aberração Astigmática- O Astigmatismo é uma aberração monocromática, que depende da inclinação dos raios incidentes na lentes. Quanto maior for a inclinação maior é o astigmatismo.
Esta aberração não depende da distância do ponto de incidência ao centro óptico da lente e nem depende do comprimento de onda da radiação.
Aberração Cromática- Depende do comprimento de onda da radiação, isto é, quando temos ao mesmo tempo dois componentes de onda diferentes eles vão convergir em pontos diferentes.
Quanto mais afastados entre si forem os comprimentos de onda maior é a aberração cromática. Esta aberração não ocorre em radiações monocromáticas.
Aberração Esférica- Surge devido ao facto de os raios mais afastados do centro óptico, serem mais desviados do que os raios paraxiais. (isto é, junto ao centro óptico).
Esta aberração não depende da inclinação dos raios luminosos, isto é, ocorre mesmo em raios que incidam perpendicularmente. Esta aberração só depende da distância do centro óptico ao ponto de incidência do raio. Estas aberrações não têm significado na óptica paraxial, isto é, desprezam-se quando os raios incidem junto ao centro óptico.
Esta aberração ocorre em lentes esféricas.
Nota: Óptica paraxial é aquela em que os raios incidentes estão todos muito próximos do centro óptico das lentes.
Aberração Astigmática- O Astigmatismo é uma aberração monocromática, que depende da inclinação dos raios incidentes na lentes. Quanto maior for a inclinação maior é o astigmatismo.
Esta aberração não depende da distância do ponto de incidência ao centro óptico da lente e nem depende do comprimento de onda da radiação.
Polaróides
Polaróides- Matéria dicróica que vibra apenas numa direcção. Por isso deixa apenas passar a luz que vibra apenas numa direcção. São utilizados como filtros solares, porque diminuem a intensidade da luz que chega aos nossos olhos.
Têm vantagens de utilização em tarefas em que hajam muitos reflexos, porque diminuem os reflexos. Este filtros têm a vantagem de eliminar os reflexos porque a luz quando é reflectida é polarizada, isto é, tem uma determinada direcção de vibração.
Têm vantagens de utilização em tarefas em que hajam muitos reflexos, porque diminuem os reflexos. Este filtros têm a vantagem de eliminar os reflexos porque a luz quando é reflectida é polarizada, isto é, tem uma determinada direcção de vibração.
quarta-feira, 13 de dezembro de 2006
Dioptro
Dioptro
Um Dioptro é a separação entre dois meios ópticos. Pode ser plano ou curvo.
A Potência do dioptro é dada pela fórmula.
P= nPost - nAnt /R
Ou seja, a potência de um dioptro depende da diferença entre os índices de refracção e é inversamente proporcional ao raio de curvatura do dioptro.
O Dioptro plano é uma superfície plana entre dois meios ópticos diferentes.
Um Dioptro é a separação entre dois meios ópticos. Pode ser plano ou curvo.
A Potência do dioptro é dada pela fórmula.
P= nPost - nAnt /R
Ou seja, a potência de um dioptro depende da diferença entre os índices de refracção e é inversamente proporcional ao raio de curvatura do dioptro.
O Dioptro plano é uma superfície plana entre dois meios ópticos diferentes.
Distância Focal
Distância Focal é a distância entre a lente e o foco, esta distância pode variar devido a dois factores:
1. Quanto maior for o raio de curvatura da lente maior é a distância focal e vice-versa.
2. Quanto maior for a diferença entre o índice de refracção da lente e do raio, menor é a distância focal da lente.
Analisando isto na óptica da potência da lente percebemos que: quanto maior o raio de curvatura menor a potência e que quanto maior o índice de refracção da lente maior será a sua potência.
1. Quanto maior for o raio de curvatura da lente maior é a distância focal e vice-versa.
2. Quanto maior for a diferença entre o índice de refracção da lente e do raio, menor é a distância focal da lente.
Analisando isto na óptica da potência da lente percebemos que: quanto maior o raio de curvatura menor a potência e que quanto maior o índice de refracção da lente maior será a sua potência.
Óptica Geométrica
A Óptica Geométrica estuda a propagação da luz.
Os princípios em que se baseia a Óptica Geométrica são três:
Propagação Rectilínea da Luz:
1. Num meio homogénio e transparente a luz propaga-se em linha recta. Cada uma dessas "rectas de luz" é chamada de raio de luz.
2. Independência dos Raios de Luz: Quando dois raios de luz se cruzam, um não interfere na trajectória do outro, cada um comporta-se como se o outro não existisse.
3. Reversibilidade dos Raios de Luz: Se invertermos o sentido de propagação de um raio de luz ele continua a percorrer a mesma trajetória, num sentido contrário.
O domínio de validade da óptica geométrica é o de a escala em estudo ser muito maior do que o comprimento de onda da luz considerada e em que as fases das diversas fontes luminosas não têm qualquer correlacção entre si. Assim, por exemplo é legítimo utilizar a óptica geométrica para explicar a refracção mas não a difracção.
Todos os três princípios podem ser derivados do Princípio de Fermat, de Pierre de Fermat, que diz que quando a luz vai de um ponto a outro, segue a trajetória que minimiza o tempo do percurso.
A óptica geométrica fundamentalmente estuda o fenómeno da reflexão luminosa e o fenómeno da refracção luminosa. O primeiro fenómeno tem a sua máxima expressão no estudo dos espelhos, enquanto que o segundo, tem nas lentes o mesmo papel.
Para espelhos esféricos e lentes delgadas que verifiquem as condições de Gauss são verdadeiras as relações: (1) 1/f = (1/p) + (1/p´) e (2) (i/o) = -(p´/p); onde f é a distância focal do sistema;
p é a distância do objecto ao sistema (espelho ou lente); p´é a distância entre a imagem conjugada ao sistema; i é a altura da imagem conjugada e o é a altura do objeto.
No referencial de Gauss os pontos reais possuem distância positiva, enquanto que os pontos virtuais possuem distância negativa. Para sistemas convergentes a distância focal é positiva, enquanto que para sistemas divergentes a distância focal é negativa.
Os princípios em que se baseia a Óptica Geométrica são três:
Propagação Rectilínea da Luz:
1. Num meio homogénio e transparente a luz propaga-se em linha recta. Cada uma dessas "rectas de luz" é chamada de raio de luz.
2. Independência dos Raios de Luz: Quando dois raios de luz se cruzam, um não interfere na trajectória do outro, cada um comporta-se como se o outro não existisse.
3. Reversibilidade dos Raios de Luz: Se invertermos o sentido de propagação de um raio de luz ele continua a percorrer a mesma trajetória, num sentido contrário.
O domínio de validade da óptica geométrica é o de a escala em estudo ser muito maior do que o comprimento de onda da luz considerada e em que as fases das diversas fontes luminosas não têm qualquer correlacção entre si. Assim, por exemplo é legítimo utilizar a óptica geométrica para explicar a refracção mas não a difracção.
Todos os três princípios podem ser derivados do Princípio de Fermat, de Pierre de Fermat, que diz que quando a luz vai de um ponto a outro, segue a trajetória que minimiza o tempo do percurso.
A óptica geométrica fundamentalmente estuda o fenómeno da reflexão luminosa e o fenómeno da refracção luminosa. O primeiro fenómeno tem a sua máxima expressão no estudo dos espelhos, enquanto que o segundo, tem nas lentes o mesmo papel.
Para espelhos esféricos e lentes delgadas que verifiquem as condições de Gauss são verdadeiras as relações: (1) 1/f = (1/p) + (1/p´) e (2) (i/o) = -(p´/p); onde f é a distância focal do sistema;
p é a distância do objecto ao sistema (espelho ou lente); p´é a distância entre a imagem conjugada ao sistema; i é a altura da imagem conjugada e o é a altura do objeto.
No referencial de Gauss os pontos reais possuem distância positiva, enquanto que os pontos virtuais possuem distância negativa. Para sistemas convergentes a distância focal é positiva, enquanto que para sistemas divergentes a distância focal é negativa.
segunda-feira, 11 de dezembro de 2006
Tratamento Anti- Risco
Como diz o nome, o tratamento anti-risco nasceu da necessidade de aumentar a resistência contra riscos.
Existem diversas formas de realizar este processo, inclusive tratamentos de endurecimento por têmpera, dopagem do material e aplicação de camadas de materiais mais resistentes.
No caso de lentes oftálmicas de material orgânico, a solução mais adequada para a melhora da resistência contra riscos é a aplicação de uma camada de um material mais resistente.
Diferentes materiais possuem diferentes resistências contra riscos. As suas propriedades são medidas em mhos, uma escala logarítmica, que significa que, de um grau para outro, a resistência a riscos é dez vezes maior.
Pode-se dizer que um não vive sem o outro.
Portanto, sempre que se lança mão do anti-reflexo, recomenda-se usar também o anti-risco. Isto se deve ao facto da durabilidade do tratamento anti-reflexo estar intimamente ligada ao tempo de vida da lente e a capacidade do anti-risco ampliar a vida de uma lente já
está mais do que comprovada.
O anti-reflexo é aplicado sempre depois do anti-risco. Tal raciocínio pode soar contraditório à primeira vista, pois de imediato se pensa que o anti-reflexo será danificado, ou melhor, riscado, porque está desprotegido. Mas o detalhe é que ele é composto de materiais mais resistentes do que o próprio anti-risco.
Consequentemente, o anti-reflexo aplicado sobre uma superfície mais resistente a riscos terá uma durabilidade maior.
Existem diversas formas de realizar este processo, inclusive tratamentos de endurecimento por têmpera, dopagem do material e aplicação de camadas de materiais mais resistentes.
No caso de lentes oftálmicas de material orgânico, a solução mais adequada para a melhora da resistência contra riscos é a aplicação de uma camada de um material mais resistente.
Diferentes materiais possuem diferentes resistências contra riscos. As suas propriedades são medidas em mhos, uma escala logarítmica, que significa que, de um grau para outro, a resistência a riscos é dez vezes maior.
Pode-se dizer que um não vive sem o outro.
Portanto, sempre que se lança mão do anti-reflexo, recomenda-se usar também o anti-risco. Isto se deve ao facto da durabilidade do tratamento anti-reflexo estar intimamente ligada ao tempo de vida da lente e a capacidade do anti-risco ampliar a vida de uma lente já
está mais do que comprovada.
O anti-reflexo é aplicado sempre depois do anti-risco. Tal raciocínio pode soar contraditório à primeira vista, pois de imediato se pensa que o anti-reflexo será danificado, ou melhor, riscado, porque está desprotegido. Mas o detalhe é que ele é composto de materiais mais resistentes do que o próprio anti-risco.
Consequentemente, o anti-reflexo aplicado sobre uma superfície mais resistente a riscos terá uma durabilidade maior.
Tratamento Anti- Reflexo
É um tratamento ao qual as lentes oftálmicas são submetidas para eliminar reflexos indesejáveis, trazendo vantagens não apenas estéticas para os usuários de óculos, mas ganhos para a visão, pois o tratamento aumenta o contraste do que se vê. Além disso, ainda se tem os benefícios da camada hidrofóbica. O anti-reflexo pode ser empregado em todos os tipos de lentes: de cristal, orgânica, alto índice, policarbonato e fotossensíveis.
Um benefício importante do tratamento anti-reflexo dá-se em consequência da camada que repele água, a hidrofóbica, e que é aplicada por último. Seu objetivo é repelir a água e facilitar a limpeza das lentes.
Isso faz com que as lentes anti-reflexo não retenham pingos d'água, propicionando conforto em dias chuvosos, além de tornar imperceptível o embaçamento.
Em inglês, tratamentos aplicados sobre as lentes recebem o nome de coatings, isto é, camadas aplicadas sobre a sua superfície. O anti-reflexo enquadra-se nesta categoria; é um coating óptico, formado por camadas muito finas, cada uma com 80 nanômetros, cuja unidade equivale à milionésima parte do milímetro.
Desta forma, pode-se constatar que não existe risco em uma lente com tratamento anti-reflexo capaz de ser visto a olho nu. Caso seja possível enxergar algum risco na lente é porque o tratamento, naquele local, foi arrancado. Comparando, a grosso modo, um risco
visível em uma lente com tratamento anti-reflexo é como um arranhão feito com prego ou algum outro objeto pontiagudo na pintura de um carro, isto é, a lataria é riscada a ponto de retirar a tinta.
Para a compreensão do funcionamento do anti-reflexo, é preciso saber que diferentes materiais
possuem diferentes índices de refração, ou seja, oferecem diferentes resistências à passagem da luz.
Quando um feixe de luz sai de um material com um índice de refração e penetra em um outro com índice de refração diferente, uma parte desse feixe atravessa a interface e a outra parte é refletida.
A quantidade de luz que é refletida na passagem da luz pela interface entre os dois materiais depende da diferença entre os índices de refração.
O tratamento anti-reflexo é produzido em uma câmara de alto vácuo através da deposição por
evaporação de materiais. Cada uma de suas camadas é composta de um material diferente. A espessura das camadas, assim como a ordem em que cada uma é aplicada, é fundamental para o sucesso do tratamento.
É por isso que o anti-reflexo é denominado um coating de alta precisão. Se quaisquer das camadas for produzidas com um erro mínimo, haverá alterações – mudança de cor, por exemplo. Mesmo que tal incorreção seja de 5 nanômetros a mais ou a menos.
Um benefício importante do tratamento anti-reflexo dá-se em consequência da camada que repele água, a hidrofóbica, e que é aplicada por último. Seu objetivo é repelir a água e facilitar a limpeza das lentes.
Isso faz com que as lentes anti-reflexo não retenham pingos d'água, propicionando conforto em dias chuvosos, além de tornar imperceptível o embaçamento.
Em inglês, tratamentos aplicados sobre as lentes recebem o nome de coatings, isto é, camadas aplicadas sobre a sua superfície. O anti-reflexo enquadra-se nesta categoria; é um coating óptico, formado por camadas muito finas, cada uma com 80 nanômetros, cuja unidade equivale à milionésima parte do milímetro.
Desta forma, pode-se constatar que não existe risco em uma lente com tratamento anti-reflexo capaz de ser visto a olho nu. Caso seja possível enxergar algum risco na lente é porque o tratamento, naquele local, foi arrancado. Comparando, a grosso modo, um risco
visível em uma lente com tratamento anti-reflexo é como um arranhão feito com prego ou algum outro objeto pontiagudo na pintura de um carro, isto é, a lataria é riscada a ponto de retirar a tinta.
Para a compreensão do funcionamento do anti-reflexo, é preciso saber que diferentes materiais
possuem diferentes índices de refração, ou seja, oferecem diferentes resistências à passagem da luz.
Quando um feixe de luz sai de um material com um índice de refração e penetra em um outro com índice de refração diferente, uma parte desse feixe atravessa a interface e a outra parte é refletida.
A quantidade de luz que é refletida na passagem da luz pela interface entre os dois materiais depende da diferença entre os índices de refração.
O tratamento anti-reflexo é produzido em uma câmara de alto vácuo através da deposição por
evaporação de materiais. Cada uma de suas camadas é composta de um material diferente. A espessura das camadas, assim como a ordem em que cada uma é aplicada, é fundamental para o sucesso do tratamento.
É por isso que o anti-reflexo é denominado um coating de alta precisão. Se quaisquer das camadas for produzidas com um erro mínimo, haverá alterações – mudança de cor, por exemplo. Mesmo que tal incorreção seja de 5 nanômetros a mais ou a menos.
Prismas
Um Prisma óptico é uma massa de matéria refringente, transparente limitada por duas faces planas, inclinadas que formam entre si um ângulo que varia entre 1º e 90º.
O Efeito Prismático é o efeito produzido por um prisma quando o raio incidente sofre um desvio linear no sentido da base do prisma.
Dioptria é o desvio que o raio incidente sofreu no prisma.
Os Prismas de fresnel Têm a finalidade de reduzir a espessura da base para potências consideráveis.
Os Prismas de "Press on" pertencem aos prismas de fresnel, sendo fabricados em material plástico para serem colados em superfícies de lentes normais.
Regra de Prentice- diz-nos que o efeito prismático induzido por uma lente é proporcional à sua potência e ao descentramento da mesma em centímetros.
P prisma = d * P lente
O Efeito Prismático é o efeito produzido por um prisma quando o raio incidente sofre um desvio linear no sentido da base do prisma.
Dioptria é o desvio que o raio incidente sofreu no prisma.
Os Prismas de fresnel Têm a finalidade de reduzir a espessura da base para potências consideráveis.
Os Prismas de "Press on" pertencem aos prismas de fresnel, sendo fabricados em material plástico para serem colados em superfícies de lentes normais.
Regra de Prentice- diz-nos que o efeito prismático induzido por uma lente é proporcional à sua potência e ao descentramento da mesma em centímetros.
P prisma = d * P lente
Ceratocone
O ceratocone pode ser definido de forma geral como uma deformação coniforme da córnea. É uma desordem ocular não inflamatória que afecta a forma da córnea, provocando a percepção de imagens distorcidas. A dificuldade na percepção das imagens é idêntica à provocada pelo astigmatismo. Não há consenso a respeito da origem da patologia. Acredita-se também que não haja uma ligação hereditária, embora esta hipótese não deva ser descartada.
Diagnóstico e evolução
Na sua fase inicial o ceratocone apresenta-se como um astigmatismo irregular levando o paciente a trocar o grau de astigmatismo com muita freqüência, podendo haver aumento ou redução. O diagnóstico definitivo de ceratocone é feito com base nas características clínicas e com exames objetivos como a topografia corneana (exame que mostra em imagem o formato preciso da córnea).
Na grande maioria dos casos o problema surge na adolescência, podendo evoluir, em geral, até aos 40 (quarenta) anos. A evolução do ceratocone é geralmente progressiva, mas não existe um padrão que possa ser adotado. Recomenda-se que sejam feitas visitas periódicas ao oftalmologista para que se possa fazer um acompanhamento detalhado.
O tratamento do ceratocone visa sempre proporcionar uma boa visão ao paciente, bem como garantir seu conforto na utilização dos recursos que serão empregados (óculos, lentes de contato, próteses, cirurgias).
Inicialmente o ceratocone pode ser descrito como incipiente. Em geral o diagnóstico vai ser dado como astigmatismo e a conduta é a correção do grau da ametropia existente com o uso de óculos. Num segundo momento, onde os óculos já não corrigem suficientemente, passa-se para o uso de lentes de contato. Hoje em dia as lentes especiais de alta performance para o ceratocone costumam funcionar em casos desde os incipientes até os mais severos. As mais avançadas e específicas para o ceratocone são a lente Soper, a Ultracone e a Rose K. Onde já não é mais possível a adaptação das lentes, é utilizada a técnica de implante de anéis. Existem varios tipos (Keraring, Aneis de Ferrara, Intacts). Finalmente o transplante de córnea é indicado.
Recentemente, foi desenvolvida uma nova técnica denominada Anel de Ferrara, um dispositivo implantado no estroma corneano visando a regularização de deformações corneanas causadas por patologias do tecido e a correção ou diminuição de problemas refracionais. Entretanto no que diz respeito a esta última técnica ainda não existe um consenso entre os especialistas.
O último recurso para o tratamento do ceratocone é o transplante de córnea ceratoplastia penetrante que é uma técnica cada vez mais avançada, mas que pode trazer complicações como rejeição e também necessidade de uso de lentes de contato especiais após um período de cerca de seis meses após o procedimento cirúrgico.
Diagnóstico e evolução
Na sua fase inicial o ceratocone apresenta-se como um astigmatismo irregular levando o paciente a trocar o grau de astigmatismo com muita freqüência, podendo haver aumento ou redução. O diagnóstico definitivo de ceratocone é feito com base nas características clínicas e com exames objetivos como a topografia corneana (exame que mostra em imagem o formato preciso da córnea).
Na grande maioria dos casos o problema surge na adolescência, podendo evoluir, em geral, até aos 40 (quarenta) anos. A evolução do ceratocone é geralmente progressiva, mas não existe um padrão que possa ser adotado. Recomenda-se que sejam feitas visitas periódicas ao oftalmologista para que se possa fazer um acompanhamento detalhado.
O tratamento do ceratocone visa sempre proporcionar uma boa visão ao paciente, bem como garantir seu conforto na utilização dos recursos que serão empregados (óculos, lentes de contato, próteses, cirurgias).
Inicialmente o ceratocone pode ser descrito como incipiente. Em geral o diagnóstico vai ser dado como astigmatismo e a conduta é a correção do grau da ametropia existente com o uso de óculos. Num segundo momento, onde os óculos já não corrigem suficientemente, passa-se para o uso de lentes de contato. Hoje em dia as lentes especiais de alta performance para o ceratocone costumam funcionar em casos desde os incipientes até os mais severos. As mais avançadas e específicas para o ceratocone são a lente Soper, a Ultracone e a Rose K. Onde já não é mais possível a adaptação das lentes, é utilizada a técnica de implante de anéis. Existem varios tipos (Keraring, Aneis de Ferrara, Intacts). Finalmente o transplante de córnea é indicado.
Recentemente, foi desenvolvida uma nova técnica denominada Anel de Ferrara, um dispositivo implantado no estroma corneano visando a regularização de deformações corneanas causadas por patologias do tecido e a correção ou diminuição de problemas refracionais. Entretanto no que diz respeito a esta última técnica ainda não existe um consenso entre os especialistas.
O último recurso para o tratamento do ceratocone é o transplante de córnea ceratoplastia penetrante que é uma técnica cada vez mais avançada, mas que pode trazer complicações como rejeição e também necessidade de uso de lentes de contato especiais após um período de cerca de seis meses após o procedimento cirúrgico.
Lentes Progressivas
As Lentes Progressivas são as únicas lentes com uma superfície que permite obter uma visão nítida a todas as distâncias. A superfície óptica das lentes progressivas, apresenta três diferentes zonas e funciona de forma idêntica a uma lente de máquina de filmar com zoom. As transições entre as diferentes distâncias são suaves e naturais. Assim apenas necessita de um par de óculos.
domingo, 10 de dezembro de 2006
Índice de refracção
Qual a relação entre espessura e graduação da lente?
-Quando se mede o índice de refracção de uma lente, no fundo está-se a medir a capacidade que a lente tem de fazer a refracção da luz. Um alto índice refractivo significa que a refracção da luz é maior. Se necessita de uma lente de maior graduação, essa será tanto mais espessa quanto maior for a graduação. Mas, quanto mais alto for o índice refractivo da lente, maiores são as possibilidades de conseguir diminuir a espessura da lente.
-Quando se mede o índice de refracção de uma lente, no fundo está-se a medir a capacidade que a lente tem de fazer a refracção da luz. Um alto índice refractivo significa que a refracção da luz é maior. Se necessita de uma lente de maior graduação, essa será tanto mais espessa quanto maior for a graduação. Mas, quanto mais alto for o índice refractivo da lente, maiores são as possibilidades de conseguir diminuir a espessura da lente.
O índice de refracção das lentes depende da matéria de que são feitas, independentemente de serem orgânicas ou minerais.
Para sabermos o índice de refração de um determinado material, seguimos a seguinte fórmula:
Colocando na fórmula: a velocidade da luz no ar é de 300.000 km/h. Vamos supor que temos uma lente específica cujo material permite que a velocidade da luz através dele seja de 200.000 km/h. Logo teremos:n = 300.000/200.000n= 1.500 (uma lente com índice de refração igual a 1,500).
Espectros
Espectro é o resultado obtido quando as radiações electromagnéticas são emitidas nos seus comprimentos de onda ou frequências correspondentes.
As radiações luminosas visíveis dão um espectro de bandas coloridas quando a luz branca passa através de um prisma ou rede de difracção. As cores deste espectro, segundo os comprimentos de onda decrescentes são vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta, ver em Espectro de Fraunhofer.
As radiações luminosas visíveis dão um espectro de bandas coloridas quando a luz branca passa através de um prisma ou rede de difracção. As cores deste espectro, segundo os comprimentos de onda decrescentes são vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta, ver em Espectro de Fraunhofer.
Os espectros formados pelas radiações emitidas por corpos incadescentes ou convenientemente excitados são designados por espectros de emissão.
Quando a luz branca passa através de um meio semitransparente, dá-se uma absorção selectiva de radiações de certos comprimentos de onda; o espectro desta luz transmitida designa-se então por espectro de absorção.
Quando a luz branca passa através de um meio semitransparente, dá-se uma absorção selectiva de radiações de certos comprimentos de onda; o espectro desta luz transmitida designa-se então por espectro de absorção.
Os espectros de emissão e de absorção de uma substância são caracterísitcos dessa substância, sendo muitas vezes usados para a sua identificação. Tais espectros são o resultado de transições entre diferentes estados estacionários dos átomos ou moléculas da substância, sendo emitidas ou absorvidas, simultaneamente, ondas electromagnéticas.
A frequência f das radiações emitidas ou absorvidas é dada por E(1)-E(2)=h(f), onde E(1) e E(2) são as energias, respectivamente, dos estados inicial e final, entre os quais se deu a transição, e h é a constante de Planck. Quando E(1) é maior que E(2) são emitidas ondas electromagnéticas; no caso contrário, são absrovidas.
Espectro contínuo é aquele em que figuram todos os comprimentos de onda dentro de certos limites. Espectro de riscas é, pelo contrário, aquele em que aparecem apenas certos comprimentos de ondas.
Parte invisível do espectro
Espectro visível é o conjunto formado por uma banda de cores,observáveis através de um prisma óptico,quando se faz incidir um feixe de luz paralelo que,por refracção,vai desde o vermelho ao violeta,e aos quais a retina e o olho humano é sensível.
A frequência f das radiações emitidas ou absorvidas é dada por E(1)-E(2)=h(f), onde E(1) e E(2) são as energias, respectivamente, dos estados inicial e final, entre os quais se deu a transição, e h é a constante de Planck. Quando E(1) é maior que E(2) são emitidas ondas electromagnéticas; no caso contrário, são absrovidas.
Espectro contínuo é aquele em que figuram todos os comprimentos de onda dentro de certos limites. Espectro de riscas é, pelo contrário, aquele em que aparecem apenas certos comprimentos de ondas.
Parte invisível do espectro
Espectro visível é o conjunto formado por uma banda de cores,observáveis através de um prisma óptico,quando se faz incidir um feixe de luz paralelo que,por refracção,vai desde o vermelho ao violeta,e aos quais a retina e o olho humano é sensível.
O espectro visivel situa-se entre os 400 nm(radiação violeta) e os 800 nm(radiação vermelha).
Abaixo dos 400 nm e acima dos 800 nm,situa.se a parte invisível do espectro da radiação.
Destas, a mais prejudicial à visão é aquela cujo comprimento de onda se situa abaixo dos 400 nm e, que por esta razão,chama-se radiação ultavioleta UV.
Abaixo dos 400 nm e acima dos 800 nm,situa.se a parte invisível do espectro da radiação.
Destas, a mais prejudicial à visão é aquela cujo comprimento de onda se situa abaixo dos 400 nm e, que por esta razão,chama-se radiação ultavioleta UV.
Protecção UV
É comum ouvirmos como devemos evitar a exposição prolongada ao sol, de modo a diminuir o risco de cancro da pele. É igualmente importante divulgar os riscos para os olhos devidos a essa exposição. Está razoavelmente estabelecida uma relação entre o desenvolvimento de problemas oculares, especialmente cataratas, e a exposição à radiação ultravioleta. Quase todas as camadas de tecido ocular podem ser afectadas por esta radiação que pode ter efeitos tanto a curto como a longo prazo.
"Os Ultravioletas"
Os "ultravioletas", ou mais correctamente a radiação ultra-violeta (UV), são parte integrante da radiação emitida pelo Sol e, com mais pormenor podemos distinguir três bandas, UV-A, UV-B e UV-C, por ordem decrescente de comprimento de onda. Quanto menor o comprimento de onda, maior actividade biológica resultante da exposição. No entanto, apenas os UV-A e UV-B atingem a superfície terrestre pois os UV-C (abaixo de 280 nanometros) são absorvidos pela camada de ozono. Os UV-A, que correspondem aos comprimentos de onda entre 315 e 400 nm são responsáveis pelo bronzeado e possivelmente pelo envelhecimento da pele e cancro da pele. Os UV-B correspondem aos comprimentos de onda entre 280 e 315 nm e a uma maior energia que é responsável por queimaduras solares e cancro da pele.
A radiação UV é invisível mas o seu efeito é bem visível quando não se toma o devido cuidado. Há quase um século, os exploradores do Árctico forneceram os primeiros relatos dos efeitos adversos da radiação ultra-violeta nos olhos. A cegueira da neve era o termo por eles usado para descrever as queimaduras na córnea sofridas por muitos deles devido à grande exposição ao sol e à reflexão pela neve.
Fontes de UV
O Sol é o principal fornecedor de radiação UV mas é também necessário cuidado com lâmpadas de bronzeamento, instrumentos de soldadura, lasers, entre outros. Vários factores influenciam a dose de UV que recebemos do sol. As nuvens absorvem a luz visível mas em menor grau a ultra-violeta e num dia nublado a quantidade de UV recebida pode ainda ser grande apesar de não se sentir a luz do sol. A quantidade de UV recebida é aumentada quando é reflectida por neve que reflecte até 80% dos UV ou pela areia que reflecte até 25 % dos UV.
A quantidade de UV recebida aumenta com a altitude sendo este aumento de 4% cada 300 metros mais acima. Quando o Sol está mais alto, a luz é menos filtrada e 50% dos UV são recebidos entre as 11 e as 2 horas da tarde. Por tudo isto, especial cuidado deve ser tido por pessoas que passem algumas horas ao sol numa montanha com neve (obviamente!).
O olho e os UV
A radiação UV-B que atinge o olho é quase completamente absorvida pela córnea e cristalino com alguma parte também absorvida na câmara anterior pelo humor aquoso o que implica que pode causar dano a estes tecidos mas normalmente não afecta a retina. Se lá chegasse teria grande capacidade de causar estragos.
A radiação UV-A possui energia mais baixa mas penetra mais profundamente no olho. A 360 nm estima-se que cerca de metade da radiação UV-A que atinge o olho ainda chegue ao cristalino sendo aí bastante absorvida e passando ainda uma pequena quantidade até ao humor vítreo.
Alguns problemas oculares têm sido relacionados com a exposição aos UV:
Fotoqueratite. Este efeito ocorre após uma exposição a radiação ultra-violeta intensa, ocorrendo relativamente ao sol apenas em ambientes altamente reflectivos como a neve ou na praia. A soldadura a arco também pode provocar fotoqueratite. O epitélio da córnea absorve sobretudo a radiação UV-B deixando danos visíveis clinicamente e que provocam olhos vermelhos, sensação de corpo estranho, lacrimejo excessivo e maior sensibilidade à luz. Este problema resolve-se em um ou dois dias normalmente sem efeitos a longo prazo.
Pterígio. Um pterígio é um crescimento vascularizado à superfície, popularmente confundido como uma "gordura", que invade a córnea onde provoca defeito na visão. É mais frequentemente observado em pessoas que trabalham no campo pelo que se pensa ser provocado, pelo menos em parte pela exposição aos UV. Pode ser retirado cirurgicamente mas é frequente que volte a crescer.
Catarata. A catarata é uma das maiores causas de afectação da visão e cegueira em todo o mundo. Uma das suas principais causas é a radiação UV, especialmente UV-B. O efeito dos UV é cumulativo ao longo dos anos e causa progressivamente uma perda de transparência no cristalino que acaba por afectar a visão. É por isto importante a protecção aos UV em jovens com actividades ao ar livre. As cataratas não aparecem nessa altura, mas o efeito dos UV acumula-se e muitos anos depois, quando aparecem as cataratas é tarde demais. Claro que existe cirurgia para isso, mas é melhor se não for necessária.
Degeneração Macular. Ao nível da retina pensa-se que a sua exposição a longo prazo à radiação UV e também a luz visível de pequeno comprimento de onda (violeta/azul) é um dos factores de risco que pode contribuir para o processo de envelhecimento da retina.
Protecção dos UV
Uma vez que o efeito dos UV é cumulativo, a protecção deve fazer-se sempre que seja desenvolvida uma actividade ao ar livre em dias que não estejam muito nublados. Nuvens espessas bloqueiam os UV, mas uma camada de nuvens finas que atenua consideravelmente a luz visível não tem tanto efeito sobre a luz UV. Nesta altura a necessidade de protecção não é tão sentida, mas igualmente necessária.
O objectivo é então bloquear os UV impedindo-os de chegar ao olho. As principais ajudas para este efeito são chapéus e óculos de sol. Quanto aos chapéus, não são a especialidade deste site, mas compreende-se que os bonés de pala constituem uma boa opção.
Os óculos de sol devem bloquear 99-100% tanto da luz UV-A como UV-B. Além disso, o melhor é ter um óculo que absorva 75-80% na luz visível e idealmente dê alguma protecção para a retina em relação à luz violeta e azul. Uma óculo com armação que contorne a face oferece maior protecção porque bloqueia os raios periféricos.
A coloração das lentes deve ser cinzenta, castanha ou verde. Nunca de cores que afectam a percepção da cor dos objectos, como sinais de transito. O cinzento sendo cor neutra, é geralmente a melhor escolha por não modificar as cores. A correspondência de cor deve ser perfeita entre as duas lentes e devem ser livres de distorções. As lentes polarizadas podem ser mais úteis que as normais em situações em que a luz é reflectida, como na areia da praia, mas não fornecem só por isso melhor protecção para os UV.
Para os utilizadores de lentes de contacto, é também necessário o uso de óculos de sol e melhor ainda se as próprias lentes de contacto tiverem filtro para UV, o que já é possível em algumas marcas. Estas lentes de contacto não devem ser usadas em substituição do óculo de sol, mas constituem uma protecção adicional aos UV periféricos que passam por fora do óculo de sol.
"Os Ultravioletas"
Os "ultravioletas", ou mais correctamente a radiação ultra-violeta (UV), são parte integrante da radiação emitida pelo Sol e, com mais pormenor podemos distinguir três bandas, UV-A, UV-B e UV-C, por ordem decrescente de comprimento de onda. Quanto menor o comprimento de onda, maior actividade biológica resultante da exposição. No entanto, apenas os UV-A e UV-B atingem a superfície terrestre pois os UV-C (abaixo de 280 nanometros) são absorvidos pela camada de ozono. Os UV-A, que correspondem aos comprimentos de onda entre 315 e 400 nm são responsáveis pelo bronzeado e possivelmente pelo envelhecimento da pele e cancro da pele. Os UV-B correspondem aos comprimentos de onda entre 280 e 315 nm e a uma maior energia que é responsável por queimaduras solares e cancro da pele.
A radiação UV é invisível mas o seu efeito é bem visível quando não se toma o devido cuidado. Há quase um século, os exploradores do Árctico forneceram os primeiros relatos dos efeitos adversos da radiação ultra-violeta nos olhos. A cegueira da neve era o termo por eles usado para descrever as queimaduras na córnea sofridas por muitos deles devido à grande exposição ao sol e à reflexão pela neve.
Fontes de UV
O Sol é o principal fornecedor de radiação UV mas é também necessário cuidado com lâmpadas de bronzeamento, instrumentos de soldadura, lasers, entre outros. Vários factores influenciam a dose de UV que recebemos do sol. As nuvens absorvem a luz visível mas em menor grau a ultra-violeta e num dia nublado a quantidade de UV recebida pode ainda ser grande apesar de não se sentir a luz do sol. A quantidade de UV recebida é aumentada quando é reflectida por neve que reflecte até 80% dos UV ou pela areia que reflecte até 25 % dos UV.
A quantidade de UV recebida aumenta com a altitude sendo este aumento de 4% cada 300 metros mais acima. Quando o Sol está mais alto, a luz é menos filtrada e 50% dos UV são recebidos entre as 11 e as 2 horas da tarde. Por tudo isto, especial cuidado deve ser tido por pessoas que passem algumas horas ao sol numa montanha com neve (obviamente!).
O olho e os UV
A radiação UV-B que atinge o olho é quase completamente absorvida pela córnea e cristalino com alguma parte também absorvida na câmara anterior pelo humor aquoso o que implica que pode causar dano a estes tecidos mas normalmente não afecta a retina. Se lá chegasse teria grande capacidade de causar estragos.
A radiação UV-A possui energia mais baixa mas penetra mais profundamente no olho. A 360 nm estima-se que cerca de metade da radiação UV-A que atinge o olho ainda chegue ao cristalino sendo aí bastante absorvida e passando ainda uma pequena quantidade até ao humor vítreo.
Alguns problemas oculares têm sido relacionados com a exposição aos UV:
Fotoqueratite. Este efeito ocorre após uma exposição a radiação ultra-violeta intensa, ocorrendo relativamente ao sol apenas em ambientes altamente reflectivos como a neve ou na praia. A soldadura a arco também pode provocar fotoqueratite. O epitélio da córnea absorve sobretudo a radiação UV-B deixando danos visíveis clinicamente e que provocam olhos vermelhos, sensação de corpo estranho, lacrimejo excessivo e maior sensibilidade à luz. Este problema resolve-se em um ou dois dias normalmente sem efeitos a longo prazo.
Pterígio. Um pterígio é um crescimento vascularizado à superfície, popularmente confundido como uma "gordura", que invade a córnea onde provoca defeito na visão. É mais frequentemente observado em pessoas que trabalham no campo pelo que se pensa ser provocado, pelo menos em parte pela exposição aos UV. Pode ser retirado cirurgicamente mas é frequente que volte a crescer.
Catarata. A catarata é uma das maiores causas de afectação da visão e cegueira em todo o mundo. Uma das suas principais causas é a radiação UV, especialmente UV-B. O efeito dos UV é cumulativo ao longo dos anos e causa progressivamente uma perda de transparência no cristalino que acaba por afectar a visão. É por isto importante a protecção aos UV em jovens com actividades ao ar livre. As cataratas não aparecem nessa altura, mas o efeito dos UV acumula-se e muitos anos depois, quando aparecem as cataratas é tarde demais. Claro que existe cirurgia para isso, mas é melhor se não for necessária.
Degeneração Macular. Ao nível da retina pensa-se que a sua exposição a longo prazo à radiação UV e também a luz visível de pequeno comprimento de onda (violeta/azul) é um dos factores de risco que pode contribuir para o processo de envelhecimento da retina.
Protecção dos UV
Uma vez que o efeito dos UV é cumulativo, a protecção deve fazer-se sempre que seja desenvolvida uma actividade ao ar livre em dias que não estejam muito nublados. Nuvens espessas bloqueiam os UV, mas uma camada de nuvens finas que atenua consideravelmente a luz visível não tem tanto efeito sobre a luz UV. Nesta altura a necessidade de protecção não é tão sentida, mas igualmente necessária.
O objectivo é então bloquear os UV impedindo-os de chegar ao olho. As principais ajudas para este efeito são chapéus e óculos de sol. Quanto aos chapéus, não são a especialidade deste site, mas compreende-se que os bonés de pala constituem uma boa opção.
Os óculos de sol devem bloquear 99-100% tanto da luz UV-A como UV-B. Além disso, o melhor é ter um óculo que absorva 75-80% na luz visível e idealmente dê alguma protecção para a retina em relação à luz violeta e azul. Uma óculo com armação que contorne a face oferece maior protecção porque bloqueia os raios periféricos.
A coloração das lentes deve ser cinzenta, castanha ou verde. Nunca de cores que afectam a percepção da cor dos objectos, como sinais de transito. O cinzento sendo cor neutra, é geralmente a melhor escolha por não modificar as cores. A correspondência de cor deve ser perfeita entre as duas lentes e devem ser livres de distorções. As lentes polarizadas podem ser mais úteis que as normais em situações em que a luz é reflectida, como na areia da praia, mas não fornecem só por isso melhor protecção para os UV.
Para os utilizadores de lentes de contacto, é também necessário o uso de óculos de sol e melhor ainda se as próprias lentes de contacto tiverem filtro para UV, o que já é possível em algumas marcas. Estas lentes de contacto não devem ser usadas em substituição do óculo de sol, mas constituem uma protecção adicional aos UV periféricos que passam por fora do óculo de sol.
Boa Saúde Visual
A maneira como a nossa visão é utilizada reflecte-se em algum grau sobre o seu estado de funcionamento e sobre o rendimento visual, ou seja , uma correcta utilização da visão conduz a uma melhor preservação das capacidades visuais e à execução das tarefas visuais com a introdução do menor stress possível sobre o sistema visual.
Como higiene visual entende-se sobretudo o controlo das condições de trabalho como a iluminação e a postura.
ILUMINAÇÃO
A iluminação, está claro, é um factor importantíssimo para a visão. A quantidade e qualidade da luz que ilumina o objecto ou o trabalho reflectem-se sobre o bem estar do indivíduo.
Quando trabalhamos em interiores, o ambiente que nos rodeia deve estar iluminado para evitar excessiva concentração apenas no espaço à nossa frente. Esta "iluminação ambiente", se não for suficientemente intensa, pode haver necessidade de se suplementar com iluminação directa e um pouco mais forte sobre o objecto com que trabalhamos.
Uma tarefa particular que obrigamos muito os nossos olhos a fazer é ver televisão. Existe em muitas pessoas o hábito de desligar todas as luzes ao ver TV, pois com uma boa televisão apagamos as luzes e parece que estamos no cinema. Ora isto não é a melhor maneira de tratar os nossos olhos. A nossa pupila abre e fecha segundo a intensidade da luz como o diafragma de uma máquina fotográfica. Sabemos que a maior abertura do diafragma corresponde uma menor profundidade de campo e daí maior necessidade de focar com precisão. Do mesmo modo, ao ver TV numa sala sem luz, a pupila dilata provocando a necessidade de manter a focagem mais exacta com o consequente aumento do esforço visual.
POSTURA
O mecanismo da acomodação é tanto mais solicitado quanto mais perto estamos daquilo que observamos. Uma postura correcta implica a manutenção de uma distância mínima de 35 a 40 cm (nos adultos) desde o olho até ao objecto.
Devem ser evitadas posturas assimétricas como o inclinar do corpo ou da cabeça para um dos lados pois isso leva a que a distância de cada olho à tarefa seja desigual.
Um factor que contribui para o aparecimento de sintomas visuais é a manutenção da visão de perto (leitura, computador, Internet, etc) durante períodos prolongados. É importante introduzir pequenos intervalos nestas tarefas, pelo menos de meia em meia hora. É bom nestes intervalos olhar ao longe fixando objectos distantes, levantar-se espreguiçar-se, ou seja, procurar descontrair o corpo e a visão.
O seguimento destas normas de higiene visual não garante o não aparecimento de uma anomalia visual, como a miopia ou o astigmatismo, mas constitui um pequeno contributo no sentido de evitar que estes problemas surjam. Por outro lado, em casos de sintomas relacionados com stress visual nos quais não existem defeitos refractivos, algum cuidado com a higiene visual pode dar alivio suficiente não sendo necessário por exemplo, recorrer á ajuda de óculos.
Como higiene visual entende-se sobretudo o controlo das condições de trabalho como a iluminação e a postura.
ILUMINAÇÃO
A iluminação, está claro, é um factor importantíssimo para a visão. A quantidade e qualidade da luz que ilumina o objecto ou o trabalho reflectem-se sobre o bem estar do indivíduo.
Quando trabalhamos em interiores, o ambiente que nos rodeia deve estar iluminado para evitar excessiva concentração apenas no espaço à nossa frente. Esta "iluminação ambiente", se não for suficientemente intensa, pode haver necessidade de se suplementar com iluminação directa e um pouco mais forte sobre o objecto com que trabalhamos.
Uma tarefa particular que obrigamos muito os nossos olhos a fazer é ver televisão. Existe em muitas pessoas o hábito de desligar todas as luzes ao ver TV, pois com uma boa televisão apagamos as luzes e parece que estamos no cinema. Ora isto não é a melhor maneira de tratar os nossos olhos. A nossa pupila abre e fecha segundo a intensidade da luz como o diafragma de uma máquina fotográfica. Sabemos que a maior abertura do diafragma corresponde uma menor profundidade de campo e daí maior necessidade de focar com precisão. Do mesmo modo, ao ver TV numa sala sem luz, a pupila dilata provocando a necessidade de manter a focagem mais exacta com o consequente aumento do esforço visual.
POSTURA
O mecanismo da acomodação é tanto mais solicitado quanto mais perto estamos daquilo que observamos. Uma postura correcta implica a manutenção de uma distância mínima de 35 a 40 cm (nos adultos) desde o olho até ao objecto.
Devem ser evitadas posturas assimétricas como o inclinar do corpo ou da cabeça para um dos lados pois isso leva a que a distância de cada olho à tarefa seja desigual.
Um factor que contribui para o aparecimento de sintomas visuais é a manutenção da visão de perto (leitura, computador, Internet, etc) durante períodos prolongados. É importante introduzir pequenos intervalos nestas tarefas, pelo menos de meia em meia hora. É bom nestes intervalos olhar ao longe fixando objectos distantes, levantar-se espreguiçar-se, ou seja, procurar descontrair o corpo e a visão.
O seguimento destas normas de higiene visual não garante o não aparecimento de uma anomalia visual, como a miopia ou o astigmatismo, mas constitui um pequeno contributo no sentido de evitar que estes problemas surjam. Por outro lado, em casos de sintomas relacionados com stress visual nos quais não existem defeitos refractivos, algum cuidado com a higiene visual pode dar alivio suficiente não sendo necessário por exemplo, recorrer á ajuda de óculos.
Lentes
Durante anos, o vidro foi a matéria-prima preferida para fabricar lentes oftálmicas. Embora não fossem particularmente leves, podiam ser adaptáveis a praticamente qualquer tipo de correcção , eram resistentes aos riscos e mantinham a sua nitidez visual por muito tempo. E tal como outros materiais compósitos, o vidro podia ser colorido com variadas cores e tratamentos, sendo assim personalizável a qualquer estilo de vida. Porém, os usuários tornaram-se cada vez mais exigentes. Eles esperam lentes com maior nitidez visual, mais leves e confortáveis. A resposta a esta procura, foi o desenvolvimento da lente com um mais elevado índice de refracção, ou designadas por lentes de espessura reduzida. Actualmente, desenvolve-se e fabrica-se quer lentes de vidro, quer lentes em matérias orgânicas.
Dá-se o nome de lente a um corpo ou meio transparente limitada por superfícies polidas, planas ou curvas. As superfícies curvas designam-se por calotes esféricas.
As lentes mais utilizadas são as lentes esféricas que são constituidas por duas calotes esféricas ou uma calote esférica e uma superficie plana- e classificam-se em:
- Convergentes, de bordos delgados, positivas ou convexas;
- Divergentes, de bordos espessos, negativas e de bordos côncavos.
As lentes alteram os raios de luz. As lentes têm, assim, poder convergir ou divergir os raios. Este poder é designado por vergência da lente e é, por definição, o inverso da distância focal.
Se a distância focal for negativas( o foco é virtual), a vergência também o será, divergência. Se a distância focal for positiva, convergência.
Existem 5 factores que determinam a performance e o conforto das suas lentes:
1.Qual a insuficiência visual que se destinam a corrigir?
2.De que material são feitas?
3.Que graduação têm?
4.Que tratamentoslhe são adicionados?
5.Quais as suas necessidades e exigências pessoais enquanto portador?
Qual a insuficiência visual?
-As insuficiências visuais mais comuns são a miopia, a hipermetropia, a presbiopia e o astigmatismo. Todas elas têm a sua origem no facto de o olho ter dificuldades em focalizar nitidamente a imagem. Todas estas insuficiências podem ser corrigidas ou compensadas com lentes. Mesmo quando duas insuficiências aparecem associadas, as lentes são desenhadas de forma a compensar ambas simultaneamente. Assim necessita apenas de um par de óculos para ver ao perto e ao longe, com total conforto.
Que tipo de lentes – orgânicas ou minerais?
-Antigamente as lentes oftálmicas eram produzidas em vidro, ou seja em matéria mineral. Actualmente, a maioria das lentes são de matéria orgânica. As vantagens das lentes orgânicas é que não se partem tão facilmente como as minerais e permitem obter lentes muito mais leves.
As Lentes Covergentes são mais espessas no centro do que nos bordos, a sua curva convexa (base externa) é mais acentuada do que a curva côncava (base interna).
Quando se desloca uma lente positiva, o objecto caminha em sentido contrário.
O centro óptico* de uma lente positiva coincide com sua espessura mais grossa.
Ao olharmos no rosto de uma pessoa, notaremos que a lente aumentará o tamanho dos seus olhos.
Quando se desloca uma lente positiva, o objecto caminha em sentido contrário.
O centro óptico* de uma lente positiva coincide com sua espessura mais grossa.
Ao olharmos no rosto de uma pessoa, notaremos que a lente aumentará o tamanho dos seus olhos.
As Lentes Divergentes são mais finas no centro do que nos bordos, a sua curva convexa (base externa) é menos acentuada do que a curva côncava (base interna).
Quando se desloca uma lente negativa, os objectos deslocam-se no mesmo sentido.
O centro óptico* de uma lente negativa localiza-se no seu ponto mais fino.
Ao olharmos no rosto de uma pessoa, notaremos que a lente diminuirá o tamanho dos olhos.
Quando se desloca uma lente negativa, os objectos deslocam-se no mesmo sentido.
O centro óptico* de uma lente negativa localiza-se no seu ponto mais fino.
Ao olharmos no rosto de uma pessoa, notaremos que a lente diminuirá o tamanho dos olhos.
*Centro Óptico é o ponto mais espesso de uma lente positiva e o mais fino de uma lente negativa, onde o raio de luz atravessa sem sofrer desvio, e deve ser posicionado no centro geométrico da pupila do usuário
Padrão visual
Sabe-se que o comportamento das pessoas resulta de experiências passadas acumuladas pelo cérebro. Assim o cérebro elabora padrões de comportamento que reagem de uma maneira definida a actividade neuro-motriz do organismo. A estes padrões de comportamento chamamos de Padrão Visual.
O padrão visual pode-se dividir em 2 grupos:
-sub-padrão de acomodação, que controla o sistema refractivo de focagem.
-sub-padrão de convergência, que controla o mecanismo da visão binocular
O padrão visual pode-se dividir em 2 grupos:
-sub-padrão de acomodação, que controla o sistema refractivo de focagem.
-sub-padrão de convergência, que controla o mecanismo da visão binocular
Diagrama da intrepetação da visão
Diafragma de interpretação da visão serve para relacionar as capacidades de cada indivíduo, com a sua experiência, aprendizagem e inteligência. Dá-nos um estudo mais elaborado para podermos agir conforme as necessidades de cada paciente.
Sistemas nervosos que intervêm no controlo da visão e como actuam:
-Central – engloba a espinal-medula e o cérebro.
-Periférico – controla todos os nervos do corpo. Este é constituído por:
-Voluntário que é controlado por nós próprios. (ex. mastigar, abrir e fechar das pálpebras, os movimentos oculares)
-Involuntário ou Vegetativo em que nós não participamos, o nervo simpático controla a abertura da pupila (midriase), o nervo parassimpático controla o fechar da pupila (miose).
Sistemas nervosos que intervêm no controlo da visão e como actuam:
-Central – engloba a espinal-medula e o cérebro.
-Periférico – controla todos os nervos do corpo. Este é constituído por:
-Voluntário que é controlado por nós próprios. (ex. mastigar, abrir e fechar das pálpebras, os movimentos oculares)
-Involuntário ou Vegetativo em que nós não participamos, o nervo simpático controla a abertura da pupila (midriase), o nervo parassimpático controla o fechar da pupila (miose).
Optometria
A optometria é o estudo e a medida das estruturas e dos comportamentos visuais, com a finalidade de definir as capacidades do homem neste domínio.
Os meios que dispomos para estudar a visão são:
-Anatomia – estuda a estrutura do aparelho visual.
-Fisiologia – estuda a função nervosa do aparelho visual.
-Psicologia – estuda os comportamentos visuais.
-Óptica – estuda a parte física da luz.
Anatomia é um ramo da biologia no qual se estudam a estrutura e organização dos seres vivos, tanto externa quanto internamente.
Alguns autores usaram este termo incluindo na anatomia igualmente o estudo das funções vitais (respiração, digestão, circulação sanguínea, etc) para que o organismo viva em equilíbrio com o meio ambiente.
A óptica é um ramo da Física que estuda a luz ou, mais amplamente, a radiação electromagnética, visível ou não. A óptica explica os fenómenos de reflexão, refracção e difracção, a interação entre a luz e o meio, entre outras coisas.
A Fisiologia é um ramo da biologia que estuda as múltiplas funções mecânicas, físicas e bioquímicas nos seres vivos. De uma forma mais sintética, a fisiologia estuda o funcionamento do organismo.
A fisiologia socorre-se dos conhecimentos proporcionados pela Física para explicar como decorrem essas funções vitais e segundo que princípios físicos.
A Psicologia é uma ciência que estuda a mente, seja em seus processos internos (ou psíquicos), como sentimentos, pensamentos, razão, inconsciente, como nos processos externos, como o comportamento do ser humano e do animal.
Os meios que dispomos para estudar a visão são:
-Anatomia – estuda a estrutura do aparelho visual.
-Fisiologia – estuda a função nervosa do aparelho visual.
-Psicologia – estuda os comportamentos visuais.
-Óptica – estuda a parte física da luz.
Anatomia é um ramo da biologia no qual se estudam a estrutura e organização dos seres vivos, tanto externa quanto internamente.
Alguns autores usaram este termo incluindo na anatomia igualmente o estudo das funções vitais (respiração, digestão, circulação sanguínea, etc) para que o organismo viva em equilíbrio com o meio ambiente.
A óptica é um ramo da Física que estuda a luz ou, mais amplamente, a radiação electromagnética, visível ou não. A óptica explica os fenómenos de reflexão, refracção e difracção, a interação entre a luz e o meio, entre outras coisas.
A Fisiologia é um ramo da biologia que estuda as múltiplas funções mecânicas, físicas e bioquímicas nos seres vivos. De uma forma mais sintética, a fisiologia estuda o funcionamento do organismo.
A fisiologia socorre-se dos conhecimentos proporcionados pela Física para explicar como decorrem essas funções vitais e segundo que princípios físicos.
A Psicologia é uma ciência que estuda a mente, seja em seus processos internos (ou psíquicos), como sentimentos, pensamentos, razão, inconsciente, como nos processos externos, como o comportamento do ser humano e do animal.
Principais descobertas em óptica
A visão é o mais precioso e complexo sentido de todos aqueles que nós possuímos e possibilitam-nos conhecer e relacionar com tudo aquilo que nos rodeia. Mais de 80% da nossa informação sobre o mundo é nos fornecida por via visual.
Principais descobertas em óptica até ao séc. XIX
Platão– que foi considerado o pai da optometria, este foi o primeiro a demonstrar o papel do cérebro na visão.
-Al-Hazen – estudou a anatomia do olho.
-Bacon – propõe pela primeira vez lentes convexas para presbitas.
-Pierce – foi o primeiro a fabricar um bifocal.
Principais descobertas em óptica depois do séc. XIX até aos nossos dias
-Young – descobriu o astigmatismo.
-Dalton – descobriu a anomalia das cores (daltonismo).
-Helmholtz – inventou o oftalmoscópio que permite observar o fundo do olho.
-Jackson – inventou o cilindro cruzado.
-Prentice e Cross – foram os fundadores da optometria moderna.
Principais descobertas em óptica até ao séc. XIX
Platão– que foi considerado o pai da optometria, este foi o primeiro a demonstrar o papel do cérebro na visão.
-Al-Hazen – estudou a anatomia do olho.
-Bacon – propõe pela primeira vez lentes convexas para presbitas.
-Pierce – foi o primeiro a fabricar um bifocal.
Principais descobertas em óptica depois do séc. XIX até aos nossos dias
-Young – descobriu o astigmatismo.
-Dalton – descobriu a anomalia das cores (daltonismo).
-Helmholtz – inventou o oftalmoscópio que permite observar o fundo do olho.
-Jackson – inventou o cilindro cruzado.
-Prentice e Cross – foram os fundadores da optometria moderna.
Instrumentos ópticos
A finalidade dos instrumentos ópticos é de obter imagens de objectos para serem vistos e apreciados pelos nossos olhos.
A classificação dos instrumentos ópticos pode ser dividida 2 grupos:
1- Instrumentos de observação, são instrumentos em que os raios são recebidos directamente pelos nossos olhos.
2- Instrumentos de projecção, são instrumentos em que os raios são imagens obtidas sobre uma tela.
A classificação dos instrumentos ópticos pode ser dividida 2 grupos:
1- Instrumentos de observação, são instrumentos em que os raios são recebidos directamente pelos nossos olhos.
2- Instrumentos de projecção, são instrumentos em que os raios são imagens obtidas sobre uma tela.
Instrumentos utilizados pelos ópticos
Esferómetro – é um aparelho muito útil ao óptico já que, em caso de falta momentânea do focómetro, podemos determinar com uma margem de erro pequena, o valor da potência das esféricas ou astigmáticas e também serve para medir a base das lentes.
è portanto um instrumento usado para medir o raio de curvatura de uma superficie de uma lente, por exemplo óculos. Através do raio de curvatura é possivel calcular a potência de uma lente.
Focómetro – é um instrumento que serve para determinar com precisão e rapidez, os elementos principais de uma lente, como a potência, o centro óptico e o eixo.
Lupa – é o instrumento mais simples. É constituída por uma lente convergente biconvexa, e é utilizada para observar objectos que devido ao seu tamanho real são difíceis de observar.
Microscópio – é um instrumento destinado à observação e ampliação dos objectos ou seres vivos que dado o seu minúsculo tamanho, não são visíveis à vista desarmada.
o Microscópio composto – constituído por duas lentes convergentes associadas coaccialmente. A primeira lente encontra-se perto do objecto e é chamada de objectiva, a segunda é uma lupa chamada de ocular, é com esta que observamos a imagem.
Telescópio – também chamado de luneta, é um instrumento de observação que tem como principal finalidade de ampliar objectos que se situam muito afastados da nossa vida.
è portanto um instrumento usado para medir o raio de curvatura de uma superficie de uma lente, por exemplo óculos. Através do raio de curvatura é possivel calcular a potência de uma lente.
Focómetro – é um instrumento que serve para determinar com precisão e rapidez, os elementos principais de uma lente, como a potência, o centro óptico e o eixo.
Lupa – é o instrumento mais simples. É constituída por uma lente convergente biconvexa, e é utilizada para observar objectos que devido ao seu tamanho real são difíceis de observar.
Microscópio – é um instrumento destinado à observação e ampliação dos objectos ou seres vivos que dado o seu minúsculo tamanho, não são visíveis à vista desarmada.
o Microscópio composto – constituído por duas lentes convergentes associadas coaccialmente. A primeira lente encontra-se perto do objecto e é chamada de objectiva, a segunda é uma lupa chamada de ocular, é com esta que observamos a imagem.
Telescópio – também chamado de luneta, é um instrumento de observação que tem como principal finalidade de ampliar objectos que se situam muito afastados da nossa vida.
Auto-Refractómetro
Queratómetro
Biomicroscópio
Biomicroscópio – é utilizado em biomicroscopia, e serve para observar a parte anterior do globo ocular, ou seja, as pálpebras, a conjuntiva, a córnea, a íris e o cristalino. É utilizado em contactologia.
Retinoscópio
Retinoscópio – é utilizado na retinoscopia ou esquioscopia. Serve para efectuar a refracção sem a participação activa do paciente. Este exame utiliza-se especialmente em crianças e surdos-mudos.
Oftalmoscópio
O oftalmoscópio é um instrumento que permite ao médico examinar o interior do olho do paciente. O instrumento possui um espelho angulado, várias lentes e uma fonte de luz. Com ele, o médico pode examinar o humor vítreo (líquido do olho), a retina, a cabeça do nervo óptico e a veia e artéria retineanas.
Anisometropia
É um defeito visual em que existe uma diferença de graduação acentuada entre os dois olhos. Considera-se que existe Anisométropia quando a diferença de graduação é superior a 2D (dioptrias).
Correcção da Anisométropia: A Anisométropia corrige-se com lentes de contacto, aplicando a lente no olho mais graduado com menos graduação do que é necessário.
Em função desta doença pode originar outra doença visual chamada de Ambliopia.
Correcção da Anisométropia: A Anisométropia corrige-se com lentes de contacto, aplicando a lente no olho mais graduado com menos graduação do que é necessário.
Em função desta doença pode originar outra doença visual chamada de Ambliopia.
Deslocamento da Retina
Um descolamento da retina é uma separação da retina da sua conexão na parte traseira do olho. A separação resulta geralmente de uma rasgadura na retina. A rasgadura frequentemente ocorre quando o vítreo se separa da sua conexão na retina, geralmente nas bordas exteriores do olho. O Humor vítreo é um gel translúcido que preenche a maior parte do interior do olho entre a retina e a lente. Se a retina for fraca quando o vitreo puxa por ela, a retina rasga-se. Este rasgo é por vezes seguido por hemorragias, se uma vaso sanguíneo for rasgado também.
Uma vez que a retina se rasgou, o vitreo pode então passar através da rasgadura e acumular-se atrás do retina. A acumulação do vitreo atrás da retina é o que descola a retina . Quanto mais vítreo passa pela rasgadura maior a extensão do descolamento da retina. Este pode progredir e envolver a retina inteira, conduzindo a um descolamento da retina total. Um descolamento da retina afecta quase sempre somente um olho. O segundo olho, deve no entanto ser verificado.
Que são os sinais e os sintomas de um descolamento da retina?
Luzes a piscar e a flutuar podem ser os sintomas iniciais de descolamento da retina. Um paciente que comece a experimentar estes sintomas deve ser observado por um oftalmologista para um exame da retina.
Os sintomas de luzes a piscarem e a flutuarem são geralmente benignos e podem resultar de uma separação do vítreo da retina. Esta circunstância é chamada um descolamento posterior do vitreo (DVP). Embora um DVP ocorra frequentemente, não há nenhum rasgadura associado com esta condição na maioria das vezes.
Se, entretanto, o paciente experimentar o que está descrito como uma sombra ou uma cortina que afectem qualquer parte da visão, este sintoma pode indicar que uma rasgadura da retina ocorreu e progrediu para um descolamento da retina. Nesta situação, o paciente deve imediatamente consultar um oftalmologista. Nesta circunstancia o tempo pode ser critico. O objectivo do oftalmologista é fazer o diagnóstico e tratar a rasgadura ou o descolamento da retina antes que a área macular central do retina se descole.
Que doenças dos olhos predispõem ao desenvolvimento de um descolamento da retina?
A degeneração em palissada da retina ocorre em 6% a 8% da população.
A miopia elevada (maior que 5 ou 6 dioptrias) aumenta o risco de um descolamento da retina. De facto, o risco aumenta 2,4% em comparação a uns 0,06% de risco para um olho normal de uma pessoa com 60 anos. (Dioptrias são unidades de medida) Cirurgia da catarata ou outras operações pode incrementar o risco nos pacientes com o miopia elevada.
Os pacientes com Glaucoma têm um risco aumentado de desenvolver um descolamento da retina.
Que outros factores estão associados ao descolamento da retina?
O traumatismo como um murro, ou um ferimento penetrante por um objecto afiado podem conduzir a um descolamento da retina.
Um descolamento da retina não traumático parece indicar uma tendência (herdada) genética para desenvolver descolamentos da retina.
Em cerca de 5% dos pacientes com um descolamento da retina num olho, que não seja causado por trauma ocorre subsequentemente no outro olho. Assim o segundo olho de um paciente com um descolamento da retina deve ser examinado e seguido com atenção, pelo paciente e pelo oftalmologista.
Os diabetes podem conduzir a um tipo de descolamento da retina causado por tracção na retina, sem rasgadura.
Por que é imperativo tratar um descolamento da retina?
Quase todos estes pacientes progredirão até a uma perda total da visão se o descolamento não for reparado.
A reparação cirúrgica de um descolamento da retina é geralmente bem sucedido, embora mais de um procedimento possa ser necessário. Uma vez que a retina é reparada, a visão geralmente melhora e estabiliza. A capacidade de leitura após a cirurgia dependerá se ou não a macula (parte central do retina) foram descoladas.
Descolamentos da retina severos podem requerer uma técnica cirúrgica mais complicada chamada Vitrectomia. Estes descolamentos incluem aqueles que são causados pelo crescimento de vasos sanguíneos anormais na retina ou no vítreo, como ocorrem em estágios avançados de diabetes. Vitrectomia é usada também nas rasgaduras retinianas gigantes, hemorragia do vitreo (sangue na cavidade do vitreo que obscurece a visão do cirurgião da retina), os descolamentos retinianos provocados por tracção (que puxam o tecido da cicatriz), membranas retinianas ou infecções severas no olho (endoftalmites).
Quais são as complicações da cirurgia para um descolamento da retina?
Lacrimejar, olhos vermelhos, inchaço, comichões no olho afectado são sintomas comuns e podem persistir por algumas horas após a operação. Estes sintomas são tratados geralmente com gotas (colírios). A visão esbatida pode durar por muitos meses e óculos novos serão necessários, por ter mudado a forma do olho. Também pode haver dupla visão (diplopia). Outras complicações podem incluir a pressão elevada no olho (Glaucoma), sangrar atrás do retina, nublar da lente do olho (catarata), queda da pálpebra ou infecções do olho (endoftalmite).
Quais são os resultados da cirurgia para um descolamento da retina?
A cirurgia do descolamento da retina é bem sucedido em aproximadamente 80% dos pacientes com um único procedimento. Diversos meses podem passar, entretanto, antes que a visão retorne a seu nível final. O resultado final para a visão depende de diversos factores. Por exemplo, se a macula for descolada, a visão central raramente retornará ao normal. Mesmo se o macula não foi descolada, parte da visão pode ainda ser perdida, embora a maioria recupere. Novos furos, rasgos, ou puxões podem ocorrer, levando a novos descolamentos da retina. O acompanhamento por um oftalmogista é importante Os estudos a longo prazo mostraram que mesmo depois após tratamento preventivo de uma rasgadura 5% a 9% dos pacientes podem desenvolver rupturas novas na retina, o que poderá conduzir a um novo descolamento da retina. A cirurgia de descolamentos da retina fez grandes avanços nos últimos vinte anos com a restauração da visão útil a muitos milhares dos pacientes.
Uma vez que a retina se rasgou, o vitreo pode então passar através da rasgadura e acumular-se atrás do retina. A acumulação do vitreo atrás da retina é o que descola a retina . Quanto mais vítreo passa pela rasgadura maior a extensão do descolamento da retina. Este pode progredir e envolver a retina inteira, conduzindo a um descolamento da retina total. Um descolamento da retina afecta quase sempre somente um olho. O segundo olho, deve no entanto ser verificado.
Que são os sinais e os sintomas de um descolamento da retina?
Luzes a piscar e a flutuar podem ser os sintomas iniciais de descolamento da retina. Um paciente que comece a experimentar estes sintomas deve ser observado por um oftalmologista para um exame da retina.
Os sintomas de luzes a piscarem e a flutuarem são geralmente benignos e podem resultar de uma separação do vítreo da retina. Esta circunstância é chamada um descolamento posterior do vitreo (DVP). Embora um DVP ocorra frequentemente, não há nenhum rasgadura associado com esta condição na maioria das vezes.
Se, entretanto, o paciente experimentar o que está descrito como uma sombra ou uma cortina que afectem qualquer parte da visão, este sintoma pode indicar que uma rasgadura da retina ocorreu e progrediu para um descolamento da retina. Nesta situação, o paciente deve imediatamente consultar um oftalmologista. Nesta circunstancia o tempo pode ser critico. O objectivo do oftalmologista é fazer o diagnóstico e tratar a rasgadura ou o descolamento da retina antes que a área macular central do retina se descole.
Que doenças dos olhos predispõem ao desenvolvimento de um descolamento da retina?
A degeneração em palissada da retina ocorre em 6% a 8% da população.
A miopia elevada (maior que 5 ou 6 dioptrias) aumenta o risco de um descolamento da retina. De facto, o risco aumenta 2,4% em comparação a uns 0,06% de risco para um olho normal de uma pessoa com 60 anos. (Dioptrias são unidades de medida) Cirurgia da catarata ou outras operações pode incrementar o risco nos pacientes com o miopia elevada.
Os pacientes com Glaucoma têm um risco aumentado de desenvolver um descolamento da retina.
Que outros factores estão associados ao descolamento da retina?
O traumatismo como um murro, ou um ferimento penetrante por um objecto afiado podem conduzir a um descolamento da retina.
Um descolamento da retina não traumático parece indicar uma tendência (herdada) genética para desenvolver descolamentos da retina.
Em cerca de 5% dos pacientes com um descolamento da retina num olho, que não seja causado por trauma ocorre subsequentemente no outro olho. Assim o segundo olho de um paciente com um descolamento da retina deve ser examinado e seguido com atenção, pelo paciente e pelo oftalmologista.
Os diabetes podem conduzir a um tipo de descolamento da retina causado por tracção na retina, sem rasgadura.
Por que é imperativo tratar um descolamento da retina?
Quase todos estes pacientes progredirão até a uma perda total da visão se o descolamento não for reparado.
A reparação cirúrgica de um descolamento da retina é geralmente bem sucedido, embora mais de um procedimento possa ser necessário. Uma vez que a retina é reparada, a visão geralmente melhora e estabiliza. A capacidade de leitura após a cirurgia dependerá se ou não a macula (parte central do retina) foram descoladas.
Descolamentos da retina severos podem requerer uma técnica cirúrgica mais complicada chamada Vitrectomia. Estes descolamentos incluem aqueles que são causados pelo crescimento de vasos sanguíneos anormais na retina ou no vítreo, como ocorrem em estágios avançados de diabetes. Vitrectomia é usada também nas rasgaduras retinianas gigantes, hemorragia do vitreo (sangue na cavidade do vitreo que obscurece a visão do cirurgião da retina), os descolamentos retinianos provocados por tracção (que puxam o tecido da cicatriz), membranas retinianas ou infecções severas no olho (endoftalmites).
Quais são as complicações da cirurgia para um descolamento da retina?
Lacrimejar, olhos vermelhos, inchaço, comichões no olho afectado são sintomas comuns e podem persistir por algumas horas após a operação. Estes sintomas são tratados geralmente com gotas (colírios). A visão esbatida pode durar por muitos meses e óculos novos serão necessários, por ter mudado a forma do olho. Também pode haver dupla visão (diplopia). Outras complicações podem incluir a pressão elevada no olho (Glaucoma), sangrar atrás do retina, nublar da lente do olho (catarata), queda da pálpebra ou infecções do olho (endoftalmite).
Quais são os resultados da cirurgia para um descolamento da retina?
A cirurgia do descolamento da retina é bem sucedido em aproximadamente 80% dos pacientes com um único procedimento. Diversos meses podem passar, entretanto, antes que a visão retorne a seu nível final. O resultado final para a visão depende de diversos factores. Por exemplo, se a macula for descolada, a visão central raramente retornará ao normal. Mesmo se o macula não foi descolada, parte da visão pode ainda ser perdida, embora a maioria recupere. Novos furos, rasgos, ou puxões podem ocorrer, levando a novos descolamentos da retina. O acompanhamento por um oftalmogista é importante Os estudos a longo prazo mostraram que mesmo depois após tratamento preventivo de uma rasgadura 5% a 9% dos pacientes podem desenvolver rupturas novas na retina, o que poderá conduzir a um novo descolamento da retina. A cirurgia de descolamentos da retina fez grandes avanços nos últimos vinte anos com a restauração da visão útil a muitos milhares dos pacientes.
Ambliopia
Ambliopia ou olho preguiçoso é uma disfunção oftálmica caracterizada pela redução ou perda da visão num dos olhos, ou mais raramente em ambos os olhos, sem que o olho afectado mostre qualquer anomalia estrutural.
Entende-se por ambliopia à deficiência de desenvolvimento normal do sistema visual de um ou, mais raramente, ambos os olhos, durante o período de maturação do SNC - especificamente para o sistema visual estende-se até os 6-7 anos de idade - sem que haja lesão orgânica ou com uma lesão orgânica desproporcional à intensidade da baixa visual 2. A baixa acuidade visual encontrada na ambliopia é devida ao desenvolvimento incompleto da visão foveal 3, estando a visão periférica preservada e o campo visual e acuidade escotópica normais 4.
Estabelece-se, basicamente, os seguintes tipos de ambliopia, a depender da causa responsável pelo comprometimento da visão:
• Ambliopia por estrabismo: quando ocorre desarmonia entre os dois eixos visuais paralelos e tal alteração é perene - o estrabismo intermitente não acarreta deficiência grave 3. A visão foveal do olho desviado será inferior à daquele que fixa normalmente pela mácula.
• Ambliopia por ametropia: erros refracionais significativos e não corrigidos em ambos os olhos impedem a formação de uma imagem nítida, dificultando o pleno desenvolvimento da acuidade visual 3.
• Ambliopia por anisometropia: diferenças superiores a 2,0 dioptrias 5 entre os dois olhos - seja por miopia, hipermetropia ou astigmatismo - poderão promover uma interação binocular anormal, acarretando o fenômeno de supressão na visão do olho mais ametrópico e sua conseqüente ambliopia.
• Ambliopia por privação (ou "ex-anopsia"): é ocasionada pela existência de uma barreira à chegada da luz à retina em toda a sua intensidade, impedindo a formação de uma imagem bem definida. As causas podem ser: leucoma corneano, catarata congênita uni ou bilateral, ptose palpebral, opacidades vítreas, hifema dentre outras 2, 3.
Entende-se por ambliopia à deficiência de desenvolvimento normal do sistema visual de um ou, mais raramente, ambos os olhos, durante o período de maturação do SNC - especificamente para o sistema visual estende-se até os 6-7 anos de idade - sem que haja lesão orgânica ou com uma lesão orgânica desproporcional à intensidade da baixa visual 2. A baixa acuidade visual encontrada na ambliopia é devida ao desenvolvimento incompleto da visão foveal 3, estando a visão periférica preservada e o campo visual e acuidade escotópica normais 4.
Estabelece-se, basicamente, os seguintes tipos de ambliopia, a depender da causa responsável pelo comprometimento da visão:
• Ambliopia por estrabismo: quando ocorre desarmonia entre os dois eixos visuais paralelos e tal alteração é perene - o estrabismo intermitente não acarreta deficiência grave 3. A visão foveal do olho desviado será inferior à daquele que fixa normalmente pela mácula.
• Ambliopia por ametropia: erros refracionais significativos e não corrigidos em ambos os olhos impedem a formação de uma imagem nítida, dificultando o pleno desenvolvimento da acuidade visual 3.
• Ambliopia por anisometropia: diferenças superiores a 2,0 dioptrias 5 entre os dois olhos - seja por miopia, hipermetropia ou astigmatismo - poderão promover uma interação binocular anormal, acarretando o fenômeno de supressão na visão do olho mais ametrópico e sua conseqüente ambliopia.
• Ambliopia por privação (ou "ex-anopsia"): é ocasionada pela existência de uma barreira à chegada da luz à retina em toda a sua intensidade, impedindo a formação de uma imagem bem definida. As causas podem ser: leucoma corneano, catarata congênita uni ou bilateral, ptose palpebral, opacidades vítreas, hifema dentre outras 2, 3.
Aniridia
O que é a aniridia?
É um defeito congénito, de baixa incidência, que provoca uma incompleta formação da íris. Causa perda de visão, usualmente nos dois olhos, embora os efeitos variem de indivíduo para indivíduo. Pode encontrar-se associada a nistagmus, glaucoma, cataratas, degeneração da córnea; estrabismo, ambliopia, luxação do cristalino e etc.
Quais as causas da aniridia?
Existem dois tipos de aniridia, a hereditária e a esporádica.
Na aniridia esporádica, apesar de não existirem antecedentes familiares da doença, uma vez adquirida converte-se em hereditária. Este facto ocorre porque o padrão hereditário é autossómico dominante.
O que se processa é uma falta de desenvolvimento do globo ocular durante a gravidez, devido a uma mutação genética que provoca a alteração de várias estruturas do olho e de outros órgãos do corpo.
Quais os sintomas da aniridia?
O sintoma principal é a fotofobia (intolerância à luz). A criança recém nascida fecha os olhos quando há luz e encontra-se mais cómodo no escuro. Existe uma diminuição da acuidade visual, entre 20-10%, que se agrava no caso em que a aniridia se acompanhe de outras lesões oculares. Normalmente, também existe muita dificuldade em ver os objectos ao longe, para ver os objectos com nitidez tem que aproximar-se muito deles. Os indivíduos apresentam dificuldade em distinguir os detalhes de um objecto à contraluz. A leitura exige luz directa sobre o papel e que não existam sombras nem reflexos.
Qual o tratamento mais adequado?
Actualmente não existe um tratamento efectivo para a aniridia, tratando-se só das alterações associadas.
A aniridia surge desde o nascimento, pelo que a criança deve de ser consciencializado progressivamente do seu problema. Na medida em que, como a criança tem a pupila muito grande o sol provoca-lhe mais danos que às outras crianças, pelo que é necessário o uso de óculos de sol e outras ajudas visuais para determinadas actividades, como por exemplo, os ampliadores de caracteres (que permite a regulação do brilho) e os softwares de ampliação. Normalmente, estas crianças têm dificuldade em ler, distinguir determinados objectos.
Não é conveniente dramatizar a situação e procurar que haja uma vida normal, como os restantes amigos.
É aconselhável ajudas técnicas e o esclarecimento junto das escolas, para que possa realizar exactamente as mesmas actividades que os colegas, garantindo uma integração total.
As lentes com íris artificial pigmentado aliviam a fotofobia e diminuem o nistagmus (movimento involuntário do globo ocular), ainda que nem sempre melhorem a visão. As lentes convencionais não melhoram a acuidade visual, pelo que têm de utilizar lentes de baixa visão.
Como podemos constatar a qualidade da visão depende da integridade do olho quer do sistema nervoso central (SNC) - cérebro.
Uma boa visão obriga à integridade de todas as estruturas e, pelo contrário, a alteração em qualquer uma das estruturas pode causar baixa visão. Podemos ter um olho são, mas se tivermos lesões cerebrais que impeçam ou dificultem a passagem da mensagem enviada do olho ao córtex visual, a visão será comprometida. Pelo contrário, pode o SNC estar intacto, mas haver anomalias oculares.
São diversas as causas de baixa visão ou cegueira. No entanto, nos casos em que não houve um acompanhamento e/ou correcção na altura devida, por um oftalmologista, os danos podem ser irreversíveis. Muitos são os factores que influenciam o comprometimento visual, como a idade em que teve início a alteração, o tipo de defeito, a idade de início de tratamento e o cumprimento do tratamento.
A criança pequena raramente se queixa de baixa acuidade visual. Frequentemente, são os pais, familiares ou educadores/professores que, através do comportamento da criança em casa ou na escola, suspeitam de baixa visão.
O facto de uma criança, nos primeiros 2 meses de vida, não fixar ou seguir com o olhar as pessoas ou objectos que se deslocam em frente dos seus olhos, constitui um primeiro sinal de alerta para os pais. Existem ainda outros sinais que quando estão presentes podem traduzir um défice visual severo, tais como:
olhar fixo para a luz intensa;
tremor das pálpebras;
existem movimentos dos olhos involuntários e não coordenados (nistagmus);
não sorrir e não mostrar interesse por o que a rodeia;
efectuar movimentos rápidos de abanar as mãos frente aos olhos;
tropeçar e cair muito;
ou um défice não tão marcado como:
não procurar os objectos que estão longe;
aproximar-se muito dos livros e da TV;
encerrar as pálpebras para ver melhor;
quando estão a ler uma frase saltarem, frequentemente a meio, para outra frase ou referirem que as letras estão a saltar;
quando estão na rua e se está sol semicerrarem os olhos ou fecharem um deles;
queixas frequentes de dor de cabeça e lacrimejo.
Os pais deverão levar a criança, o mais depressa possível, ao especialista de olhos - oftalmologista - pois só assim poderá ser detectado precocemente algum problema visual e proceder à devida correcção e/ou aceder a toda a informação necessária com o intuito de promover um desenvolvimento o mais harmonioso possível.
É um defeito congénito, de baixa incidência, que provoca uma incompleta formação da íris. Causa perda de visão, usualmente nos dois olhos, embora os efeitos variem de indivíduo para indivíduo. Pode encontrar-se associada a nistagmus, glaucoma, cataratas, degeneração da córnea; estrabismo, ambliopia, luxação do cristalino e etc.
Quais as causas da aniridia?
Existem dois tipos de aniridia, a hereditária e a esporádica.
Na aniridia esporádica, apesar de não existirem antecedentes familiares da doença, uma vez adquirida converte-se em hereditária. Este facto ocorre porque o padrão hereditário é autossómico dominante.
O que se processa é uma falta de desenvolvimento do globo ocular durante a gravidez, devido a uma mutação genética que provoca a alteração de várias estruturas do olho e de outros órgãos do corpo.
Quais os sintomas da aniridia?
O sintoma principal é a fotofobia (intolerância à luz). A criança recém nascida fecha os olhos quando há luz e encontra-se mais cómodo no escuro. Existe uma diminuição da acuidade visual, entre 20-10%, que se agrava no caso em que a aniridia se acompanhe de outras lesões oculares. Normalmente, também existe muita dificuldade em ver os objectos ao longe, para ver os objectos com nitidez tem que aproximar-se muito deles. Os indivíduos apresentam dificuldade em distinguir os detalhes de um objecto à contraluz. A leitura exige luz directa sobre o papel e que não existam sombras nem reflexos.
Qual o tratamento mais adequado?
Actualmente não existe um tratamento efectivo para a aniridia, tratando-se só das alterações associadas.
A aniridia surge desde o nascimento, pelo que a criança deve de ser consciencializado progressivamente do seu problema. Na medida em que, como a criança tem a pupila muito grande o sol provoca-lhe mais danos que às outras crianças, pelo que é necessário o uso de óculos de sol e outras ajudas visuais para determinadas actividades, como por exemplo, os ampliadores de caracteres (que permite a regulação do brilho) e os softwares de ampliação. Normalmente, estas crianças têm dificuldade em ler, distinguir determinados objectos.
Não é conveniente dramatizar a situação e procurar que haja uma vida normal, como os restantes amigos.
É aconselhável ajudas técnicas e o esclarecimento junto das escolas, para que possa realizar exactamente as mesmas actividades que os colegas, garantindo uma integração total.
As lentes com íris artificial pigmentado aliviam a fotofobia e diminuem o nistagmus (movimento involuntário do globo ocular), ainda que nem sempre melhorem a visão. As lentes convencionais não melhoram a acuidade visual, pelo que têm de utilizar lentes de baixa visão.
Como podemos constatar a qualidade da visão depende da integridade do olho quer do sistema nervoso central (SNC) - cérebro.
Uma boa visão obriga à integridade de todas as estruturas e, pelo contrário, a alteração em qualquer uma das estruturas pode causar baixa visão. Podemos ter um olho são, mas se tivermos lesões cerebrais que impeçam ou dificultem a passagem da mensagem enviada do olho ao córtex visual, a visão será comprometida. Pelo contrário, pode o SNC estar intacto, mas haver anomalias oculares.
São diversas as causas de baixa visão ou cegueira. No entanto, nos casos em que não houve um acompanhamento e/ou correcção na altura devida, por um oftalmologista, os danos podem ser irreversíveis. Muitos são os factores que influenciam o comprometimento visual, como a idade em que teve início a alteração, o tipo de defeito, a idade de início de tratamento e o cumprimento do tratamento.
A criança pequena raramente se queixa de baixa acuidade visual. Frequentemente, são os pais, familiares ou educadores/professores que, através do comportamento da criança em casa ou na escola, suspeitam de baixa visão.
O facto de uma criança, nos primeiros 2 meses de vida, não fixar ou seguir com o olhar as pessoas ou objectos que se deslocam em frente dos seus olhos, constitui um primeiro sinal de alerta para os pais. Existem ainda outros sinais que quando estão presentes podem traduzir um défice visual severo, tais como:
olhar fixo para a luz intensa;
tremor das pálpebras;
existem movimentos dos olhos involuntários e não coordenados (nistagmus);
não sorrir e não mostrar interesse por o que a rodeia;
efectuar movimentos rápidos de abanar as mãos frente aos olhos;
tropeçar e cair muito;
ou um défice não tão marcado como:
não procurar os objectos que estão longe;
aproximar-se muito dos livros e da TV;
encerrar as pálpebras para ver melhor;
quando estão a ler uma frase saltarem, frequentemente a meio, para outra frase ou referirem que as letras estão a saltar;
quando estão na rua e se está sol semicerrarem os olhos ou fecharem um deles;
queixas frequentes de dor de cabeça e lacrimejo.
Os pais deverão levar a criança, o mais depressa possível, ao especialista de olhos - oftalmologista - pois só assim poderá ser detectado precocemente algum problema visual e proceder à devida correcção e/ou aceder a toda a informação necessária com o intuito de promover um desenvolvimento o mais harmonioso possível.
Degeneração Macular
Por vezes as células delicadas da mácula "estragam-se" e deixam de trabalhar, e existem tantas causas que podem causar esta doença.
Existem 2 tipos de degeneração macular, normalmente referidas como "seco" e "molhado". Esta não é uma descrição baseada na forma como se sente o olho, mas na forma como o oftalmologista pode ver quando examina a mácula.
Somente 10% de toda a população com degeneração macular tem a forma "molhado". Esta forma, é o resultado do aparecimento de um fluído por baixo da retina, o que causa hemorragias e cicatrizes que conduzem à perda de visão. Pode progredir rapidamente, normalmente em alguns meses, e por vezes em fases iniciais o tratamento com laser surte efeitos.
No que concerne à degeneração macular de forma "seca", esta frequentemente, desenvolve-se de forma lenta, muitas vezes leva anos, e ainda não é conhecido nenhum tipo de tratamento.
A degeneração macular envolve, frequentemente, os dois olhos. No entanto, um dos olhos pode ser afectado primeiro que o outro. O que dificulta a detecção da doença, já que o olho que ainda está são compensa a perda de visão do olho afectado.
A degeneração macular não é dolorosa e quase nunca conduz à cegueira total. É a causa mais comum em populações com idades superiores a 60 anos, mas raramente conduz à cegueira total porque só afecta a visão central. A maioria dos indivíduos continuará a possuir a visão periférica que lhe irá permitir a sua independência.
Quais são os sintomas?
Nos estádios mais recentes, a visão central pode estar manchada ou distorcida, os objectos são captados num tamanho ou forma anormal, e as linhas rectas são captadas às ondas. Isto pode acontecer em alguns meses.
A sensibilidade à luz pode ser muito grande ou ver luzes, formas e cores que na realidade não existem. Facto este, que pode ser bastante desconfortável para o indivíduo. Como a degeneração macular afecta o centro da retina, os indivíduos que apresentam um estádio avançado da doença, a maior parte das vezes, denotam a existência de manchas brancas ou pontos pretos na parte central da sua visão. O que torna muito difícil a leitura, a escrita e o reconhecimento de pequenos objectos.
A degeneração macular pode ser tratada por laser?
Se o tipo de degeneração é da forma "molhada", certos problemas na mácula podem ser tratados por laser. Serão colocadas lentes especiais no olho que irão focar o laser na parte da retina que precisa de tratamento. Apesar de não ser doloroso, pode ser desconfortável.
Infelizmente, na maioria das pessoas as áreas de degeneração são no centro da mácula, no seu ponto de focagem. O que significa que o tratamento não pode ser feito porque as cicatrizes provocadas pelo laser, iriam piorar ainda mais a visão central.
O tratamento a laser apresenta resultados em cerca de 10% da população, com o tipo "molhado" de degeneração macular, e só quando recorrem ao oftalmologista ao início dos primeiros sintomas.
O sucesso na intervenção pode representar a prevenção de que as coisas evoluam para pior ou um atraso na progressão do problema, e por vezes devolve a visão que havia sido perdida. Infelizmente a degeneração do tipo "seco" não pode ser tratado por laser.
Existem 2 tipos de degeneração macular, normalmente referidas como "seco" e "molhado". Esta não é uma descrição baseada na forma como se sente o olho, mas na forma como o oftalmologista pode ver quando examina a mácula.
Somente 10% de toda a população com degeneração macular tem a forma "molhado". Esta forma, é o resultado do aparecimento de um fluído por baixo da retina, o que causa hemorragias e cicatrizes que conduzem à perda de visão. Pode progredir rapidamente, normalmente em alguns meses, e por vezes em fases iniciais o tratamento com laser surte efeitos.
No que concerne à degeneração macular de forma "seca", esta frequentemente, desenvolve-se de forma lenta, muitas vezes leva anos, e ainda não é conhecido nenhum tipo de tratamento.
A degeneração macular envolve, frequentemente, os dois olhos. No entanto, um dos olhos pode ser afectado primeiro que o outro. O que dificulta a detecção da doença, já que o olho que ainda está são compensa a perda de visão do olho afectado.
A degeneração macular não é dolorosa e quase nunca conduz à cegueira total. É a causa mais comum em populações com idades superiores a 60 anos, mas raramente conduz à cegueira total porque só afecta a visão central. A maioria dos indivíduos continuará a possuir a visão periférica que lhe irá permitir a sua independência.
Quais são os sintomas?
Nos estádios mais recentes, a visão central pode estar manchada ou distorcida, os objectos são captados num tamanho ou forma anormal, e as linhas rectas são captadas às ondas. Isto pode acontecer em alguns meses.
A sensibilidade à luz pode ser muito grande ou ver luzes, formas e cores que na realidade não existem. Facto este, que pode ser bastante desconfortável para o indivíduo. Como a degeneração macular afecta o centro da retina, os indivíduos que apresentam um estádio avançado da doença, a maior parte das vezes, denotam a existência de manchas brancas ou pontos pretos na parte central da sua visão. O que torna muito difícil a leitura, a escrita e o reconhecimento de pequenos objectos.
A degeneração macular pode ser tratada por laser?
Se o tipo de degeneração é da forma "molhada", certos problemas na mácula podem ser tratados por laser. Serão colocadas lentes especiais no olho que irão focar o laser na parte da retina que precisa de tratamento. Apesar de não ser doloroso, pode ser desconfortável.
Infelizmente, na maioria das pessoas as áreas de degeneração são no centro da mácula, no seu ponto de focagem. O que significa que o tratamento não pode ser feito porque as cicatrizes provocadas pelo laser, iriam piorar ainda mais a visão central.
O tratamento a laser apresenta resultados em cerca de 10% da população, com o tipo "molhado" de degeneração macular, e só quando recorrem ao oftalmologista ao início dos primeiros sintomas.
O sucesso na intervenção pode representar a prevenção de que as coisas evoluam para pior ou um atraso na progressão do problema, e por vezes devolve a visão que havia sido perdida. Infelizmente a degeneração do tipo "seco" não pode ser tratado por laser.
Glaucoma
O glaucoma é uma doença degenerativa causada pelo aumento da pressão dentro do olho (tensão ocular).
O olho contém no seu interior um líquido parecido a água que se renova constantemente, mas se falha o sistema de drenagem, a pressão intra-ocular aumenta e pode danificar o nervo óptico.
Sem um acompanhamento especializado, o aumento da pressão intra-ocular causa danos irreversíveis no nervo óptico e nas fibras da retina, resultando numa progressiva e/ou permanente perda de visão (perde-se por completo a capacidade de transmitir imagens ao cérebro).
Nestes casos, aconselha-se um acompanhamento especializado e o aconselhamento ao nível da tecnologia disponível. O recurso a tecnologias como o ampliador e caracteres portátil, o ampliador de caracteres fixo, softwares de ampliação podem promover a qualidade de vida de cada indivíduo.
Em casos muito avançados em que existe visão residual ou perda total de visão, aconselha-se o ensino do Braille e o recurso a ajudas técnicas, como a linha braille, a impressora braille, computadores portáteis braille.
Para quem é utilizador do computador também pode recorrer a software leitor de ecrã ou software reconhecedor e leitor de texto.
No entanto, para quem não possui muitos conhecimentos informáticos o Poet Compact é ideal para jovens e adultos, constituindo uma solução de fácil utilização.
As questões relacionadas com a mobilidade são da inteira responsabilidade dos técnicos especializados no treino da mesma. Porém, o avanço tecnológico permite, hoje em dia, o recurso ao Sistema Global de Posicionamento (GPS) que lhe permite deslocar-se aos seus locais preferidos, promovendo uma maior autonomia e independência.
No entanto, a prematura detecção e tratamento pode atrasar ou mesmo parar a progressão da doença.
Quais as causas do glaucoma?
No interior do olho circula um líquido encarregue da nutrição das estruturas internas do olho (preenche o espaço entre a córnea e a íris). Este líquido desempenha uma função similar à do sangue, tendo a vantagem de ser um fluído totalmente transparente. O que permite a passagem da luz e permite ao olho cumprir a missão para a qual foi "desenhado".
Este fluído denominado de humor aquoso, possui um sistema de produção e outro de evacuação. O perfeito equilíbrio entre estes dois sistemas, permite manter praticamente constante a pressão intra-ocular.
Se como consequência de alguma falha neste mecanismos, entra mais líquido do que pode sair do olho, a pressão sobe e o nervo óptico começa a ressentir-se.
A pressão intra-ocular da maioria dos indivíduos situa-se entre 8 e 21. No entanto, alguns olhos podem tolerar melhor as altas pressões do que outros.
Tipos de glaucoma
Os glaucomas não são todos iguais. Ainda que os oftalmologistas sejam capazes de diagnosticar várias dezenas de glaucomas diferentes, do ponto de vista prático, vamos distinguir os que são mais frequentes:
Glaucoma congénito - produz-se em consequência de um desenvolvimento defeituoso das vias de saída do humor aquoso.
Nas primeiras semanas ou meses de vida, a criança apresenta lacrimejo e fotofobia (não é capaz de manter os olhos abertos quando há luz). A córnea vai perdendo a transparência e se vê esbranquiçada.
Simultaneamente, o olho, como consequência do aumento de pressão no seu interior, vai aumentando de tamanho. Há que ter especial cuidado com as crianças que têm os olhos muito maiores que as restantes crianças da sua idade, especialmente se a luz lhe causa muito transtorno. Normalmente, recorre-se à cirurgia.
Glaucoma crónico de ângulo aberto - é o mais frequente pois representa ¾ dos glaucomas diagnosticados.
Produz-se pela deterioração progressiva do sistema de eliminação do humor aquoso, que de uma forma natural se produz com a idade, mas que, neste caso, se exagera até perder a capacidade de manter uma cifra normal de pressão intra-ocular.
Este tipo de glaucoma, caracteriza-se por não produzir sintomas, pela progressão dos danos de forma muito lenta;
Glaucoma agudo ou de ângulo fechado - manifesta-se bruscamente com grande dor e brusca diminuição da visão, visão de círculos coloridos em redor das luzes e sensação de náusea, vómitos, dor de cabeça, etc...
Tem origem no fechamento súbito das vias de eliminação do humor aquoso. Como consequência da forma especial do olho destes indivíduos, o ângulo através do qual se elimina este fluído, é excessivamente estreito e, é possível, que em determinadas circunstâncias, as paredes deste ângulo se ponham em contacto, obstruindo por completo a passagem.
O que é responsável pela rapidíssima subida da pressão e a elevada dor.
O atraso no tratamento, pode causar danos permanentes num curto espaço de tempo. Normalmente, a cirurgia a laser pode terminar o bloqueio e proteger contra a cegueira.
Glaucoma de baixa-tensão ou de tensão normal - ocasionalmente, pode ocorrer danos no nervo óptico em indivíduos com pressão óptica normal;
Glaucomas secundários - podem-se desenvolver como resultado de outros problemas do olho, como traumatismos oculares, diabetes, tumor, cataratas, inflamação do olho e certos medicamentos. O uso de esteróides (cortisona) tem a tendência a aumentar a pressão e, por isso, deve haver um acompanhamento regular.
Quais são os sintomas do glaucoma?
O glaucoma crónico de ângulo aberto é o tipo mais comum e não provoca quaisquer sintomas, até a perda de visão estar num estádio muito avançado.
Os progressivos danos processam-se muito lentamente, destruindo gradualmente a visão (começando pela visão lateral).
Como um olho encobre o que se passa no outro olho, o indivíduo não se apercebe do problema até a maioria das fibras nervosas e, consequentemente, grande parte da visão terem sido destruídas.
Este estrago é irreversível! O tratamento não pode recuperar o que foi perdido. Porém, pode atrasar ou parar o processo. Facto este, que reforça a importância de detectar o problema o mais depressa possível de forma a iniciar o tratamento adequado.
Qual o tratamento utilizado?
As possibilidades de tratamento são maiores quanto mais precoce for o diagnóstico, o que reforça a importância das consultas periódicas, na medida em que é uma doença assintomática.
O tratamento tem por objectivo, conservar a visão e o campo visual tal como se encontravam no momento do diagnóstico, já que é impossível a regeneração das fibras atrofiadas do nervo óptico.
A progressão do dano no nervo óptico, evita-se mantendo a pressão intra-ocular em cifras normais.
Quando o oftalmologista realiza o diagnóstico, vai optar pelo tratamento médico ou cirúrgico, dependendo do tipo do glaucoma e da situação de maior ou menor gravidade no momento do diagnóstico.
tratamento médico - nos casos mais leves, é provável que se consiga controlar com gotas hipotensoras oculares. Estas gotas devem-se aplicar uma ou várias vezes por dia, dependendo da prescrição do oftalmologista e devem-se manter indefinidamente;
tratamento cirúrgico - existem duas modalidades de cirurgia, a realizada a laser e a intervenção cirúrgica propriamente dita.
tratamento a laser : no glaucoma crónico, o laser aplicado na zona que se encontra obstruída e que impede a passagem do humor aquoso, permite melhorar a saída do mesmo, diminuindo, deste modo, a pressão intra-ocular.
Esta técnica é muito útil nos pacientes que não toleram a medicação. As possibilidades de tratamento com laser são limitadas, por um lado são pouco eficazes nos jovens e nos casos graves, a sua acção parece ser insuficiente.
No glaucoma agudo, a aplicação de laser para realizar um orifício na íris que comunica com as câmaras anteriores e posteriores do olho, têm uma grande efectividade. Este procedimento deve ser efectuado quando se produz um ataque de glaucoma agudo no olho.
Trabeculectomia : é a técnica cirúrgica de eleição para aqueles casos diagnosticados em fases muito avançadas, quando o tratamento médico falhou ou quando tratamento com laser não surtiu resultados satisfatórios.
A operação consiste na criação de uma nova via de saída para que o humor aquoso abandone por si o globo ocular e se mantenha a pressão em limites normais.
Como se diagnostica o glaucoma?
O diagnóstico do glaucoma é baseado na história familiar do indivíduo, nos sinais clínicos e nos exames oftalmológicos rigorosos.
As revisões oftalmológicas periódicas que habitualmente se realizam com carácter anual para a detecção do glaucoma incluem:
trinometria - medição da pressão intra-ocular;
oftalmoscopia - exploração do fundo do olho, para comprovar se existe algum dano no nervo óptico;
gonioscopia - para comprovar, em caso de suspeita de glaucoma, a que tipo pertence;
campimetria - ou exploração do campo visual. Esta prova não se realiza rotineiramente, é imprescindível para confirmar o diagnóstico e estabelecer o tratamento adequado. Por isso, se realiza quando a trinometria ou a oftalmoscopia dão resultados que levam o oftalmologista a suspeitar que a doença está na sua fase inicial ou tem sérias dúvidas e necessita de confirmar o diagnóstico.
População de risco
Consideramos população de risco, os indivíduos que possuem um ou vários factores que predispõem à doença. Os mais importantes são:
antecedentes familiares de glaucoma;
idade - é mais frequente em indivíduos com idades avançadas;
miopia;
diabetes;
tratamentos prolongados com corticosteróides;
doenças cardiovasculares;
traumatismos ou intervenções cirúrgicas oculares.
Os indivíduos que possuem alguns destes parâmetros, devem realizar uma revisão oftalmológica periódica anual.
O olho contém no seu interior um líquido parecido a água que se renova constantemente, mas se falha o sistema de drenagem, a pressão intra-ocular aumenta e pode danificar o nervo óptico.
Sem um acompanhamento especializado, o aumento da pressão intra-ocular causa danos irreversíveis no nervo óptico e nas fibras da retina, resultando numa progressiva e/ou permanente perda de visão (perde-se por completo a capacidade de transmitir imagens ao cérebro).
Nestes casos, aconselha-se um acompanhamento especializado e o aconselhamento ao nível da tecnologia disponível. O recurso a tecnologias como o ampliador e caracteres portátil, o ampliador de caracteres fixo, softwares de ampliação podem promover a qualidade de vida de cada indivíduo.
Em casos muito avançados em que existe visão residual ou perda total de visão, aconselha-se o ensino do Braille e o recurso a ajudas técnicas, como a linha braille, a impressora braille, computadores portáteis braille.
Para quem é utilizador do computador também pode recorrer a software leitor de ecrã ou software reconhecedor e leitor de texto.
No entanto, para quem não possui muitos conhecimentos informáticos o Poet Compact é ideal para jovens e adultos, constituindo uma solução de fácil utilização.
As questões relacionadas com a mobilidade são da inteira responsabilidade dos técnicos especializados no treino da mesma. Porém, o avanço tecnológico permite, hoje em dia, o recurso ao Sistema Global de Posicionamento (GPS) que lhe permite deslocar-se aos seus locais preferidos, promovendo uma maior autonomia e independência.
No entanto, a prematura detecção e tratamento pode atrasar ou mesmo parar a progressão da doença.
Quais as causas do glaucoma?
No interior do olho circula um líquido encarregue da nutrição das estruturas internas do olho (preenche o espaço entre a córnea e a íris). Este líquido desempenha uma função similar à do sangue, tendo a vantagem de ser um fluído totalmente transparente. O que permite a passagem da luz e permite ao olho cumprir a missão para a qual foi "desenhado".
Este fluído denominado de humor aquoso, possui um sistema de produção e outro de evacuação. O perfeito equilíbrio entre estes dois sistemas, permite manter praticamente constante a pressão intra-ocular.
Se como consequência de alguma falha neste mecanismos, entra mais líquido do que pode sair do olho, a pressão sobe e o nervo óptico começa a ressentir-se.
A pressão intra-ocular da maioria dos indivíduos situa-se entre 8 e 21. No entanto, alguns olhos podem tolerar melhor as altas pressões do que outros.
Tipos de glaucoma
Os glaucomas não são todos iguais. Ainda que os oftalmologistas sejam capazes de diagnosticar várias dezenas de glaucomas diferentes, do ponto de vista prático, vamos distinguir os que são mais frequentes:
Glaucoma congénito - produz-se em consequência de um desenvolvimento defeituoso das vias de saída do humor aquoso.
Nas primeiras semanas ou meses de vida, a criança apresenta lacrimejo e fotofobia (não é capaz de manter os olhos abertos quando há luz). A córnea vai perdendo a transparência e se vê esbranquiçada.
Simultaneamente, o olho, como consequência do aumento de pressão no seu interior, vai aumentando de tamanho. Há que ter especial cuidado com as crianças que têm os olhos muito maiores que as restantes crianças da sua idade, especialmente se a luz lhe causa muito transtorno. Normalmente, recorre-se à cirurgia.
Glaucoma crónico de ângulo aberto - é o mais frequente pois representa ¾ dos glaucomas diagnosticados.
Produz-se pela deterioração progressiva do sistema de eliminação do humor aquoso, que de uma forma natural se produz com a idade, mas que, neste caso, se exagera até perder a capacidade de manter uma cifra normal de pressão intra-ocular.
Este tipo de glaucoma, caracteriza-se por não produzir sintomas, pela progressão dos danos de forma muito lenta;
Glaucoma agudo ou de ângulo fechado - manifesta-se bruscamente com grande dor e brusca diminuição da visão, visão de círculos coloridos em redor das luzes e sensação de náusea, vómitos, dor de cabeça, etc...
Tem origem no fechamento súbito das vias de eliminação do humor aquoso. Como consequência da forma especial do olho destes indivíduos, o ângulo através do qual se elimina este fluído, é excessivamente estreito e, é possível, que em determinadas circunstâncias, as paredes deste ângulo se ponham em contacto, obstruindo por completo a passagem.
O que é responsável pela rapidíssima subida da pressão e a elevada dor.
O atraso no tratamento, pode causar danos permanentes num curto espaço de tempo. Normalmente, a cirurgia a laser pode terminar o bloqueio e proteger contra a cegueira.
Glaucoma de baixa-tensão ou de tensão normal - ocasionalmente, pode ocorrer danos no nervo óptico em indivíduos com pressão óptica normal;
Glaucomas secundários - podem-se desenvolver como resultado de outros problemas do olho, como traumatismos oculares, diabetes, tumor, cataratas, inflamação do olho e certos medicamentos. O uso de esteróides (cortisona) tem a tendência a aumentar a pressão e, por isso, deve haver um acompanhamento regular.
Quais são os sintomas do glaucoma?
O glaucoma crónico de ângulo aberto é o tipo mais comum e não provoca quaisquer sintomas, até a perda de visão estar num estádio muito avançado.
Os progressivos danos processam-se muito lentamente, destruindo gradualmente a visão (começando pela visão lateral).
Como um olho encobre o que se passa no outro olho, o indivíduo não se apercebe do problema até a maioria das fibras nervosas e, consequentemente, grande parte da visão terem sido destruídas.
Este estrago é irreversível! O tratamento não pode recuperar o que foi perdido. Porém, pode atrasar ou parar o processo. Facto este, que reforça a importância de detectar o problema o mais depressa possível de forma a iniciar o tratamento adequado.
Qual o tratamento utilizado?
As possibilidades de tratamento são maiores quanto mais precoce for o diagnóstico, o que reforça a importância das consultas periódicas, na medida em que é uma doença assintomática.
O tratamento tem por objectivo, conservar a visão e o campo visual tal como se encontravam no momento do diagnóstico, já que é impossível a regeneração das fibras atrofiadas do nervo óptico.
A progressão do dano no nervo óptico, evita-se mantendo a pressão intra-ocular em cifras normais.
Quando o oftalmologista realiza o diagnóstico, vai optar pelo tratamento médico ou cirúrgico, dependendo do tipo do glaucoma e da situação de maior ou menor gravidade no momento do diagnóstico.
tratamento médico - nos casos mais leves, é provável que se consiga controlar com gotas hipotensoras oculares. Estas gotas devem-se aplicar uma ou várias vezes por dia, dependendo da prescrição do oftalmologista e devem-se manter indefinidamente;
tratamento cirúrgico - existem duas modalidades de cirurgia, a realizada a laser e a intervenção cirúrgica propriamente dita.
tratamento a laser : no glaucoma crónico, o laser aplicado na zona que se encontra obstruída e que impede a passagem do humor aquoso, permite melhorar a saída do mesmo, diminuindo, deste modo, a pressão intra-ocular.
Esta técnica é muito útil nos pacientes que não toleram a medicação. As possibilidades de tratamento com laser são limitadas, por um lado são pouco eficazes nos jovens e nos casos graves, a sua acção parece ser insuficiente.
No glaucoma agudo, a aplicação de laser para realizar um orifício na íris que comunica com as câmaras anteriores e posteriores do olho, têm uma grande efectividade. Este procedimento deve ser efectuado quando se produz um ataque de glaucoma agudo no olho.
Trabeculectomia : é a técnica cirúrgica de eleição para aqueles casos diagnosticados em fases muito avançadas, quando o tratamento médico falhou ou quando tratamento com laser não surtiu resultados satisfatórios.
A operação consiste na criação de uma nova via de saída para que o humor aquoso abandone por si o globo ocular e se mantenha a pressão em limites normais.
Como se diagnostica o glaucoma?
O diagnóstico do glaucoma é baseado na história familiar do indivíduo, nos sinais clínicos e nos exames oftalmológicos rigorosos.
As revisões oftalmológicas periódicas que habitualmente se realizam com carácter anual para a detecção do glaucoma incluem:
trinometria - medição da pressão intra-ocular;
oftalmoscopia - exploração do fundo do olho, para comprovar se existe algum dano no nervo óptico;
gonioscopia - para comprovar, em caso de suspeita de glaucoma, a que tipo pertence;
campimetria - ou exploração do campo visual. Esta prova não se realiza rotineiramente, é imprescindível para confirmar o diagnóstico e estabelecer o tratamento adequado. Por isso, se realiza quando a trinometria ou a oftalmoscopia dão resultados que levam o oftalmologista a suspeitar que a doença está na sua fase inicial ou tem sérias dúvidas e necessita de confirmar o diagnóstico.
População de risco
Consideramos população de risco, os indivíduos que possuem um ou vários factores que predispõem à doença. Os mais importantes são:
antecedentes familiares de glaucoma;
idade - é mais frequente em indivíduos com idades avançadas;
miopia;
diabetes;
tratamentos prolongados com corticosteróides;
doenças cardiovasculares;
traumatismos ou intervenções cirúrgicas oculares.
Os indivíduos que possuem alguns destes parâmetros, devem realizar uma revisão oftalmológica periódica anual.
Nistagmus
É o movimento involuntário e convulsivo dos globos oculares, normalmente de um lado para o outro. Porém, estes movimentos também podem ocorrer de cima para baixo ou até mesmo em movimentos circulares. Pode surgir isolado ou associado a outras doenças.
A incapacidade de manter uma fixação estável origina uma acentuada ineficiência visual afectando, sobretudo, a visão de longe. Não é uma condição que surja frequentemente, mas acredita-se que o nistagmus afecte cerca de 1 num 1000 indivíduos.
Nistagmus que surge no primeiro mês de vida é chamado de "nistagmus congénito". No entanto, também pode surgir mais tarde na vida.
Na infância, pode encontrar as suas causas num defeito do olho ou ao nível do caminho de comunicação entre o olho e o cérebro. Surge imbuído num vasto leque de problemas de olhos na infância como cataratas, glaucoma, alguns problemas da retina e albinismo. Também pode ser encontrado em crianças portadoras do Síndroma de Down.
Muitas crianças com nistagmus não têm problemas nos olhos, no cérebro ou de saúde. Neste caso, denomina-se de "nistagmus idiopático", que significa que o nistagmus apareceu muito cedo e que a sua causa é desconhecida.
Alguns tipos de nistagmus podem ser hereditários. Especialistas em genética, podem informar quais as probabilidades do nistagmus aparecer na seguinte geração. Facto este, que exige um diagnostico rigoroso, o estudo das condições subjacentes ao tipo de nistagmus em questão e à própria história familiar.
O nistagmus adquirido, que se desenvolve mais tarde na vida, pode ser o sintoma de uma outra condição como a esclerose múltipla. Existem muitas causas. Nistagmus não é infeccioso nem contagioso.
Podendo constituir um primeiro sinal de um problema grave do olho ou do cérebro, é de extrema importância que assim que o nistagmus surja, a criança ou adulto seja reencaminhada a um oftalmologista ou a um neurologista.
Nistagmus não pode ser curado, mas existem tratamentos que podem ajudar.
Óculos e lentes de contacto não corrigem o nistagmus, porém podem ajudar a prevenir outros problemas de visão. Uma criança ou um adulto pode ter falta de visão ao perto ou ao longe e ter nistagmus. A falta de visão ao perto ou ao longe ocorre porque o olho não está exactamente na forma certa para focar.
Os problemas de focagem podem ser corrigidos com óculos ou lentes de contacto, mas o nistagmus continuará a afectar a visão do indivíduo. Ocasionalmente, é realizada uma cirurgia com o objectivo de alterar a posição dos músculos que movem o olho. O objectivo é diminuir o número de vezes que o indivíduo inclina a cabeça para o lado para encontrar o melhor ângulo para ver melhor.
Nistagmus não é doloroso e não conduz à cegueira. A visão tende a melhorar até que estabiliza por volta os 5 ou 6 anos. Dar à criança, nos primeiros anos de vida, estímulos que incentivem a seguir o movimento do objecto (como comboios, carrinhos, bolas e etc.) ou jogos desenhados para desenvolver a coordenação mão-olho é extremamente importante para que tenham um melhor uso da visão.
A incapacidade de manter uma fixação estável origina uma acentuada ineficiência visual afectando, sobretudo, a visão de longe. Não é uma condição que surja frequentemente, mas acredita-se que o nistagmus afecte cerca de 1 num 1000 indivíduos.
Nistagmus que surge no primeiro mês de vida é chamado de "nistagmus congénito". No entanto, também pode surgir mais tarde na vida.
Na infância, pode encontrar as suas causas num defeito do olho ou ao nível do caminho de comunicação entre o olho e o cérebro. Surge imbuído num vasto leque de problemas de olhos na infância como cataratas, glaucoma, alguns problemas da retina e albinismo. Também pode ser encontrado em crianças portadoras do Síndroma de Down.
Muitas crianças com nistagmus não têm problemas nos olhos, no cérebro ou de saúde. Neste caso, denomina-se de "nistagmus idiopático", que significa que o nistagmus apareceu muito cedo e que a sua causa é desconhecida.
Alguns tipos de nistagmus podem ser hereditários. Especialistas em genética, podem informar quais as probabilidades do nistagmus aparecer na seguinte geração. Facto este, que exige um diagnostico rigoroso, o estudo das condições subjacentes ao tipo de nistagmus em questão e à própria história familiar.
O nistagmus adquirido, que se desenvolve mais tarde na vida, pode ser o sintoma de uma outra condição como a esclerose múltipla. Existem muitas causas. Nistagmus não é infeccioso nem contagioso.
Podendo constituir um primeiro sinal de um problema grave do olho ou do cérebro, é de extrema importância que assim que o nistagmus surja, a criança ou adulto seja reencaminhada a um oftalmologista ou a um neurologista.
Nistagmus não pode ser curado, mas existem tratamentos que podem ajudar.
Óculos e lentes de contacto não corrigem o nistagmus, porém podem ajudar a prevenir outros problemas de visão. Uma criança ou um adulto pode ter falta de visão ao perto ou ao longe e ter nistagmus. A falta de visão ao perto ou ao longe ocorre porque o olho não está exactamente na forma certa para focar.
Os problemas de focagem podem ser corrigidos com óculos ou lentes de contacto, mas o nistagmus continuará a afectar a visão do indivíduo. Ocasionalmente, é realizada uma cirurgia com o objectivo de alterar a posição dos músculos que movem o olho. O objectivo é diminuir o número de vezes que o indivíduo inclina a cabeça para o lado para encontrar o melhor ângulo para ver melhor.
Nistagmus não é doloroso e não conduz à cegueira. A visão tende a melhorar até que estabiliza por volta os 5 ou 6 anos. Dar à criança, nos primeiros anos de vida, estímulos que incentivem a seguir o movimento do objecto (como comboios, carrinhos, bolas e etc.) ou jogos desenhados para desenvolver a coordenação mão-olho é extremamente importante para que tenham um melhor uso da visão.
Retinopatia
A retinopatia é uma doença hereditária, normalmente progressiva, que afecta a retina. A retina é num tecido fotossensível, que se situa na parte detrás do olho. É o local onde a primeira fase da visão tem lugar.
Na retinopatia a perda de visão é gradual mas progressiva, e caracteriza-se por começar por prejudicar a visão periférica, podendo progredir até resultar em visão tubular e cegueira nocturna.
Quando afecta a mácula, passa a haver grandes dificuldades nas tarefas que exigem visão ao perto (leitura e escrita). A acuidade visual pode começar por ser boa, apesar do campo visual ser extremamente reduzido, sendo inusual que indivíduos com retinopatia se tornem completamente cegos.
Na retinopatia a perda de visão é gradual mas progressiva, e caracteriza-se por começar por prejudicar a visão periférica, podendo progredir até resultar em visão tubular e cegueira nocturna.
Quando afecta a mácula, passa a haver grandes dificuldades nas tarefas que exigem visão ao perto (leitura e escrita). A acuidade visual pode começar por ser boa, apesar do campo visual ser extremamente reduzido, sendo inusual que indivíduos com retinopatia se tornem completamente cegos.
É sabido que existem muitas causas de origem hereditária que podem causar a retinopatia. Porém em todos os casos, a capacidade da retina responder à luz é afectada.
O primeiro sintoma e o mais comum é a dificuldade em ver com pouca luz (por exemplo numa rua escura). O segundo sintoma é a redução do campo visual, no qual o campo lateral da visão é perdido ou a parte superior e inferior perdida. Este facto é muitas vezes referenciado como uma visão em túnel.
Em alguns casos de retinopatia, a visão central é a primeira a ser perdida. O primeiro sintoma consiste na dificuldade em ler ou levar a cabo trabalhos de detalhe.
Todas as condições de retinopatia são progressivas, mas a velocidade de deterioração varia de indivíduo para indivíduo. Em muitos casos, o brilho da luz é um problema que tende a aumentar. No entanto, algumas pessoas só têm experiência deste problema quando já estão em estádio muito avançado.
Consultar o oftalmologista assim que os primeiros sintomas aparecem é extremamente importante. A acuidade visual pode começar por ser boa, apesar do campo visual ser extremamente reduzido e posteriormente acabar por se perder todos os restos visuais. Facto este, que normalmente ocorre na adolescência.
Em contexto escolar, desviar os olhos do livro para o quadro, por exemplo, é uma tarefa difícil e a mobilidade é muito afectada. Assim, um acompanhamento especializado e o aconselhamento ao nível das tecnologias disponíveis, podem melhorar a qualidade de vida.
O uso dos ampliadores de caracteres (permitem a focagem automática e o uso de cores de alto contraste e a regulação do brilho) e o uso de software de ampliação que possibilita trabalhar no seu computador e softwares de voz se necessário - leitores de ecrã. Em casos muito avançados em que existe perda total de visão, aconselha-se o ensino do braille. O uso de computador requer o recurso a tecnologias que permitem aceder à informação contida no mesmo, como a linha braille, o Poet Compact que lhe executa a leitura completa do documento e uma impressor braille.
Surgem, frequentemente, problemas de desajustamento emocional e comportamental agravados pela idade que devem de ser devidamente acompanhados.
Em alguns casos de retinopatia, a visão central é a primeira a ser perdida. O primeiro sintoma consiste na dificuldade em ler ou levar a cabo trabalhos de detalhe.
Todas as condições de retinopatia são progressivas, mas a velocidade de deterioração varia de indivíduo para indivíduo. Em muitos casos, o brilho da luz é um problema que tende a aumentar. No entanto, algumas pessoas só têm experiência deste problema quando já estão em estádio muito avançado.
Consultar o oftalmologista assim que os primeiros sintomas aparecem é extremamente importante. A acuidade visual pode começar por ser boa, apesar do campo visual ser extremamente reduzido e posteriormente acabar por se perder todos os restos visuais. Facto este, que normalmente ocorre na adolescência.
Em contexto escolar, desviar os olhos do livro para o quadro, por exemplo, é uma tarefa difícil e a mobilidade é muito afectada. Assim, um acompanhamento especializado e o aconselhamento ao nível das tecnologias disponíveis, podem melhorar a qualidade de vida.
O uso dos ampliadores de caracteres (permitem a focagem automática e o uso de cores de alto contraste e a regulação do brilho) e o uso de software de ampliação que possibilita trabalhar no seu computador e softwares de voz se necessário - leitores de ecrã. Em casos muito avançados em que existe perda total de visão, aconselha-se o ensino do braille. O uso de computador requer o recurso a tecnologias que permitem aceder à informação contida no mesmo, como a linha braille, o Poet Compact que lhe executa a leitura completa do documento e uma impressor braille.
Surgem, frequentemente, problemas de desajustamento emocional e comportamental agravados pela idade que devem de ser devidamente acompanhados.
Catarata
Uma Catarata é uma afecção da lente do cristalino, que se apresenta opaca e impede a passagem da luz para a retina. A visão torna-se baça e ao contrário do que se pensa não é uma camada de pele que cresce no olho. Nalguns casos é aconselhável a cirurgia, muito precocemente, noutros isso não é possível.
A visão periférica é frequentemente afectada, tendo como consequência problemas ao nível da mobilidade.
Recomendam-se cuidados na iluminação, bom contraste nos materiais escritos apresentados e o uso de ajudas ópticas.
Se o seu oftalmologista lhe diagnosticou uma catarata, não deve ficar alarmado. A maioria das pessoas com idades superiores a 60 anos têm cataratas e na sua maioria podem ser tratadas com sucesso.
A visão periférica é frequentemente afectada, tendo como consequência problemas ao nível da mobilidade.
Recomendam-se cuidados na iluminação, bom contraste nos materiais escritos apresentados e o uso de ajudas ópticas.
Se o seu oftalmologista lhe diagnosticou uma catarata, não deve ficar alarmado. A maioria das pessoas com idades superiores a 60 anos têm cataratas e na sua maioria podem ser tratadas com sucesso.
A Catarata afecta a visão de várias formas:
- Visão turva - É muito comum. Pode começar a notar que a visão começa a ficar baça ou turva, ou que os seus óculos parecem estar sujos ou riscados.
- Encadeamento pela luz - Pode ficar encadeado pelas luzes, como os faróis dos carros e a luz do sol.
- A cor da visão muda - A cor da visão pode tornar-se pálida e esbatida.
- Encadeamento pela luz - Pode ficar encadeado pelas luzes, como os faróis dos carros e a luz do sol.
- A cor da visão muda - A cor da visão pode tornar-se pálida e esbatida.
As cataratas podem-se formar em qualquer idade. A maioria desenvolve-se à medida que as pessoas envelhecem, mas ainda não se sabe o porquê.
Investigações realizadas por todo o mundo concluem que as causas são numerosas, nas crianças e jovens adolescentes sabe-se que as cataratas podem ser herdadas (cataratas congénitas), podem ser causadas pelo vírus da rubéola, por medicamentos ou por má nutrição durante a gestação. Normalmente, é uma afecção que se associa à Diabetes.
Investigações realizadas por todo o mundo concluem que as causas são numerosas, nas crianças e jovens adolescentes sabe-se que as cataratas podem ser herdadas (cataratas congénitas), podem ser causadas pelo vírus da rubéola, por medicamentos ou por má nutrição durante a gestação. Normalmente, é uma afecção que se associa à Diabetes.
O tratamento mais eficaz para as cataratas é a cirurgia para remover a lente nublada e densa. Dietas ou medicamentos não mostraram retardar ou parar a progressão da catarata.
Porém, podem existir determinados factores inerentes ao próprio indivíduo que impossibilitem a intervenção cirúrgica. Nestes casos, os indivíduos podem usufruir de ajudas técnicas que ajudem a minorar as dificuldades sentidas ao nível das actividades diárias e os efeitos psicológicos inerentes a esta condição.
O recurso a ampliadores de caracteres estáticos (para ter em casa, no local de trabalho ou na escola) ou ampliadores de caracteres portáteis, a softwares de ampliação, os quais podem funcionar com auxílio de voz e os leitores autónomos são de extrema importância, dado que o indivíduo, por vezes, se vê privado de ter a sua vida normal.
Assim, pode conquistar a sua independência e melhorar a sua auto-estima e consequentemente melhorar a sua qualidade de vida.
O factor idade não tem que implicar, necessariamente, a aceitação de todas as condições que vão ocorrendo na história de vida de um indivíduo. Este possui um papel activo de procura e de luta por melhores condições de vida, e se para muitos conseguir ver a fotografia do neto, ler um livro ou um jornal, consultar um horário de comboio, etc., é algo dito "normal" e, para quem tem problemas de visão, como cataratas, pode fazer parte de uma ambição ou sonho que felizmente as novas tecnologias conseguem ajudar a realizar.
Porém, podem existir determinados factores inerentes ao próprio indivíduo que impossibilitem a intervenção cirúrgica. Nestes casos, os indivíduos podem usufruir de ajudas técnicas que ajudem a minorar as dificuldades sentidas ao nível das actividades diárias e os efeitos psicológicos inerentes a esta condição.
O recurso a ampliadores de caracteres estáticos (para ter em casa, no local de trabalho ou na escola) ou ampliadores de caracteres portáteis, a softwares de ampliação, os quais podem funcionar com auxílio de voz e os leitores autónomos são de extrema importância, dado que o indivíduo, por vezes, se vê privado de ter a sua vida normal.
Assim, pode conquistar a sua independência e melhorar a sua auto-estima e consequentemente melhorar a sua qualidade de vida.
O factor idade não tem que implicar, necessariamente, a aceitação de todas as condições que vão ocorrendo na história de vida de um indivíduo. Este possui um papel activo de procura e de luta por melhores condições de vida, e se para muitos conseguir ver a fotografia do neto, ler um livro ou um jornal, consultar um horário de comboio, etc., é algo dito "normal" e, para quem tem problemas de visão, como cataratas, pode fazer parte de uma ambição ou sonho que felizmente as novas tecnologias conseguem ajudar a realizar.
Estrabismo
O Estrabismo é um defeito visual de refracção por desequilibrio muscular. Esse desequilibrio acontece se ocorrer algum problema num, ou vários dos seis músculos que estão inseridos na parte exterior do olho, existe assim um desalinhamento dos eixos ópticos e estes não convergem para o mesmo ponto. O estrábico é, assim, um individuo com os dois eixos ópticos desalinhados e envia duas imagens para o cérebro em lugar de uma só imagem. A condição de formação de duas imagens denomina-se de diplopia.
O Estrabismo é, então, a descoordenação dos movimentos dos olhos. Um olho olha para o objecto que se quer ver, ao passo que o outro olho vai olhar para outra direcção qualquer.
O Estrabismo pode ser:
-Mono-ocular ou unilateral- apenas um dos olhos tem o eixo desviado.
-Alternado ou bilateral- ambos os olhos apresentam desvio.
Quanto à direcção do desvio do(s) olho(s), o estrabismo pode ser:
-Endo ou convergente(Esotropia)- desvio para dentro (nariz); o mais comum nas crianças.
-Exotrópico ou divergente(Exotropia)- desvio para fora (têmpora);o segundo mais comum, mas manifesta-se menos do que o anterior.
-Hipertrópico(Hipertropia)- desvio para cima(raro).
-Hipotrópico(Hipotropia)- desvio para baixo(raro).
O Estrabismo pode ainda ser:
-Constante ou manifesto- é tão flagrante que qualquer pessoa reconhece. O desvio na convergência é notório e diz-se que o individuo sofre de tropia, que é o desenvolvimento ou progressão de um orgão numa certa direcção, sob a influência de uma excitação exterior.
-Latente- está disfarçado e só aparece nalguns momentos. A convergência é mantida com esforço e, portanto, o desvio não se nota;diz-se que o individuo sofre de Foria, que é derivada de otoforia ou ortotropia, que é o alinhamento normal dos orgãos.
Sinais e sintomas: O primeiro sinal é que um dos olhos não está alinhado. A criança deve ser examinada pelo oftalmologia logo nos primeiros anos de vida e na pré-escola para detectar eventuais problemas oftalmológicos.
Tratamento: O ideal é que seja feito até aos 7 anos, quando o desenvolvimento ainda não está consolidado. Os objectivos do tratamento do estrabismo são: preservar a visão, manter os olhos alinhados e restaurar a visão binocular. Dependendo da causa do estrabismo, o tratamento pode envolver a prescrição de óculos, tratamento ortóptico, cirurgia dos músculos que fazem a movimentação do globo ocular, e ás vezes, cirurgia e uso de óculos. Após uma completa avaliação ocular, o oftalmologista poderá recomendar o tratamento mais adequado.
O Estrabismo é, então, a descoordenação dos movimentos dos olhos. Um olho olha para o objecto que se quer ver, ao passo que o outro olho vai olhar para outra direcção qualquer.
O Estrabismo pode ser:
-Mono-ocular ou unilateral- apenas um dos olhos tem o eixo desviado.
-Alternado ou bilateral- ambos os olhos apresentam desvio.
Quanto à direcção do desvio do(s) olho(s), o estrabismo pode ser:
-Endo ou convergente(Esotropia)- desvio para dentro (nariz); o mais comum nas crianças.
-Exotrópico ou divergente(Exotropia)- desvio para fora (têmpora);o segundo mais comum, mas manifesta-se menos do que o anterior.
-Hipertrópico(Hipertropia)- desvio para cima(raro).
-Hipotrópico(Hipotropia)- desvio para baixo(raro).
O Estrabismo pode ainda ser:
-Constante ou manifesto- é tão flagrante que qualquer pessoa reconhece. O desvio na convergência é notório e diz-se que o individuo sofre de tropia, que é o desenvolvimento ou progressão de um orgão numa certa direcção, sob a influência de uma excitação exterior.
-Latente- está disfarçado e só aparece nalguns momentos. A convergência é mantida com esforço e, portanto, o desvio não se nota;diz-se que o individuo sofre de Foria, que é derivada de otoforia ou ortotropia, que é o alinhamento normal dos orgãos.
Sinais e sintomas: O primeiro sinal é que um dos olhos não está alinhado. A criança deve ser examinada pelo oftalmologia logo nos primeiros anos de vida e na pré-escola para detectar eventuais problemas oftalmológicos.
Tratamento: O ideal é que seja feito até aos 7 anos, quando o desenvolvimento ainda não está consolidado. Os objectivos do tratamento do estrabismo são: preservar a visão, manter os olhos alinhados e restaurar a visão binocular. Dependendo da causa do estrabismo, o tratamento pode envolver a prescrição de óculos, tratamento ortóptico, cirurgia dos músculos que fazem a movimentação do globo ocular, e ás vezes, cirurgia e uso de óculos. Após uma completa avaliação ocular, o oftalmologista poderá recomendar o tratamento mais adequado.
Presbiopia
A Presbiopia ou "vista cansada", é uma evolução natural da visão que se manifesta na maioria das pessoas a partir dos 40 anos.
Faz parte do processo natural do envelhicimento, sendo progressivo até aos 60 anos, quando estabiliza na graduação que tiver na altura.
Adevido às modificações produzidas durante o processo de envelhicimento, o cristalino endurecee vai perdendo elasticidade. Ao mesmo tempo, o músculo ciliar enfraquece, resultando numa diminuição da capacidade de acomodação e crescente dificuldade em ver bem ao perto. Contudo, para grandes distâncias, a acomodação é feita de forma normal.
A formação das imagens, ou do ponto focal, é feita atrás da retina, como num olho hipermétrope. Um olho presbíope é, então, pouco covergente.
A Presbiopia corresponde, assim, a um fenómeno fisiológico de esclerose pregressiva das fibras do cristalino, do qual resulta a perda do poder de acomodação na proporção do seu envelhicimento.
Sintomas da Presbiopia: Os objectos que estão perto começam a aparecer desfocados e a pessoas precisa de se afastar do que está a fazer ou a ler para ver nitidamente. Exemplos:
- Dificuldade em ler com pouca luz;
- Demora em focar os objectos quando a visão muda rapidamente ou vice-versa;
- Tendência em afastar o braço da leitura;
- Cansaço e sono fácil ao insistir em ler;
- Diminuição drástica das horas de leitura por dia, por diminuição do prazer em ler;
- Vontade de massajar os olhos ao prolongar a leitura;
- Aparecimento de dor de cabeça ou dor no pescoço durante ou após o trabalho.
Correcção ou compensação da Presbiopia: Dos vários métodos salientam-se:
- Lentes progressivas- são muito aconselhadas porque possibilitam uma visão mais aproximada do natural;
- Lentes bifocais- têm-se mostrado inconvenientes porque: (1)ao tentarem focar, em simultâneo, objectos ao perto e ao longe, fazem-no através da criação de círculos ópticos concênctricos, acarrentando perda de definição para a visão de longe e pouca potência nas graduações de perto.
A forma preferida para a correcção e adaptação da presbiopia é a da técnica da mono-visão ou visão mono-focal que consiste em colocar a correcção da presbiopia num só olho, corrigindo a visão de longe no outro olho.
Faz parte do processo natural do envelhicimento, sendo progressivo até aos 60 anos, quando estabiliza na graduação que tiver na altura.
Adevido às modificações produzidas durante o processo de envelhicimento, o cristalino endurecee vai perdendo elasticidade. Ao mesmo tempo, o músculo ciliar enfraquece, resultando numa diminuição da capacidade de acomodação e crescente dificuldade em ver bem ao perto. Contudo, para grandes distâncias, a acomodação é feita de forma normal.
A formação das imagens, ou do ponto focal, é feita atrás da retina, como num olho hipermétrope. Um olho presbíope é, então, pouco covergente.
A Presbiopia corresponde, assim, a um fenómeno fisiológico de esclerose pregressiva das fibras do cristalino, do qual resulta a perda do poder de acomodação na proporção do seu envelhicimento.
Sintomas da Presbiopia: Os objectos que estão perto começam a aparecer desfocados e a pessoas precisa de se afastar do que está a fazer ou a ler para ver nitidamente. Exemplos:
- Dificuldade em ler com pouca luz;
- Demora em focar os objectos quando a visão muda rapidamente ou vice-versa;
- Tendência em afastar o braço da leitura;
- Cansaço e sono fácil ao insistir em ler;
- Diminuição drástica das horas de leitura por dia, por diminuição do prazer em ler;
- Vontade de massajar os olhos ao prolongar a leitura;
- Aparecimento de dor de cabeça ou dor no pescoço durante ou após o trabalho.
Correcção ou compensação da Presbiopia: Dos vários métodos salientam-se:
- Lentes progressivas- são muito aconselhadas porque possibilitam uma visão mais aproximada do natural;
- Lentes bifocais- têm-se mostrado inconvenientes porque: (1)ao tentarem focar, em simultâneo, objectos ao perto e ao longe, fazem-no através da criação de círculos ópticos concênctricos, acarrentando perda de definição para a visão de longe e pouca potência nas graduações de perto.
A forma preferida para a correcção e adaptação da presbiopia é a da técnica da mono-visão ou visão mono-focal que consiste em colocar a correcção da presbiopia num só olho, corrigindo a visão de longe no outro olho.
Astigmatismo
O Astigmatismo é um defeito visual resultante da alteracção da esfericidade da córnea e/ou do cristalino, traduzindo-se na dificuldade em focar a distribuição de pontos num plano.
Esta dificuldade deve-se à condição refractiva a que a não esfericidade da córnea cria, na qual a imagem de um objecto pontual não é vista como um só ponto, mas como dois pontos focais, dados sob a forma de duas linhas focais, gralmente perpendiculares uma à outra.
O Astigmatismo visual traduz-se, então, na distorção da visão provocada pela curvatura desigual da cornea. Aslinhas horizontais estão focadas na retina mas as verticais não, ou vice-versa.
O Astigmatismo aparece, normalmente, associado à miopia ou à hipermetropia mas, atenção, não é gerado pela menor ou maior longitude do eixo anteroposterior do globo ocular, mas sim por alteracções nas estruturas oculares principalmente na córnea e no cristalino.
O Astigmatismo resulta, então, da obliquidade dos raios ao entrar no olho, e pode ser adquirido ou congénito.
Os casos mais frequentes de astigmatismo traduz-se por ser normal a refracção dos raios contidos no meridiano horizontal, mas, no meridiano vertical, o olho é pouco convergente, formando o foco atrás da retina- Astigmatismo hipermetrópico simples.É daqui que resulta a impossibilidade de ver simultaneamente com nítidez os objectos dispostos num plano horizontal e num plano vertical. Neste caso a correcção do astigmatismo faz-se com lentes cilindricas puras positivas ou convexas.
O Astigmatismo classifica-se segundo seis critérios distintos:
1. Segundo a regularidade das superfícies:
1.1. Astigmatismo regular- quando a refracção é constante ao longo de cada meridiano;
1.2. Astigmatismo irregular- quando a refracção varia ao longo dos diferentes pontos de cada meridiano, ou , ainda, quando os meridianos não fazem um ângulo de 90º entre si; ocorre em casos de deformações grandes da córnea e em processos cataratosos.
2. Segundo a longitude do olho:
2.1.Hipermetrópico simples- neste caso, um dos meridianos é émetrope e o outro hipermetrope.( corrige-se com lentes cilíndricas puras positivas).
2.2.Miópico simples- um dos meridianos é émtrope e o outro míope.
( corrige-se com lentes cilíndricas puras negativas).
2.3.Hipermetrópico composto- ambos os meridianos são hipermetrópicos, mas com dioptrias diferentes.
( corrige-se com lentes esferocilíndrica ou tóricas positivas).
2.4. Miópico composto- ambos os meridianos são míopes, mas com dioptrias diferentes (corrige-se com lentes esferocilíndricas ou tóricas negativas).
2.5. Misto- um dos meridianos é hipermetrope e o outro míope (corrige-se com lentes esferocilíndricas ou tóricas compostas).
3. Segundo a estrutura ou função visual:
3.1. Astigmatismo estrutural- uqnaod depende de problemas existentes nas estruturas anatómicas ou histológicas oculares, como por exemplo no caso do astigmatismo corneal, pode dividir-se em três tipos:
3.1.1. Astigmatismo de curvatura- produz-se devido à variação na curvatura dos meios refringentes- córnea e cristalino, e da retina.
3.1.2. Astigmatismo de índice- quando a potência varia por alteracções de índices de refracção nos meios transparentes, este astigmatismo é irregular e afecta, sobretudo, o cristalino e o humor vitreo.
3.1.3. Astigmatismo de posição- gera-se devido à obliquidade anómala entre as superfícies refringentes e os receptores; as classes mais comuns são: a luxação do cristalino, ou a deslocação da pupila, e as deformções retinianas.
3.2. Astigmatismo funcional- este tipo de astigmatismo é produzido por contracções anómalas do músculo ciliar, o que dá lugar a uma acomodação desigual do cristalino.
4. Segundo a parte/zona do olho onde o astigmatismo é produzido:
4.1. Astigmatismo corneal- a parte anterior corneal é, na maioria dos caos responsável em 3/4 do total dos tipos de astigmatismo oculares que se observaram até à altura; a superficie anterior da córnea desempenha um papel principal na refracção do olho, por ser maior a diferença entre o índice de refracção entre o ar e a córnea, do que os outros menos refringentes. A parte interna(posterior) da córnea, apresenta um astigmatismo pouco acentuado e inverso.
4.2.Astigmatismo lenticular- surge em cerca de 1/4 dos casos clínicos analisados e pode subvidir-se em 3 tipos:
4.2.1. Por luxação do cristalino- o cristalino fica ligeiramente inclinado, a pupila fica deslocada, e o astigmatismo é produzido por incidência obliqua; normalmente, o cristalino sofre uma ligeira inclinação de froma a que a sua parte inferior esteja mais atrás, cerca de 3º, do que a parte superior, o que produz ium leve astigmatismo inverso.
4.2.2. Produzido na curvatura- usualmente, é directo quando é na parte anterior, e inverso quando é na parte posterior; no entanto, como a parte posterior é mais convexa do que a anterior,no seu conjunto o cristalino apresenta astigmatismo iverso.
4.2.3. Por alterações dos indices de refracção- o caso mais comum são os astigmatismos irregulares produzidos durante as cataratas.
4.3. Astigmatismo retiniano- é o mais raro e deve-se a inclinações e deformações da retina, sobretudo, produzidas na mancha amrela.
5. Segundo a posição dos meridianos principais:
5.1. Astigmatismo direct- representa cerca de 70 % dos astigmatismos e caracteriza-se pelo facto do meriadiano vertical ser mais curvo do que o meridiano horizontal; se a compensação for feita com um cilindro negativo, devemos situá-lo com o eixo a 0º;se a compensação for feita com um cilindro positivo, o eixo é orientado a 90º.
5.2. Astigmatismo inverso- representa cerca de 15 % dos astigmatismo analisados e caracteriza-se pelo facto do seu meridiano principal horizontal ser o de maior curvatura; é comum em sujeitos hipermétropes, dando lugar a sintomas astenópicos( termo utilizado para referir quisquer sintomas anómalos relacionados com a visão) mais frequentemente do que o directo; a sua compensação é feita com um cilindro negativo com o eixo orientado a 90º, ou com um cilindri positivo com o eixo orientado a 0º.
5.3. Astigmatismo obliquo- denomina-se desta forma quando os eixos principais ocupam uma posição obliqua e não perpendicular, representa cerca de 9 % dos casos e pode subdividir-se em:
5.3.1. Obliquo puro- é o astigmatismo cujos meridianos principais estão nos 35º e 135º de posição.
5.3.2. Obliquo directo- quando o meridiano principal de máxima potência está colocado entre os 45º e 90º e 90º e 135º.
5.3.3. Obliquo inverso- quando o meridiano principal de máixma potência está colocado entre 0º e 45º e 135º e 180º.
6. Segundo os factores ou causas que o produzem:
6.1. Astigmatismo hereditário- quando existem antecedentes familiares e espressa-se por herança genética.
6.2. Congénito- quando o individuo nasce com este problema de refracção.
6.3. Adquirido- quando aparece e evolui, associado a uma causa funcional, ao longo do sesenvolvimento do individuo.
Esta dificuldade deve-se à condição refractiva a que a não esfericidade da córnea cria, na qual a imagem de um objecto pontual não é vista como um só ponto, mas como dois pontos focais, dados sob a forma de duas linhas focais, gralmente perpendiculares uma à outra.
O Astigmatismo visual traduz-se, então, na distorção da visão provocada pela curvatura desigual da cornea. Aslinhas horizontais estão focadas na retina mas as verticais não, ou vice-versa.
O Astigmatismo aparece, normalmente, associado à miopia ou à hipermetropia mas, atenção, não é gerado pela menor ou maior longitude do eixo anteroposterior do globo ocular, mas sim por alteracções nas estruturas oculares principalmente na córnea e no cristalino.
O Astigmatismo resulta, então, da obliquidade dos raios ao entrar no olho, e pode ser adquirido ou congénito.
Os casos mais frequentes de astigmatismo traduz-se por ser normal a refracção dos raios contidos no meridiano horizontal, mas, no meridiano vertical, o olho é pouco convergente, formando o foco atrás da retina- Astigmatismo hipermetrópico simples.É daqui que resulta a impossibilidade de ver simultaneamente com nítidez os objectos dispostos num plano horizontal e num plano vertical. Neste caso a correcção do astigmatismo faz-se com lentes cilindricas puras positivas ou convexas.
O Astigmatismo classifica-se segundo seis critérios distintos:
1. Segundo a regularidade das superfícies:
1.1. Astigmatismo regular- quando a refracção é constante ao longo de cada meridiano;
1.2. Astigmatismo irregular- quando a refracção varia ao longo dos diferentes pontos de cada meridiano, ou , ainda, quando os meridianos não fazem um ângulo de 90º entre si; ocorre em casos de deformações grandes da córnea e em processos cataratosos.
2. Segundo a longitude do olho:
2.1.Hipermetrópico simples- neste caso, um dos meridianos é émetrope e o outro hipermetrope.( corrige-se com lentes cilíndricas puras positivas).
2.2.Miópico simples- um dos meridianos é émtrope e o outro míope.
( corrige-se com lentes cilíndricas puras negativas).
2.3.Hipermetrópico composto- ambos os meridianos são hipermetrópicos, mas com dioptrias diferentes.
( corrige-se com lentes esferocilíndrica ou tóricas positivas).
2.4. Miópico composto- ambos os meridianos são míopes, mas com dioptrias diferentes (corrige-se com lentes esferocilíndricas ou tóricas negativas).
2.5. Misto- um dos meridianos é hipermetrope e o outro míope (corrige-se com lentes esferocilíndricas ou tóricas compostas).
3. Segundo a estrutura ou função visual:
3.1. Astigmatismo estrutural- uqnaod depende de problemas existentes nas estruturas anatómicas ou histológicas oculares, como por exemplo no caso do astigmatismo corneal, pode dividir-se em três tipos:
3.1.1. Astigmatismo de curvatura- produz-se devido à variação na curvatura dos meios refringentes- córnea e cristalino, e da retina.
3.1.2. Astigmatismo de índice- quando a potência varia por alteracções de índices de refracção nos meios transparentes, este astigmatismo é irregular e afecta, sobretudo, o cristalino e o humor vitreo.
3.1.3. Astigmatismo de posição- gera-se devido à obliquidade anómala entre as superfícies refringentes e os receptores; as classes mais comuns são: a luxação do cristalino, ou a deslocação da pupila, e as deformções retinianas.
3.2. Astigmatismo funcional- este tipo de astigmatismo é produzido por contracções anómalas do músculo ciliar, o que dá lugar a uma acomodação desigual do cristalino.
4. Segundo a parte/zona do olho onde o astigmatismo é produzido:
4.1. Astigmatismo corneal- a parte anterior corneal é, na maioria dos caos responsável em 3/4 do total dos tipos de astigmatismo oculares que se observaram até à altura; a superficie anterior da córnea desempenha um papel principal na refracção do olho, por ser maior a diferença entre o índice de refracção entre o ar e a córnea, do que os outros menos refringentes. A parte interna(posterior) da córnea, apresenta um astigmatismo pouco acentuado e inverso.
4.2.Astigmatismo lenticular- surge em cerca de 1/4 dos casos clínicos analisados e pode subvidir-se em 3 tipos:
4.2.1. Por luxação do cristalino- o cristalino fica ligeiramente inclinado, a pupila fica deslocada, e o astigmatismo é produzido por incidência obliqua; normalmente, o cristalino sofre uma ligeira inclinação de froma a que a sua parte inferior esteja mais atrás, cerca de 3º, do que a parte superior, o que produz ium leve astigmatismo inverso.
4.2.2. Produzido na curvatura- usualmente, é directo quando é na parte anterior, e inverso quando é na parte posterior; no entanto, como a parte posterior é mais convexa do que a anterior,no seu conjunto o cristalino apresenta astigmatismo iverso.
4.2.3. Por alterações dos indices de refracção- o caso mais comum são os astigmatismos irregulares produzidos durante as cataratas.
4.3. Astigmatismo retiniano- é o mais raro e deve-se a inclinações e deformações da retina, sobretudo, produzidas na mancha amrela.
5. Segundo a posição dos meridianos principais:
5.1. Astigmatismo direct- representa cerca de 70 % dos astigmatismos e caracteriza-se pelo facto do meriadiano vertical ser mais curvo do que o meridiano horizontal; se a compensação for feita com um cilindro negativo, devemos situá-lo com o eixo a 0º;se a compensação for feita com um cilindro positivo, o eixo é orientado a 90º.
5.2. Astigmatismo inverso- representa cerca de 15 % dos astigmatismo analisados e caracteriza-se pelo facto do seu meridiano principal horizontal ser o de maior curvatura; é comum em sujeitos hipermétropes, dando lugar a sintomas astenópicos( termo utilizado para referir quisquer sintomas anómalos relacionados com a visão) mais frequentemente do que o directo; a sua compensação é feita com um cilindro negativo com o eixo orientado a 90º, ou com um cilindri positivo com o eixo orientado a 0º.
5.3. Astigmatismo obliquo- denomina-se desta forma quando os eixos principais ocupam uma posição obliqua e não perpendicular, representa cerca de 9 % dos casos e pode subdividir-se em:
5.3.1. Obliquo puro- é o astigmatismo cujos meridianos principais estão nos 35º e 135º de posição.
5.3.2. Obliquo directo- quando o meridiano principal de máxima potência está colocado entre os 45º e 90º e 90º e 135º.
5.3.3. Obliquo inverso- quando o meridiano principal de máixma potência está colocado entre 0º e 45º e 135º e 180º.
6. Segundo os factores ou causas que o produzem:
6.1. Astigmatismo hereditário- quando existem antecedentes familiares e espressa-se por herança genética.
6.2. Congénito- quando o individuo nasce com este problema de refracção.
6.3. Adquirido- quando aparece e evolui, associado a uma causa funcional, ao longo do sesenvolvimento do individuo.
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